Eliziane Gama destaca importância feminina na CPI da Covid-19

Em entrevista ao site Congresso em Foco, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), destacou a luta e protagonismo da bancada feminina no Senado, no trabalho realizado na CPI que apura irregularidades na condução da pandemia pelo governo Bolsonaro.

O Senado Federal tem 81 membros, sendo que o número de mulheres é de apenas 13, entre elas a senadora Eliziane que está no primeiro mandato de senadora, mas é uma das parlamentares mais destacadas e respeitada na Congresso.

“No dia que a gente conseguiu ter um direito a voz, ainda que não tenhamos pedido um direito a voto, a gente viu uma clara rejeição dos colegas. Nossa luta da CPI resultou na nossa participação na comissão e na implantação de um marco da não mais ausência de mulheres em comissões”, disse Eliziane.

As senadoras Eliziane, Simone Tebet (MDB-MS), Leila Barros (Cidadania-DF), Zenaide Maia (Pros-RN), Soraya Thonick (PSL-MS) e outras integrantes da bancada atuaram em momentos decisivos, como na revelação do nome do líder de governo, Ricardo Barros (PP-PR), possível articulador do esquema da Covaxin no Ministério da Saúde.

Senadoras discutem com Senadores Bolsonaristas na CPI da Covid

Da CNN Brasil

A sessão da CPI da Covid-19 nesta quarta-feira, dia 5, foi marcada por uma discussão entre senadores por causa da participação da bancada feminina nos trabalhos da comissão – a oitiva chegou a ser suspensa por alguns minutos em razão do bate boca.

A confusão começou depois de o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), permitir que a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), como membro da bancada feminina, fizesse questionamentos a Teich antes dos demais membros titulares da comissão. 

Apesar de não haver mulheres entre os 11 membros da CPI, as senadoras que fazem parte da bancada feminina acompanham os trabalhos e, pelo regimento do Senado, podem fazer questionamentos depois dos membros titulares e suplentes da comissão – elas não tem, porém, direito a voto.

Aziz disse que fez uma concessão, em nome da mesa da CPI, após acordo na sessão da comissão na véspera, mas senadores governistas, como Ciro Nogueira (PP-PI) e Marcos Rogério (DEM-RO) questionaram a decisão.

Gleisi Hoffmann e Ana Amélia agitam Senado com forte bate-boca

 

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Senadoras Gleisi Hoffmann (PT) e Ana Amelia (PP)/ Foto: Folha Política

Não convide as senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Ana Amélia (PP-RS), para confraternização de fim de ano. Elas voltaram travar inicialmente um intenso debate que se transformou em bate-boca, nesta quarta-feira (28), no Plenário do Senado Federal.

A petista estava na tribuna defendendo o ex-presidente Lula, quando a senadora Ana Amélia, ao pedir um aparte prontamente negado, foi iniciado uma forte troca de acusações. A sessão estava sendo presidida pelo senador Cidinho Santos (PR-MT), que parecia não saber o que fazer diante da fúria das duas experientes parlamentares.

Adversárias declaradas, não é a primeira vez que protagonizam esse tipo de situação no Senado Federal. Porém, a partir de 2019, elas terão que buscar outro espaço para continuarem confrontando as diferenças pessoais e políticas.

Gleisi Hoffmann (Presidente Nacional do PT) não concorreu à reeleição ao Senado,  disputou e conquistou uma das vagas na Câmara Federal. Já Ana Amélia, concorreu como vice na chapa derrotada de Geraldo Alckmim, e ficará sem mandato. Não há oficialmente informações o que fará, mas há quem diga que ainda espera espaço no governo Bolsonaro, cujo voto e apoio declarou no segundo turno.