Sempre pronto a opinar sobre tudo e causar polêmicas na saída do Palácio de Planalto, o presidente Bolsonaro, nesta segunda-feira (10), demonstrando incomodo não quis conversa com os jornalistas que fazem plantão no Palácio.
Segundo ele, no Brasil existem muitos problemas, mas hoje não teria conversa com repórteres. A atitude do presidente foi para evitar ainda mais especulações e suspeitas sobre a morte de Adriano da Nóbrega ocorrido na madrugada de domingo (9), na Bahia.
Governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB)/Foto: Reprodução
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), também comentou neste domingo (9), a morte de Adriano da Nóbrega ocorrida na madrugada de hoje durante troca de tiros com a polícia na Bahia.
Para Flávio Dino a morte de Adriano da Nóbrega, considerado peça chave para esclarecimento da morte de Marielle Franco, torna imperativo o esclarecimento do assassinato da vereadora do Rio, também para melhor compreensão da atual conjuntura política e social no Brasil.
“A pergunta fundamental mais uma vez se impõe: quem matou Marielle? Quem mandou matar Marielle ? As respostas são fundamentais para entender a atual conjuntura brasileira, marcada por violências e agressões” destacou Dino no twitter.
Segundo o Ministério Público no Rio de Janeiro, Adriano era miliciano e ligado a Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz. Ele tava foragido desde o inicio de 2019, no inicio deste ano o ministro Sérgio Moro(Justiça e Segurança) ao divulgar uma lista com os criminosos mais procurados do país deixou de fora o nome de Adriano da Nóbrega. O ministro foi muito cobrado e criticado pela ausência do nome.