
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não utilizará a indenficação biométrica nas eleições 2020. A medida atende recomendação de infectologistas que prestam consultoria sanitária para o pleito.
Técnicos do Tribunal participaram da primeira reunião da consultoria sanitária, que é prestada de forma gratuita e pretende estabelecer um protocolo de segurança, que será replicado em todo país.
Os fatores considerados para excluir a biométria foram os seguintes: a identificação pela digital pode aumentar as possibilidades de infecção, já que o leitor não pode ser higienizado com frequência; e aumenta as aglomerações, uma vez que a votação com biometria é mais demorada do que a votação com assinatura no caderno de votações. Muitos eleitores têm dificuldade com a leitura das digitais, o que aumenta o risco de formar filas.
A questão deverá ser incluída nas resoluções das Eleições 2020 e levada a referendo do Plenário do TSE após o recesso do Judiciário
O grupo deve se reunir semanalmente para definir as regras e a cartilha de cuidados.
O objetivo é “proporcionar o mais alto grau de segurança possível para os eleitores, mesários e demais colaboradores da Justiça Eleitoral” por conta da pandemia da Covid-19.
Conforme a emenda constitucional, o primeiro turno será no dia 15 de novembro, e o segundo turno no dia 29 de novembro.