Abraham Weintraub (Ministro da Educação)/Foto: Reprodução
Do Blog O Antagonista
Abraham Weintraub foi abordado pela comissária de bordo pouco antes da decolagem do avião em que ele embarcou no domingo passado (16) para Brasília, informa Bela Megale em O Globo.
Ela perguntou se o ministro da Educação poderia atender ao pedido de um pai que sentava na fileira de trás e gostaria de trocar de lugar para sentar com a mulher e os filhos.
O lugar oferecido a Weintraub era uma poltrona com mais espaço para as pernas. O ministro não se convenceu, e a família viajou separada até Brasília.
Abraham Weintraub, Ministro da Educação, está sendo pode ser processado por danos morais e condenado a pagar R$ 5 milhões por danos morais/Foto: Reprodução
De acordo com o site Uol, o Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte informou nesta quinta-feira (30), que acionou o ministro da Educação, Abraham Weintraub, na Justiça por danos morais. Na ação o MPF pede que ministro pague R$ 5 milhões, caso venha ser condenado.
Os procuradores mesmo incluindo a União, alegam na ação que há responsabilidade direta do ministro da Educação de Bolsonaro. O caso será analisado pela 10ª Vara Federal de Mossoró.
Uma das declarações do ministro Weintraub, que servem de base para a ação do MPF foi a que ele afirma que “universidades que, em vez de procurar melhorar o desempenho acadêmico, estiverem fazendo balbúrdia, terão verbas reduzidas”.
“Sua Excelência classificou o ambiente acadêmico e, portanto, os respectivos estudantes e professores como pessoas afetas a algazarra, confusão, desordem ou tumulto. Perceba-se que a consequência que Sua Excelência atribuiu a eventuais atos que, a seu juízo, configurariam balbúrdia não foi responsabilizar e individualizar os autores, mas sim atingir a todas as universidades com o citado corte de gastos”, MPF no Rio Grande do Norte
Elmer Coelho Vicenzi /Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Da Revista Veja
A confusão que culminou na demissão do agora ex-presidente do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep), Elmer Vicenzi, começou quando o ministro da Educação Abraham Weintraub pediu acesso a dados sigilosos de estudantes, solicitação que foi negada pelo procurador-chefe do órgão.
Segundo um ex-funcionário da pasta, durante a ausência do procurador, Vicenzi insistiu com o vice, que também negou o pedido e acabou demitido. A situação causou um tremendo mal-estar entre os procuradores do Inep, que fizeram uma greve geral.
Para completar a “fritura” de Elmer Vicenzi no órgão, circulou pelo Ministério da Educação (MEC), na quarta-feira 15, uma carta assinada pelo ex-presidente do Inep, Marcus Vinícius Rodrigues, solicitando que o sucessor retificasse suas declarações à Comissão de Educação da Câmara dos Deputados no dia 14 de março.
Na ocasião, o ex-policial afirmou que a comissão criada para avaliar questões no Enem seria “só mais uma comissão entre muitas que participam da elaboração da prova”. Rodrigues afirma na carta que as falas deixaram dúvidas sobre “o real trabalho realizado e os resultados obtidos pela comissão”.