
O governador do Maranhão, Flávio Dino, aumentou sua exposição nacional em meio a pandemia da Covid-19, ratificando sua condição de uma das principais vozes capazes de explicar a crise e complexidade da atual conjuntura política brasileira, agravada pela crise sanitária.
Em live realizada esta semana pelo Jornal Valor Econômico, Flávio Dino, mostrou-se mais uma vez lucidez e preocupação com os rumos que o Brasil está tomando e as prováveis consequências a curto, médio e longo prazo. Para ele, a situação poderia ser diferente se o presidente Bolsonaro não insistisse em ‘sabotar o país’, com seus rompantes autoritários.
“Bolsonaro é filho do ethos autoritário. Se puder, dará um golpe. Ele não se conforma com o fato de não exercer um poder absolutista. Outro dia declarou: a Constituição sou eu. Ele resiste a todo tipo de decisão do Congresso, sobretudo do Supremo. Então se ele puder, ele atravessa aquela praça ali [dos Três Poderes]. Um dos filhos disse que bastaria um cabo e um soldado para fechar o Supremo. Eles têm esse impulso autoritário. Ele pensa que exerce algum tipo de liderança bonapartista, de perfil autoritário.”, disse Flávio Dino.
Considerado um dos potenciais nomes para disputa presidencial em 2022, foi o primeiro governador a adotar no Brasil o ‘lockdown’, medida considera extrema contra o coronavírus, atraindo mais atenção da grande mídia para suas ações no estado e dando a ele oportunidade de intensificar suas bem fundamentadas críticas ao governo Bolsonaro. Leia mais aqui