O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), comunicou através das redes sociais que ao contrário do que informou a Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil do Maranhão, não há cidade no estado coberta por águas e que as cidades atingidas pelas chuvas têm recebido o suporte necessário.
O comunicado do governador ocorre, após repercutir nas redes sociais a informação que dezenas de cidades maranhenses também estariam em situação de calamidade, por causa das chuvas.
A Secretaria de Estado da Saúde intensificou nesta quinta-feira, dia 6, nos 217 municípios maranhenses as ações contra as síndromes gripais que vão receber 336.310 testes rápidos de antígeno para detecção de casos da Covid-19.
“O período chuvoso aumenta o número de pacientes com sintomas de gripe, que em muito se confunde com a Covid-19. Com os testes, os profissionais de saúde das Unidades Básicas podem oferecer o tratamento adequado ao paciente a partir deste diagnóstico rápido. É assim que se salva vidas”, disse Carlos Lula.
Com unidades lotadas de pacientes com síndromes respiratórias, os testes rápidos vão permitir maior celeridade ao atendimento e isolamento imediato dos casos positivos de Covid-19. Rápido e eficaz, o exame revela o resultado após 15 minutos.
Além da população em geral, os municípios também vão receber testes para serem usados exclusivamente com as comunidades quilombolas. A distribuição dos testes começa nesta quinta-feira (6). O quantitativo para cada cidade foi definido em resolução da Comissão Intergestores Bipartite (CIB).
Cenário
Atualmente, o Maranhão apresenta 80 casos da Covid-19 por dia e totaliza 371.132 casos confirmados, com 10.386 óbitos pelo vírus.
Hoje o governo do Maranhão prorrogou a calamidade no estado até 31 de março por causa da Covid-19, em todas as Secretarias e órgãos para garantir os esforços necessários para enfrentar a situação de combate e urgência na estrutura administrativa do executivo.
A medida é respaldada por parecer da Coordenadoria estadual de Proteção e Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros do Maranhão, que leva em conta o aumento de casos da covid-19 em todo o país e no Maranhão, assim como o surgimento da nova variante Ômicron.
Foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Maranhão 23 Decretos Legislativos de calamidade pública em municípios. Os projetos foram solicitados pelos prefeitos das cidades motivado pela pandemia do novo coronavírus.
Os municípios que tiveram os pedidos aprovados foram: Alto Alegre do Maranhão, Axixá, Brejo, Buritirana, Coelho Neto, Duque Bacelar, Serrano, Itaipava do Grajaú, São Francisco, Santa Filomena, Peritoró, Maracaçumé, Porto Rico, São Roberto, João Lisboa, Turilândia, Santo Amaro, Nina Rodrigues, Satubinha, Imperatriz, Raposa, Morros, São Raimundo do Doca Bezerra.
Com a aprovação dos decretos, as referidas Prefeituras poderão requisitar bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que será garantido o pagamento posterior de indenização. Fica autorizada a dispensa de licitação para a aquisição de bens e serviços destinados ao enfrentamento da calamidade pública no município.
O governador Flávio Dino editou decreto, nesta quinta-feira (19), declarando situação de calamidade no Maranhão por causa dos casos confirmados de H1N1, dos casos suspeitos do novo coronavírus (Covid-19) e das chuvas intensas em diversos municípios.
O decreto facilita a adoção de medidas de prevenção e combate às doenças e de apoio aos municípios atingidos pelas chuvas.
Entre as medidas previstas está a suspensão por 15 dias do trânsito interestadual de ônibus ou similares em todo o território estadual, a partir das 9h deste sábado (21).
“Tendo em vista ampliação de casos em outros Estados, e reforçando medidas de proteção, vamos suspender, a partir de sábado, o transporte interestadual de passageiros via ônibus e similares. Lembro que, a princípio, aeroportos estão sujeitos à decisão federal”, anunciou o governador Flávio Dino.
A medida não é válida para regiões integradas ou metropolitanas que abranjam outro estado, como é o caso da rota Timon (MA) – Teresina (PI), que muitos maranhenses realizam diariamente para exercer suas funções profissionais.
“Temos cidades fronteiriças, como Timon, em que as pessoas moram em Timon e trabalham em Teresina, e todo dia fazem esse trajeto interestadual. Então não podemos ter um fechamento absoluto de divisas, porque isso cria embaraços intransponíveis na vida das pessoas”, assegurou Flávio Dino.
Barreira sanitária
Enquanto a circulação de ônibus não é suspensa, equipes da Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde (SES) examinam passageiros que chegam de estados onde há contaminação comunitária, como Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.
A medida teve início nesta quinta-feira (19). A ideia é criar uma barreira sanitária na rodoviária da capital.
“Estamos fazendo aferição de temperatura de todos com termômetro digital, para não haver contaminação com o passageiro”, explica Edmilson Diniz, superintendente de Vigilância Sanitária da SES.
Quem apresentar sintomas recebe orientações para isolamento domiciliar ou busca por um posto de saúde, além de máscaras de proteção para evitar a disseminação do vírus.
Os passageiros aprovaram a iniciativa. “Essa medida de prevenção leva segurança para a população, principalmente em locais como a rodoviária, onde o fluxo é muito intenso”, avalia o professor Lailson Flores, de Teresina, que veio para São Luís a trabalho.
Chuvas
As chuvas se intensificaram no Maranhão neste mês de março, o que levou ao aumento do nível dos rios.
Por isso, o decreto determinou a suspensão das férias dos integrantes do Corpo de Bombeiros.
Vacinação contra H1N1
O Maranhão antecipou a vacinação contra H1N1 para crianças de seis meses até seis anos e para idosos com mais de 60 anos. O início será na segunda-feira (23), nos postos de saúde dos municípios.
A meta é vacinar, pelo menos, 90% de cada um dos grupos prioritários contra influenza.
A vacina da rede pública previne contra três tipos de vírus Influenza, sendo dois do tipo A (H1N1 e H3N2) e um do tipo B.