
A Coluna Painel, da edição da Folha de S. Paulo, desta terça-feira (2), informa que construtoras que trabalham no Programa Minha Casa Minha Vida ameaçam demitir 50 mil trabalhadores por falta de repasses do governo Bolsonaro (PSL), desde o inicio.
A dívida com as empreiteiras seria de R$ 450 milhões. Com a promessa de que a situação seria regularizada, os empresários aguardaram até março.
Falando pelos construtores, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, fez a mensagem chegar ao governo: “não consigo mais segurar o pessoal”.
O programa representa dois terços do mercado imobiliário brasileiro. O setor da construção emprega atualmente cerca de 2 milhões de pessoas, mas já chegou a 3,4 milhões.
O governo alega que não houve aviso formal, mas reconheceu que problemas no repasse dos pagamentos.