Maduro diz que há um complô para derrubá-lo com apoio do Brasil

 

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Nicolás Maduro: Foto: Yamil Lage

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, avisou durante ato do Partido Socialista Unido, que em seu país a direita não fará o mesmo que fez no Brasil. Ele ainda classificou de “louco” o general Mourão, vice de Jair Bolsonaro, por declarar que o fim do governo maduro estaria próximo.

“A Venezuela não é o Brasil. Aqui não vai ter um Bolsonaro. Aqui será o povo e o chavismo por muito tempo(…). Bolsonaro aqui não teremos nunca, porque nós construímos a força popular”, declarou Maduro.

Para Maduro, há um complô orquestrado pelos Estados Unidos, para derrubá-lo e assassiná-lo, com apoio do Brasil e da Colômbia.

“Aqui o espero, com milhões de homens e mulheres e com as Forças Armadas (…). Aqui lhe espero, Mourão, venha pessoalmente”, desafiou Maduro em um inflamado discurso.

Maduro inicia no próximo dia 10 de janeiro um segundo mandato, de seis anos, após ser reeleito em votação boicotada pela oposição e denunciada por Estados Unidos, União Europeia e vários países da América Latina.

Maduro garantiu que John Bolton, assessor de Segurança Nacional dos EUA, deu instruções para “provocações militares na fronteira” entre Venezuela e Brasil em uma reunião com Bolsonaro.

Um dia após sua vitória eleitoral, em outubro, Bolsonaro descartou uma eventual intervenção militar na Venezuela, apesar das “sérias dificuldades” causadas pela “ditadura” de Maduro.

A pressão diplomática contra Maduro por parte de países vizinhos como Brasil e Colômbia aumenta diante da chegada de milhares de imigrantes venezuelanos que fogem da crise econômica em seu país.

Informações O Globo

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