
O governo foi alertado, em maio de 2020, de que o Brasil poderia ter falta de medicamentos usados nas UTIs em pacientes com covid-19 —doença causada pelo novo coronavírus.
Mesmo assim, decidiu investir na compra de cloroquina e hidroxicloroquina (fármacos que não têm eficácia comprovada contra a doença) e, agora, tem mais de 4 milhões de comprimidos em estoque.
As informações estão em atas de reuniões do COE (Comitê de Operações de Emergência).
O comitê é formado por especializados em emergências de saúde pública. Entre os orgãos no COE estão o Ministério da Saúde, a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o Instituto Evandro Chagas. (O Estado de S. Paulo)