
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), candidato à reeleição no Senado Federal, em entrevista à Folha de SP disse que os atos antidemocráticos ocorridos nos últimos dois meses que culminou com a invasão e vandalismo no dia 8 de janeiro, na sede dos Três Poderes em Brasília, mostram que houve uma tentativa clara de ruptura democrática no Brasil.
“.. a posição firme do Senado e defesa da democracia é o grande legado que o Senda deixa para essa quadra histórica e triste do Brasil, em que houve a pretensão concreta da ruptura institucional e da implantação da ditadura (…) Foram comportamentos evitáveis para um presidente da República, a ponto de se ter o extremismo que culminou no ato de 8 de janeiro..”, destacou Rodrigo Pacheco.
Rodrigo Pacheco passou ser visto como contrário ao Bolsonarismo desde que começou se posicionar contrário aos atos antidemocráticos. Por enquanto, duas pré-candidaturas bolsonarista pretendem enfrentá-lo na disputa, Rogério Marinho (PL-RN) e Eduardo Girão (Podemos – CE).
A posse dos eleitos em outubro de 2022 e a eleição no Senado acontecerá quarta-feira, dia 1º. O início está previsto para as 15 horas. Às 16 horas, começa a reunião preparatória destinada à eleição do presidente do Senado. O mandato do presidente, que também responde pela Presidência do Congresso Nacional, é de dois anos.
O registro de candidaturas à presidência do Senado pode ser feito até o início da reunião em que ocorre a eleição.