Operação Fake Solis: PF investiga fraude de energia solar no MA

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, dia 21, a Operação FAKE SOLIS, resultado de uma investigação detalhada visando desmantelar uma complexa rede criminosa especializada em crimes financeiros.

Esta rede se dedicava à prática de delitos como organização criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação, fraude na obtenção de financiamento, lavagem de capitais e corrupção, todos perpetrados em detrimento da Caixa Econômica Federal. Somadas, as penas podem chegar a 48 anos de reclusão.

A operação se concentrou na desarticulação de um intrincado esquema ilegal voltado à obtenção fraudulenta de contratos de energia solar junto à mencionada instituição pública. Segundo apurado, muitos dos clientes não tinham conhecimento da contratação ou apenas tiveram seus nomes utilizados para concretização da fraude na aquisição de sistemas de painéis solares. Este esquema contava com a participação de alguns gerentes.

Para interromper estas atividades criminosas, foram emitidos 14 mandados de busca e apreensão em residências e empresas envolvidas. Além disso, ação resultou na decretação da prisão preventiva de um dos envolvidos, com cooperação da INTERPOL, no arresto de bens – com bloqueio de contas, indisponibilidade de veículos e imóveis – e na suspensão das funções dos investigados, proibindo o acesso a qualquer agência da Caixa Econômica Federal pelo prazo de 60 dias, sem prejuízo de eventual prorrogação.

Esta é apenas uma fase inicial da investigação, que seguirá em curso para fortalecer os elementos de informação em relação aos demais envolvidos no esquema criminoso.

Flávio Dino requisita Bombeiros para organizar filas, a Caixa terá que reembolsar o governo

 

WhatsApp-Image-2020-04-30-at-11.22.56-1024x765
Foto: Reprodução

O governador Flávio Dino neste domingo (3), o decreto em requisita 200 bombeiros civis para atuarem na organização das filas em frente as agências da Caixa Econômica Federal. De acordo com a medida, a instituição financeira terá que ressarci os cofres do governo, uma vez que a responsabilidade é dos bancos.

D-1

EXCCC09WAAIWGUG

EXCCC0_XsAAXWdu

Governo Bolsonaro inicia privatização da Caixa Econômica Federal

 

pauloguedes-pedro-guimaraes-bolsonaro
Paulo Guedes e Pedro Guimarães, observados por Jair Bolsonaro (Foto: Presidência da República)

O ministro da Economia Paulo Guedes em nome do governo Bolsonaro está iniciando a entrega da Caixa Econômica com a contratação do banco de investimento estadunidense Morgan Stanley para dar início ao processo de privatização da Caixa a partir de seu braço de seguros, a Caixa Seguridade.

Segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães – que é genro de Léo Pinheiro, ex-executivo da OAS que mudou sua delação para incriminar Lula – será uma espécie de garoto-propaganda do processo de privatização, participando de “roadshows” mundo afora com agentes do sistema financeiro.

Especialista em privatizações, Pedro Guimarães assessorou a venda do Banespa e é sócio do banco de investimento Brasil Plural. Alçado à presidência da Caixa, o genro de Leo Pinheiro foi funcionário de Paulo Guedes no BTG Pactual.

Para privatização da Caixa, ele será assessora pelo Morgan Stanley, que foi criado pelo neto do banqueiro J.P. Morgan após a grade depressão nos EUA, em 1935, quando o governo estadunidense proibiu que bancos comerciais atuassem também na área de investimentos. (Revista Fórum)