PF apura se ‘Juca’ é Flávio Dino na trama para assassinar autoridades

Da Folha de SP

A Polícia Federal investiga se o ministro do STF, Flávio Dino, também era alvo do plano de militares para assassinar autoridades e dar um golpe no Brasil, impedindo a posse de Lula (PT).

Dino seria o “Juca” citado em um documento que detalhava o plano criminoso. A PF busca agora comprovar a suspeita de que o magistrado seria o quarto alvo da criminosa operação.

O texto dava apelido a três alvos.

O primeiro deles, Jeca, já foi identificado pela PF como sendo Lula.

O segundo alvo, apelidado de “Joca”, foi identificado como Alckmin, o vice de Lula.

O terceiro, que a PF desconfia ser Flávio Dino, ganhou o apelido de “Juca”. Ele foi tratado como “iminência parda do 01 [Lula] e das lideranças do futuro governo”.

PF realiza ‘Operação Conteúdo Proibido VIII’ na cidade de Codó

A Polícia Federal cumpriu, nesta terça-feira, dia 24, mandados de busca e apreensão e quebra de dados telemáticos na residência de investigado por crimes relacionados ao armazenamento e disponibilização de imagens e vídeos contendo cenas de abuso e exploração sexual infantil. 

A Operação Conteúdo Proibido VIII foi deflagrada na cidade de Codó no interior do estado do Maranhão.

Com a utilização de avançadas ferramentas tecnológicas, além de diferentes meios de obtenção de provas, foi possível rastrear a atuação dos investigados na rede mundial de computadores. 

Os equipamentos e mídias apreendidos serão encaminhados para a realização dos exames periciais visando à coleta de provas digitais, as quais ficam armazenadas nos equipamentos eletrônicos.

Se confirmada a hipótese criminal, o investigado poderá responder, dentre outros, pelos crimes de armazenamento e disponibilização de conteúdo de abuso sexual infantil.  As investigações seguem em andamento.

Deputado Maranhãozinho atribui ‘Operação Descalabro’ a perseguição política

O deputado federal, Josemar Maranhãozinho (PL), se posicionou através de nota nesta quarta-feira, dia 9, sobre a ‘Operação Descalabro’ realizada hoje pela Polícia Federal no Maranhão. Principal alvo, o deputado atribuiu a ação da polícia à sua intenção de disputar a eleição para o governo do estado em 2022.

O deputado estranha que a operação tenha surgido justamente, pouco tempo depois de reafirmar sua candidatura ao governo em 2022 e, coincidentemente, a uma semana após ser alvo de uma série de ataques dos adversários onde alguns, inclusive, chegaram a usar as redes sociais para comemorar ação de hoje, enquanto outros usaram seus assessores para anunciar em blogs, antecipadamente, que ele seria alvo da PF“, diz trecho da Nota do deputado.

De acordo com a Polícia Federal, o deputado Maranhãozinho destinou cerca de R$ 15 milhões através de emendas parlamentares, para os municípios maranhenses que são seus redutos eleitorais. Após receberem os recursos, foram firmados contratos fictícios com empresas “de fachada” em nome de terceiros, mas que seriam pertencentes ao deputado, em nome de terceiros, desviando, assim, o dinheiro público. As empresas sacavam em espécie e o dinheiro era entregue ao parlamentar, no seu escritório parlamentar em São Luís.

NOTA

Acerca de matérias jornalísticas publicadas na imprensa maranhense, tratando de operação deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (09), cujo alvo foi o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL), em respeito à sociedade maranhense, a assessoria de comunicação do parlamentar faz este comunicado com base nos esclarecimentos abaixo narrados, para que se restabeleça a verdade dos fatos, equivocadamente divulgados em blogs, portais e emissoras de rádio e tv:

1 – O deputado federal Josimar Maranhãozinho foi tomado de surpresa em relação à operação realizada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (09). O parlamentar está tranquilo e se coloca inteiramente à disposição da Justiça para elucidar qualquer fato que seja necessário;

2 – Como não tem nada a temer, Maranhãozinho reafirma, como sempre, seu total apoio à apuração dos fatos, desde que respeitados o devido processo legal e o amplo direito de defesa;

3 – Lembra ainda que, como deputado federal destinou mais de R$ 15 milhões aos municípios maranhenses, mas os recursos foram distribuídos e aplicados de forma legal prova disso, por exemplo, que o relator do inquérito na Justiça Federal não teria encontrado nenhum indício que pudesse autorizar prisão de algum dos investigados;

4 – O deputado estranha que a operação tenha surgido justamente, pouco tempo depois de reafirmar sua candidatura ao governo em 2022 e, coincidentemente, a uma semana após ser alvo de uma série de ataques dos adversários onde alguns, inclusive, chegaram a usar as redes sociais para comemorar ação de hoje, enquanto outros usaram seus assessores para anunciar em blogs, antecipadamente, que ele seria alvo da PF;

5 – Sobre o dinheiro encontrado em sua casa e escritório, esclarece que não existe nenhuma irregularidade já que o montante sequer ultrapassa o teto, informado à Receita, por meio da Declaração do Imposto 2020. Além disso, cabe informar ainda que o montante em especie que foi encontrado em seu poder são oriundos de sua atividade pecuária e empresarial, fatos que serão comprovados posteriormente;

6 – Por fim, para comprovar a veracidade dos fatos, anexamos cópias dos IR 2020 e do relatório de convênios assinados com recursos de emendas. Reitera que a sociedade maranhense pode continuar confiando na sua conduta, na certeza de que uma apuração isenta e justa resultará no pleno esclarecimento das denúncias. Além disso, o deputado reafirma que não irão lhe intimidar quanto ao seu desejo de concorrer na disputa majoritária de daqui a dois anos.