
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), a exemplo de várias outras lideranças políticas e partidos, demonstrou nesta quinta-feira (31), nas redes sociais preocupação, indignação e repúdio com a fala do deputado Eduardo Bolsonaro, em relação a ruptura democrática no Brasil.
Flávio Dino lembrou do resultado do AI-5 instituído no passado recente no país.
“O AI-5 trouxe assassinatos, torturas, prisões ilegais, cassações de mandatos, perseguições. Invoco a memória dos ministros do Supremo Evandro Lins e Silva, Hermes Lima e Victor Nunes Leal, cassados pela ditadura, para repudiar a ameaça delirante de um “novo AI-5”, disse Flávio Dino.
O rompante de autoritarismo do filho do presidente Jair Bolsonaro conseguiu despertar protesto e repudio de todos seguimentos políticos. O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), em nota que a fala de Eduardo Bolsonaro é uma afronta a Constituição e o Estado Democrático de Direitos.
“Não há espaço para que se fale em retrocesso autoritário. O fortalecimento das instituições é a prova irrefutável de que o Brasil é, hoje, uma democracia forte e que exige respeito”, afirmou o senador.
Já para o presidente da Câmara Federa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), as declarações de Eduardo Bolsonaro são repugnantes e passiveis de punição por ameaçar a ordem democrática.
“A apologia reiterada a instrumentos da ditadura é passível de punição pelas ferramentas que detêm as instituições democráticas brasileiras. Ninguém está imune a isso”, ressaltou Maia também através de nota.