‘Engatilhado’ posse de arma pode ser ‘disparado’ na próxima semana

 

porte-de-arma-800x445
Foto: Reprodução

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta terça-feira (8), após a reunião ministerial com Jair Bolsonaro, que o decreto presidencial que autoriza a posse de armas de fogo deve sair na próxima semana.

“O presidente Bolsonaro tem pressa porque é um compromisso dele, palavra dada é palavra cumprida”, explicou. O ministro alegou ainda que a população tem direito à legítima defesa, o que, na opinião dele, será garantido pelo armamento.

images_cms-image-000615442

Na noite de ontem, segunda-feira  (7), o presidente  se reuniu com membros da bancada da bala, da qual fazia parte, para discutirem sobre o decreto. No deverá deve conter a anistia de armas irregulares no país e a ampliação do registro de posse de três pra dez anos.O documento também deve estabelecer que o delegado de Polícia Federal não será mais o responsável por negar ou aprovar a posse, como ocorre atualmente.

“Na legislação diz que você tem que comprovar efetiva necessidade. Conversando com o Sergio Moro, estamos definindo o que é efetiva necessidade. Isso sai em janeiro, com certeza”, destacou Bolsonaro.

“Bancada da Bala” triplica: revogação do Desarmamento fica mais próximo

arma
Foto: Lúcio Bernardo Junior

A próxima legislatura na Câmara Federal deverá contar com uma “bancada da bala” triplicada e reforçada no Congresso Nacional. Formada em sua maioria por militares e polícias o grupo defende basicamente mais rigor no Código Penal e Política de Segurança. Atualmente com 36 deputados deverá contar com 102 a partir de janeiro de 2019.

O reforço da bancada se dará em razão da participação do PSL, partido do presidente eleito Jair Bolsonaro, que entrou na disputa eleitoral nanico e saiu relativamente gigante. O partido é o segundo maior no Congresso, contará com 52 deputados e 4 senadores.

Um dos principais objetivo do grupo na próxima legislatura será  levar a plenário o projeto de revogação do Estatuto do Desarmamento, esse projeto que tem apoio do presidente Bolsonaro, já está sendo utilizado como especie de moeda de troca para a eleição da Presidência da Câmara.

Informações Congresso em Foco