AL-MA: homenagem ao bicentenário do poeta Gonçalves Dias

Assembleia Legislativa do Maranhão realizou sessão solene nesta quinta-feira, dia 10, para homenagear o bicentenário do poeta maranhense Gonçalves Dias, um dos maiores expoentes da literatura brasileira.

Durante a solenidade, o escritor, romancista, teatrólogo, historiador e jornalista Gonçalves Dias teve seu nome e seus muitos feitos literários lembrados pelos presentes.

“É muito importante perpetuarmos a memória do poeta Gonçalves Dia, esse grande orgulho nacional que muito contribuiu para o engrandecimento da nossa literatura e da nossa cultura”, disse Iracema Vale, chefe do Legislativo maranhense.

Idealizada em conjunto com a Fundação da Memória Republicana Brasileira, a sessão solene foi um dos pontos altos da programação em homenagem ao poeta maranhense, realizada durante todo o ano pelo Governo do Maranhão.

A solenidade, proposta pelo deputado Roberto Costa (MDB) e comandada pela presidente da Casa, Iracema Vale (PSB), contou com a presença de diversas autoridades representantes do Governo do Estado, Tribunal de Justiça, Academia Maranhense de Letras, entre outras instituições.

Antônio Gonçalves Dias nasceu em Caxias, no Maranhão, em 10 de agosto de 1823. Filho de um comerciante português com uma brasileira mestiça, foi educado em casa, ao mesmo tempo, em que ajudava seu pai no comércio.

Em 1840, matriculou-se no curso de Direito em Coimbra, Portugal. Período que tomou contato com as obras romântico-nacionalistas de Almeida Garret e Alexandre Herculano. Em terras portuguesas, produziu significativa parte de sua poesia e dramaturgia, incluindo o célebre poema “Canção do exílio”, escrito em 1843, inspirado pela distância de sua terra natal.

Em 1862, depois de uma expedição pelo Norte do Brasil, voltou ao Rio de Janeiro, bastante adoentado. De lá, partiu novamente para Europa em busca de tratamento para a tuberculose, permanecendo até 1864. Retornou ao Brasil a bordo do navio Ville de Boulogne, que veio a naufragar, já à vista de terra. Os passageiros conseguiram salvar-se, mas Gonçalves Dias morreu no naufrágio, em 3 de novembro de 1864.

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