“A relação do Brasil será com quem for eleito”, diz Lula sobre os EUA

O presidente Lula (PT), falou sobre o processo eleitoral nos EUA, nesta segunda-feira, dia 22, durante entrevista a agencias internacionais de noticia. Lula lembrou da relação estratégica entre o Brasil e os EUA, e ainda, a boa relação quem tem com o presidente Joe Biden.

Lula também destacou a decisão de Biden sobre a desistência da disputa eleitoral, “somente ele poderia decidir se iria ou não ser candidato”. Em relação ao resultado das eleições nos EUA, o presidente brasileiro disse que se relacionará institucionalmente com qualquer candidato que vencer as eleições, “a relação do Brasil será com quem for eleito”.

Joe Biden desiste da reeleição nos EUA contra Donald Trump

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, 81 anos, desistiu neste domingo, dia 21, de disputr a reeleição contra o ex-presidente Donald Trump. Ele vem enfrentando uma crise dentro do seu partido o debate com Trump, no dia 27 de junho.

Biden segue como presidente dos Estados Unidos até 20 de janeiro de 2025. Esta é a primeira vez desde 1968 que um presidente em exercício deixa de disputar a reeleição. Naquele ano, o democrata Lyndon Johnson desistiu por causa da pressão relacionada à guerra do Vietnã.

Meus companheiros americanos,

Nos últimos três anos e meio, fizemos grandes progressos como Nação.

Hoje, a América tem a economia mais forte do mundo. Fizemos investimentos históricos na reconstrução da nossa nação, na redução dos custos dos medicamentos prescritos para os idosos e na expansão dos cuidados de saúde acessíveis a um número recorde de americanos. Fornecemos cuidados extremamente necessários a um milhão de veteranos expostos a substâncias tóxicas. Aprovou a primeira lei de segurança de armas em 30 anos. Nomeada a primeira mulher afro-americana para a Suprema Corte. E aprovou a legislação climática mais significativa da história do mundo. A América nunca esteve melhor posicionada para liderar do que estamos hoje.

Sei que nada disso poderia ter sido feito sem vocês, povo americano. Juntos, superámos uma pandemia que ocorre uma vez num século e a pior crise económica desde a Grande Depressão. Protegemos e preservamos a nossa democracia. E revitalizamos e fortalecemos nossas alianças em todo o mundo.

Falarei à Nação ainda esta semana com mais detalhes sobre minha decisão.

Por enquanto, deixe-me expressar minha mais profunda gratidão a todos aqueles que trabalharam tanto para me ver reeleito. Quero agradecer à vice-presidente Kamala Harris por ser uma parceira extraordinária em todo este trabalho. E deixe-me expressar o meu sincero agradecimento ao povo americano pela fé e confiança que depositou em mim.

Acredito hoje no que sempre acreditei: que não há nada que a América não possa fazer – quando fazemos isso juntos. Só temos que lembrar que somos os Estados Unidos da América.

“a certeza é que a democracia perde”, Lula sobre atentado nos EUA

O presidente Lula (PT), voltou a falar nesta segunda-feira, dia 15, sobre o atentado Donald Trump, ocorrido no final de semana nos EUA. O presidente brasileiro demonstrou preocupação com a violência na política e ameaça à democracia.

Lula cobra sobre o foco do debate após o ocorrido que, segundo ele, deveria ser a defesa da democracia, e não “quem ganha ou perde com isso”.

“Quem achar que Lulinha está cansado, pergunte à Janja”, avisa Lula

O presidente Lula (PT) mandou um recado nesta sexta-feira, dia 5, para setores da grande imprensa brasileira e a oposição ao seu governo, que tentam utilizar sua idade para impedir que seja candidato à reeleição.

Lula que terá 80 anos nas eleições de 2026, na maioria das agendas de trabalha em que participa, faz questão de lembrar as excelente condições físicas e mentais.

Como se tornou praxe a oposição ao petista copiar tudo que acontece nos EUA, o questionamento sobre a idade de Lula, surge com objetivo de desqualificá-lo para o pleito de 2026, devido à situação que vive o presidente norte-americano, Joe Biden, 81 anos, que poderá desistir da candidatura a reeleição, após o desempenho desastroso no debate com o republicano Donald Trump.

Lula assina acordo com Biden, e se reúne com Zelenski nos EUA

O presidente Lula (PT), teve mais um dia importante na viagem aos EUA, nesta quarta-feira, dia 20, se reuniu com presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, que assinaram declaração conjunta Brasil-EUA sobre Parceria Pelo Direito do Trabalho.

Em seguida, o presidente Lula se reuniu pela primeira vez com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski.

Biden anuncia hoje US$ 500 mi para o Fundo Amazônia

Do G1

O presidente dos EUA, anunciará nesta quinta-feira, dia 20, planos para aumentar o financiamento de seu país ao Fundo Amazônia, o programa de financiamento internacional do governo brasileiro que banca ações contra o desmatamento na Floresta Amazônica.

Segundo um documento da Casa Branca, Biden solicitará ainda nesta quinta ao Congresso norte-americano US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões) para o fundo, a serem usados ao longo de cinco anos.

O valor é dez vezes mais que o inicialmente planejado por Washington em fevereiro, quando os Estados Unidos anunciaram intenção em aderir ao Fundo Amazônia – do qual já fazem parte a Noruega e a Alemanha. O Reino Unido também estuda adesão ao fundo, que havia sido cancelado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e foi reativado este ano.

Encontro de Lula e Biden: Democracia, Direitos Humanos e Meio Ambiente

Do Congresso em Foco

Três pontos resumem o resultado do encontro do presidente Lula com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de acordo com o comunicado conjunto dos líderes dos dois países. Fortalecimento da democracia. Promoção do respeito aos direitos humanos. Enfrentamento da crise do clima no planeta.

“Como líderes das duas maiores democracias das Américas, o Presidente Lula e o Presidente Biden comprometeram-se a trabalhar juntos para fortalecer as instituições democráticas e saudaram a segunda Cúpula pela Democracia, a realizar-se em março de 2023 (…) Ambos os líderes notaram que continuam a rejeitar o extremismo e a violência na política, condenaram o discurso de ódio e reafirmaram sua intenção de construir resiliência da sociedade à desinformação e concordaram em trabalhar juntos nesses assuntos”, diz texto conjunto.

Além do compromisso com a democracia, foi ressaltado também o compromisso com os direitos humanos.

Lula chega nos EUA quinta-feira, dia 9, onde tem agenda com Biden

O presidente Lula (PT) chega a Washington, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira ,dia 9, onde cumprirá extensa agenda em sua primeira visita ao país após voltar à Presidência da República. Participam da comitiva presidencial os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente), Anielle Franco (Igualdade Racial), o Assessor Especial embaixador Celso Amorim, o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento Econômico e Comércio, Marcio Elias Rosa, e do senador Jaques Wagner.

Eles serão recebidos pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Casa Branca, na sexta-feira (dia 10).A viagem de Lula é em atendimento ao convite do chefe do executivo Norte-Americano. A agenda marca a retomada das relações entre os dois países no ano em que completam 200 anos.

Duas das maiores democracias do mundo, Brasil e Estados Unidos enfrentam desafios semelhantes ligados à radicalização política e ao discurso de ódio no espaço virtual.

A agenda tratará também da a reativação do compromisso brasileiro com a conservação ambiental e a busca de um maior engajamento dos países desenvolvidos no cumprimento de seus compromissos de financiamento na área climática.

Na esfera econômica, busca-se a dinamização de investimentos, em particular na transição energética e geração de energia limpa, e uma maior integração das cadeias produtivas. Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil e principal destino de nossas exportações de produtos industrializados.

Especial atenção ainda ao impulsionamento da agenda de direitos humanos, em particular em temas como: o combate a fome e à pobreza em âmbito global, os direitos dos povos indígenas e o combate ao racismo, além da integração dos dois milhões de brasileiros que vivem nos Estados Unidos, nossa maior comunidade no exterior.