
A Coluna Radar do jornalista Lauro Jardim, no O Globo, nesta segunda-feira (4) provocou mais dúvidas sobre o mistério nos áudios da secretária eletrônica do Condomínio Vivendas da Barra, onde o presidente Jair Bolsonaro reside na casa 58.
A coluna informa que a polícia sabe que o áudio obtido pela família do presidente é de outro porteiro, não do que disse que Élcio Queiroz, suspeito de participar da morte de Marielle Franco, anunciou que iria para casa 58, a de Jair Bolsonaro.
O porteiro que prestou os dois depoimentos em outubro — e disse ter ouvido o o.k. do “seu Jair” quando Élcio Queiroz quis entrar no condomínio — ainda está de férias.
Semana passada o Jornal Nacional revelou que o porteiro em depoimento disse que um dos acusados de executar Marielle Franco teve acesso ao condomínio, antes do crime, autorizado por alguém na casa do presidente.
Após a divulgação e repercussão da reportagem Carlos Bolsonaro e o presidente Jair Bolsonaro informaram que ao verificarem a secretaria eletrônica, o porteiro teria dito que Élcio Queiroz foi autorizado a entrar no Vivendas da Barra pelo morador Ronie Lessa morador da Casa 65, apontado como um dos assassinos da vereadora.