O jornal Folha de S.Paulo informou nesta segunda-feira, dia 12, que as Forças Armadas fariam uma “apuração paralela” em 385 urnas do país. Também na manhã de hoje, após a repercussão da reportagem, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou “qualquer acordo com as Forças Armadas ou outras entidades fiscalizadoras acesso diferenciado” a dados eleitorais.
Em nota o TSE reiterou que “não houve alteração do que foi definido no primeiro semestre, nem qualquer acordo com as Forças Armadas para permitir acesso diferenciado aos dados enviados para a totalização do pleito eleitoral pelos TREs”.
NOTA
O Tribunal Superior Eleitoral informa, em relação à apuração das eleições 2022, que não houve nenhuma alteração do que definido no primeiro semestre, nem qualquer acordo com as Forças Armadas ou entidades fiscalizadoras para permitir acesso diferenciado em tempo real aos dados enviados para a totalização do pleito eleitoral pelos TREs, cuja realização é competência constitucional da Justiça Eleitoral.
O TSE reitera informação amplamente divulgada em junho passado (https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Junho/nota-de-esclarecimento-contagem-simultanea-de-votos-ja-e-possivel) sobre a contagem de votos, a partir da somatória dos BUs, ser possível há várias eleições e que para o pleito deste ano, foi implementada a novidade de publicação dos boletins de urnas pela rede mundial de computadores, após o encerramento da votação para acesso amplo e irrestrito de todas as entidades fiscalizadoras e do público em geral.
Independentemente dessa possibilidade, como ocorre há diversas eleições, qualquer interessado poderá ir às seções eleitorais e somar livremente os BUs de uma, de dez, de trezentas ou de todas as urnas.