Pesquisa Exame/Ideia mostra queda para 26% aprovação de Bolsonaro

Pesquisa Exame/Ideia após a crise na saúde em Manaus e a forma como o governo agiu em relação a vacinação contra a Covid-19, e divulgado nesta sexta-feira, dia 22, mostra que a aprovação do presidente Jair Bolsonaro caiu de 37% para 26%, a maior queda semanal desde o início de seu governo.

A desaprovação é maior entre as pessoas de maior renda e de maior escolaridade: entre os que ganham mais de cinco salários mínimos, 58% não aprovam a gestão do presidente. No grupo dos que têm ensino superior, 64% desaprovam o governo federal.

A aprovação segue maior no Centro-Oeste com 36%, e os evangélicos. Nas outras regiões do Brasil, esse índice varia de 22% a 27%.

Entre os evangélicos, 38% apoiam o governo Bolsonaro, ante 20% dos católicos e 23% dos que declaram seguir outra religião. Aqui mais informações

Bolsonaro coloca mandato até 2022 nas ‘mãos de Deus’: “se Deus quiser”

O presidente Bolsonaro disse a apoiadores na manhã desta quinta-feira, dia 21, disse que “se Deus quiser” seu mandato vai até 2022.

“Lamento.., se Deus quiser vou continuar meu mandato e em 22 o pessoal escolhe. Tem muita gente para escolha. Eu espero que os bons se candidatem, não deixa os mesmos vim ser candidato”, disse Bolsonaro na saída do Alvorada.

A fala de Bolsonaro ocorre em meio o aumento da pressão por impeachment, reforçado pelo colapso na saúde em Manaus e os reflexos negativos para o governo em relação a vacinação contra o Covid-19.

A declaração de Bolsonaro foi transmitido com cortes por um site bolsonarista. (Da Folha de SP)

“O Maranhão está pronto para ajudar no que for necessário”, Dino sobre Manaus

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), disse há pouco ao Radar que estado está pronto para ajudar na situação da falta de oxigênio nos hospitais de Manaus, cujo sistema de saúde está à beira do colapso.

“Impossível não se indignar e não se emocionar. O Maranhão está pronto para ajudar no que for necessário, como já informei ao governador Wilson”, afirmou.

Dino também fez um desabafo: “espero que os irresponsáveis que chamam o coronavírus de “gripezinha” e absurdos similares paguem pelo caos. Perante os tribunais, perante a história e perante Deus”.

Já no Ministério da Saúde, circula a versão de que a responsabilidade sobre o fornecimento de oxigênio é da Secretaria Estadual. A pasta seria uma mera auxiliar. (Revista Veja)