Maranhão inicia distribuição de absorventes nesta sexta-feira dia 15

O governo do Maranhão, através da Secretaria de Estado da Educação, começará nesta sexta-feira, dia 15, a distribuição de absorventes para estudantes da rede pública estadual, no Centro Educa Mais Dorilene Silva Castro.

O objetivo é combater a ‘pobreza menstrual’, que afeta estudantes com baixa em todo o Brasil.

“..Por determinação do governador Flávio Dino vamos combater esse problema que coloca em risco a saúde física e mental de meninas e causa a evasão escolar. Enfrentaremos essa dificuldade com uma política pública séria, que melhorará a qualidade de vida de muitas meninas que não têm acesso a esse produto de higiene (..) Vamos combater esse problema que coloca em risco a saúde física e mental de meninas e causa a evasão escolar. Enfrentaremos essa dificuldade com uma política pública séria, que melhorará a qualidade de vida de muitas meninas que não têm acesso a esse produto de higiene”, destacou Felipe Camarão.

Cerca de 163 mil meninas da rede pública estadual, nos 217 municípios maranhenses, serão beneficiadas.

Serão distribuídos oito absorventes higiênicos por mês para cada estudante, totalizando 1,3 milhão de itens distribuídos mensalmente, por um período de 12 meses. 

Desgaste muda discurso do governo sobre distribuição de absorventes

O governo Bolsonaro mudou o discurso e sinaliza recuou em relação ao veto à distribuição de absorventes para estudantes de baixa renda e mulheres em situação de rua e vulnerabilidade.

O governo chegou a sancionar o Programa de Proteção da Saúde Menstrual, projeto da deputada federal, Marília Arraes (PT-PE), mas vetou artigos que tratavam da fonte de recursos para viabilização da aquisição e distribuição, para a deputada o governo politizou uma questão de saúde pública.

“O presidente fez disso uma disputa política, quando na verdade o que a gente quer é unir o Parlamento, unir o país em torno de uma causa que vai ser importante para todas as mulheres e meninas do Brasil”, disse Marília Arraes.

O veto do presidente Bolsonaro desgastou ainda mais o governo, no momento em que tenta recuperar e melhorar a própria imagem.

Na noite de ontem, sexta-feira, dia 8, o governo divulgou nota informando que trabalhará para viabilizar o projeto. O recuo do governo também é uma forma de evitar mais desgaste, com uma provável derrubada do veto no Congresso Nacional.

Nota do governo

Leia, na íntegra, a nota do governo Antes de mais nada, cabe salientar que o Governo reconhece o mérito da medida, tendo sancionado, inclusive, a criação do Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual.

Os pontos vetados, contudo, apresentavam problemas técnicos e jurídicos quanto à sua aplicação, podendo ser entendidos como crime de responsabilidade caso fossem sancionados pelo Presidente da República.

Entre as irregularidades, o projeto não indicava uma FONTE APROPRIADA para a criação da nova despesa, contrariando o que exigem as Leis de Responsabilidade e de Diretrizes Orçamentárias.

Apesar dos vetos, o Governo Federal irá trabalhar para viabilizar a aplicação dessa medida, respeitando as leis que envolvem o tema, para atender de forma adequada as necessidades dessa população.

É importante lembrar que o Governo tem trabalhado fortemente em prol das mulheres, tendo destinado, desde 2019, mais de R$ 180 milhões em políticas específicas na área.

O Governo também endureceu as penas para os crimes contra a mulher e sancionou diversas leis que ampliam a sua proteção.

Portanto, atribuir os vetos do Presidente a um descaso para com as mulheres não passa de uma narrativa falsa e inconsistente. O Governo seguirá empenhando-se por todos os brasileiros.

Bolsonaro veta distribuição de absorventes para mulheres e estudantes pobres

Do G1

O presidente Bolsonaro vetou a distribuição gratuita de absorvente feminino para estudantes de baixa renda de escolas públicas e mulheres em situação de rua ou de vulnerabilidade extrema.

A decisão, publicada na edição desta quinta-feira (7) do “Diário Oficial da União”, diz que o texto do projeto não estabeleceu fonte de custeio.

A proposta foi aprovada na Câmara e Senado Federal em 14 de setembro.