Rodrigo Pacheco apoiado por Lula é reeleito no Senado

O senador Rodrigo Pacheco (PSD), foi reeleito Presidente do Senado com 49 votos nesta quarta-feira, dia 1º. O senador Rogério Marinho (PL-RN) obteve 32 votos.

O resultado é considerado mais uma vitória de Lula contra Bolsonaro. A reeleição de Rodrigo Pacheco foi apoiada pelo Palácio do Planalto, enquanto a candidatura de Rogério Marinho era declaradamente apoiada pelo bolsonarismo.

Rodrigo Pacheco além do apoio do presidente Lula contava com seis partidos: PSD (15), MDB (10), PT (9), PSB (4), PDT (3) e Rede (1).

Rogério Marinho contou ala bolsonarista do Senado em seu favor: PL (12), PP (6) e Republicanos (4).

Pacheco enfrenta bolsonaristas no Senado, após defender Democracia

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), candidato à reeleição no Senado Federal, em entrevista à Folha de SP disse que os atos antidemocráticos ocorridos nos últimos dois meses que culminou com a invasão e vandalismo no dia 8 de janeiro, na sede dos Três Poderes em Brasília, mostram que houve uma tentativa clara de ruptura democrática no Brasil.

“.. a posição firme do Senado e defesa da democracia é o grande legado que o Senda deixa para essa quadra histórica e triste do Brasil, em que houve a pretensão concreta da ruptura institucional e da implantação da ditadura (…) Foram comportamentos evitáveis para um presidente da República, a ponto de se ter o extremismo que culminou no ato de 8 de janeiro..”, destacou Rodrigo Pacheco.

Rodrigo Pacheco passou ser visto como contrário ao Bolsonarismo desde que começou se posicionar contrário aos atos antidemocráticos. Por enquanto, duas pré-candidaturas bolsonarista pretendem enfrentá-lo na disputa, Rogério Marinho (PL-RN) e Eduardo Girão (Podemos – CE).

A posse dos eleitos em outubro de 2022 e a eleição no Senado acontecerá quarta-feira, dia 1º. O início está previsto para as 15 horas. Às 16 horas, começa a reunião preparatória destinada à eleição do presidente do Senado. O mandato do presidente, que também responde pela Presidência do Congresso Nacional, é de dois anos. 

O registro de candidaturas à presidência do Senado pode ser feito até o início da reunião em que ocorre a eleição.