Procurador Geral, Danilo Castro, esclarece fala sobre o CNMP

O procurador-geral de Justiça do Maranhão, Danilo Castro, se pronunciou através de nota, nesta terça-feira, dia 28, após criticar Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), e repercutir muito nas redes sociais. A fala do procurador ocorreu ontem, segunda-feira, dia 27, durante reunião de procuradores.

“…Cabeça de juiz, dianteira de padre e traseira de burro não são confiáveis…” disse Danilo Castro, em meio a discussão.

NOTA ESCLARECIMENTO

O Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Maranhão vem a público esclarecer que desde sempre reconhece a importância republicana e a estatura constitucional da Magistratura brasileira e o valor dos Magistrados brasileiros, por isso, sempre cultivou um relacionamento interinstitucional entre o Ministério Público e a Magistratura no mais elevado nível, razão pela qual afirma serenamente que jamais pretendeu causar qualquer atrito entre as respeitadas instituições republicanas.

E para afastar qualquer espécie de mal-estar, pede escusas para o caso de involuntariamente ter passado qualquer impressão negativa, pois, na verdade, quis expressar apenas que os Juízes são independentes e imparciais e que suas decisões, naturalmente, com base nesses princípios, são imprevisíveis, como de fato devem ser.

Danilo José de Castro Ferreira

Procurador-geral de Justiça

Em nota PCdoB se posicionamento após polêmica do ‘perdão das dívidas de Igrejas’

Em nota assinada pela líder do PCdoB na Câmara Federal, Perpétua Almeida, o partido se posicionou sobre a polêmica em relação ao ‘perdão às dividas’ das Igrejas, após a forte cobrança nas redes sociais.

O projeto está à espera da sanção do presidente Jair Bolsonaro, e poderá livrar igrejas de dívidas que totalizam R$ 1 bilhão.

Leia a nota abaixo:

No dia 15/7, foi votado o PL 1581/2020, que viabiliza recursos para estados, DF e municípios de dívidas em precatórios, destinando-os para o combate à Covid-19.

O PCdoB acompanhou o voto do relator pela rejeição de todas as emendas. Uma delas, no entanto, foi destacada, a emenda nº 1, motivo de grande polêmica.

A bancada do PCdoB orientou o voto sim à emenda considerando que:

1. A Constituição Federal (Art. 150, inciso VI, alínea b) determina ser vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre templos de qualquer culto;

2. A emenda sob análise retirava dos templos de qualquer culto a caracterização de contribuinte, para evitar a tributação sobre atividades acessórias, como as atividades sociais prestadas por essas instituições;

3. O texto aprovado não trata da tributação ou de perdão de dívidas de pessoas físicas relacionadas a essas igrejas. Nem perdoa fraudes porventura existentes. Regula a imunidade já garantida pela Constituição, e alcança todas as denominações religiosas. Foi neste entendimento que foram consideradas nulas as autuações feitas em descumprimento ao texto da Constituição.

Para o PCdoB, a ação fiscal do Estado deve estar dirigida ao combate à fraude e ser direcionada prioritariamente aos grandes sonegadores, às pessoas físicas detentoras de grande patrimônio e não mirar ações sociais realizadas por instituições religiosas.

Em tempo, reafirmamos que quaisquer desvios ou abusos cometidos, inclusive por instituições e líderes religiosos, devem ser apuradas e punidas de acordo com mecanismos legais já existentes.

Lembramos ainda que foi o Partido Comunista, através do então deputado Jorge Amado, que garantiu a liberdade de culto religioso no Brasil, na Constituição de 1946, como um direito fundamental dos brasileiros.

É da essência da democracia a divergência e o debate de opiniões, mas devem ser repudiada as tentativas de confundir ou distorcer os fatos com objetivos de ganhos políticos.

Brasília, 8 de setembro de 2020
Bancada do PCdoB
Deputada Perpétua Almeida – líder da bancada

Eliziane quer saber quem pagou o vídeo de apologia ao ‘Golpe de 64’

 

ditadura
Foto: Reprodução

O vídeo divulgado no último domingo (31), exaltando o ‘Golpe de 64’, e que teria sido distribuído pelo Palácio do Planalto, ao que parece é a nova polêmica criada pelo presente Jair Bolsonaro, contra o próprio governo.

O vice-presidente Hamilton Mourão que se encontra no exercício da presidência, disse nesta segunda-feira (1º), que a decisão de fazer a celebração foi do presidente Bolsonaro.

“Foi divulgado pelo Planalto, é decisão dele (do presidente Bolsonaro)”, disse Mourão.

Ao ser informado que a comunicação do governo teria declarado que não sabia quem seria o responsável pela divulgação do vídeo, Mourão respondeu tentando desdizer o que tinha dito.

“Também não sabem?.. Então eu não nem vi esse vídeo”.

A senadora Eliziane Gama (PPS-MA), informou no twitter que está solicitando a convocação do secretário-geral da Presidência, na Comissão de Fiscalização e Controle do Senado, para esclarecer o fato que pode caracterizar um grave ato contra a democracia brasileira.

eliziane video

O PT deu entrada em várias solicitações de providências  contra o vídeo e sua divulgação, entre elas, uma sindicância para apurar e identificar os responsáveis. A medida foi adotada também junto à Procuradoria-Geral da República.