Da Folha de SP
Para o juiz, Fábio Francisco Esteves, a criação de cota para candidaturas de negros no país será o próximo passo, porém a medida não representará o fim da desigualdade racial na política.
O magistrado é juiz auxiliar do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
“..se quisermos corrigir a distorção que existe no parlamento, em algum momento vamos ter que reservar um percentual de candidaturas para negros, não de vagas no Congresso..”, diz o juiz.
Nas eleições de 2018 entre 517 eleitos e reeleitos para a Câmara Federal, juntos negros e pardos são apenas 124, ou aproximadamente 25% do total. A maioria da população brasileira é formada de negros.