“Se tiver filho meu metido nisso, ele será investigado”, Lula sobre INSS

O presidente Lula concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira, dia 18, os avanços políticos, econômicos e sociais alcançados pelo país ao longo de quase três anos. Ele destacou que os resultados superam as projeções feitas no início da gestão.

Questionado sobre as investigações da Polícia Federal e a CPMI relacionada ao INSS, Lula foi enfático em dizer que o trabalho será realizado com ‘rigor e sem exceções’. A possibilidade de envolvimento de um dos filhos e o irmão do presidente.

“Grave! Blindagem na CPMI do INSS”, Duarte Jr. sobre decisão de Toffoli

A reação do deputado federal Duarte Jr. (PSB-MA) é por conta da decisão do ministro do STF, Dias Toffoli, ao restringir o acesso da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS aos documentos das quebras de sigilos bancário, fiscal e telefônico do banqueiro Daniel Vorcaro, um dos sócios do Banco Master.

 “…Trata-se de medida que fragiliza a transparência, compromete a busca pela verdade e gera profunda preocupação quanto ao equilíbrio entre os Poderes…”, disse Duarte Jr.

Os documentos serão retirados da CPMI e enviados para a presidência do Senado, onde deverão ficar guardados até uma decisão definitiva do STF sobre a questão.

Duarte pergunta: “você está me ameaçando?”. Araújo responde: “Tô porque”

O deputado federal Duarte J. (PSB-MA), vice-presidente da CPI do INSS, registrou um boletim de ocorrência na Polícia Legislativa contra o deputado estadual Edson Araújo (PSB-MA) por ameaça de morte.

Araújo é vice-presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), citada entre as entidades na Operação Sem Desconto da Polícia Federal, que investiga fraudes contra os aposentados, entre 2019 e 2024.

O esquema envolvia descontos não autorizados no valor dos benefícios para associações e entidades sindicais por meio de Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) com o INSS.

Segundo Duarte Jr., o deputado Edson Araújo teria enviado ameaças pelo aparelho celular de sua mãe. Na troca de mensagens, Edson Araújo teria chamado Duarte de Jr. de ‘palhaço, irresponsável e incompetente”. Ele teria dito ainda “nós vamos nos encontrar”.

“você está me ameaçando?”, perguntou Duarte Jr. E teve como resposta: “Tô porque”. Duarte Jr. então pergunta o que Araújo faria. Ele responde: “Você vai saber”.

Eliziane Gama deixa general Heleno irritado na CPMI

O general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), durante o governo de Jair Bolsonro (PL), nesta terça-feira, dia 26, durante sua participação na reunião da CPMI do 8 de janeiro, onde prestou depoimento na condição de testemunha, se irritou com a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da Comissão Parlamentar de Inquéritos.

O descontrole do general Heleno, aconteceu após questionamentos da senadora Eliziane, sobre possíveis fraudes nas eleições de 2022. Augusto Heleno que chegou a dar declarações contra o resultado e atacado o STF, se irritou quando a senadora disse que ele estava mudando de opinião.

General Augusto Heleno vai depor na CPMI do 8 de janeiro

Da Agência Senado

O general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), será ouvido na CPMI do 8 de janeiro, terça-feira, dia 26. Segundo a relatora da comissão, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), a convocação poderá contribuir para os próximos passos da CPMI.

A exemplo de outros depoentes convocados para depor na CPMI, Augusto Heleno, também entrou com um pedido de habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) para poder faltar à sessão, marcada para amanhã. A decisão caberá ao ministro Cristiano Zanin.

Vários requerimentos de convocação do general Heleno foram apresentados à presidência da CPMI. A senadora Ana Paula Lobato (PSB-MA), foi autora de um desses requerimentos.

“é imperioso e imprescindível para o desenrolar da fase instrutória e, obviamente, para futuro deslinde das investigações (…) é “necessário que o depoente esclareça, entre outras coisas, seu envolvimento direto ou indireto em fatos que possuam nexo de causalidade na tentativa de golpe ocorrida em 08 de janeiro de 2023”, disse a senador.

Os deputados Rubens Pereira Júnior (PT-MA) e Rogério Correia (PT-MG) também apresentaram um requerimento. Eles citam uma apuração pela Agência Pública, na qual “foi revelado que, entre os dias 1º de novembro e 31 de dezembro de 2022, o GSI, então chefiado pelo general Augusto Heleno, recebeu várias pessoas envolvidas com os atos, incluindo ‘um dos golpistas presos em flagrante após a invasão às sedes dos Três Poderes’”.

Os senadores Izalci Lucas (PSDB-DF), Eduardo Girão (Novo-CE) e Fabiano Contarato (PT-ES), e os deputados Rafael Brito (MDB-AL), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Duarte Jr. (PSB-MA), Duda Salabert (PDT-MG), Erika Hilton (Psol-SP) e Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) também apresentaram requerimentos para a convocação do general.

CASO DAS JOIAS: Mauro Cid decide falar e complica mais Bolsonaro

Do Brasil 24

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), vai confessar a investigadores que houve um esquema de recebimento de venda ilegal de joias dadas por governos de outros países ao Brasil – por lei, presentes devem pertencer ao Estado brasileiro, e não podem ser incorporados a patrimônio pessoal.

De acordo com informações publicadas nesta quinta-feira (17) pela revista Veja, o militar, “que se manteve em silêncio desde que foi preso, decidiu confessar”. 

Acuado diante das múltiplas evidências colhidas pela polícia, o ex-ajudante de ordens vai assumir sua participação nos crimes. No caso dos presentes, vai confirmar que participou da venda das joias nos Estados Unidos, providenciou a transferência para o Brasil do dinheiro arrecadado e o entregou a Jair Bolsonaro — em espécie, para não deixar rastros”, destacou a reportagem.

“A confissão agravará a situação do ex-presidente, que ainda não aparece como investigado no caso, apesar de a PF sugerir que ele é o beneficiário final do esquema que surrupiou joias do acervo da Presidência da República, tirou-as clandestinamente do Brasil em voos oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) e vendeu as peças valiosas nos Estados Unidos”.

Duarte Jr. volta ter embate com bolosnarista Abílio Brunini

O comportamento do deputado bolsonarista, Abílio Brunini (PL-MT), na CPMI do 8 de janeiro, atingiu o limite do suportável, inclusive entre aliados do parlamentar.

Ele foi repreendido nesta terça-feira, dia 1º, até pelo deputado, Arthur Maia (União Brasil-BA), presidente da CPMI, também bolsonarista, após ficar tentando atrapalhar parlamentares da base do governo durante a reunião da CPMI.

O deputado Duarte Jr (PSB), classificou o comportamento de Abílio Brunini, como incompatível com a de um parlamentar. Ele solicitou a saída do bolsonarista da reunião.

“…chega de brincadeira, chega de molecagem. Exijo respeito e peço que ele se retire…”, desabafou Duarte Jr.

“tá me achando bonito?”, Rubens Jr. para bolsonarista na CPMI

O deputado Rubens Jr (PT-MA), perdeu a paciência nesta terça-feira, dia 11, com o bolsonarista raiz e deputado Abílio Brunini (PL-MT), durante sessão da CPMI para que ouve o tenente-coronel, Mauro Cid, ajudante de ordem do ex-presidente Bolsonaro.

O deputado Abílio Brunini com claro objetivo de tumultuar e atrapalhar a base do governo estava gravando Rubens Jr. quando este inqueria Mauro Cide, reagiu e acusou o bolsonarista de tentar constrangê-lo.

“… tá me achando bonito deputado? É para levar pra casa, e depois ficar me admirando? Esse papel de ficar brincando não cabe aqui no Congresso nacional. Não cabe no parlamento sério. O deputado Abílio confunde brincadeira com momento de trabalho. O senhor pode ter tempo a perder, eu não tenho..”, disse Rubens Jr.

O mesmo Abílio Brunini também foi acusado por pratica de homofobia durante a sessão da CPMI contra a deputada Erika Hilton (PSOL-SP). Diante das várias manifestações contra o parlamentar bolsonarista o presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA) anunciou a investigação para confirmar ou não a acusação da transfobia contra Abílio Brunini.

O tenente-coronel Mauro Cide optou para ficar em silêncio, mas mesmo assim, os membros da CPMI estão formulando seus questionamentos.