O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), defendeu na manhã desta segunda-feira, dia 14, mudança urgente na política de preços do gás de cozinha do governo federal.
A partir de hoje o preço do produto essencial nos lares dos brasileiros está 5,9% mais altos nas distribuidoras.
É um absurdo que haja novo aumento federal no gás de cozinha. Essa política federal tem que mudar urgentemente. Estamos falando de um produto essencial para a sobrevivência das famílias.
No Maranhão, o governo criou o Programa Vale Gás, que está contemplando milhares de famílias pobres que tiveram suas vidas impactadas ainda mais com a pandemia da Covid-19, mas que já vinham sofrendo com os constantes aumentos no preço do produto necessário para a sobrevivência das pessoas.
O gás de cozinha está 5% mais caro a partir desta terça-feira (22) nas distribuidoras. O reajuste terá impacto no consumidor final no preço do botijão de 13kg.
A previsão é que o reajuste represente um aumento de 3% para os consumidores residencias e comercias, ma pode ser bem maior, isto porque, os custos aumentam com mão de obra, logística, impostos e margem de lucro.
A informação foi dada pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) e confirmado pela Petrobras.
“O Sindigás informa que suas empresas associadas foram comunicadas pela Petrobras, na tarde de hoje [21], sobre o aumento no preço do GLP residencial (embalagens de até 13kg) e empresarial (destinado a embalagens acima de 13 kg). O aumento passa a valer a partir de amanhã, dia 22 de outubro, nas unidades da petroleira. De acordo com as informações recebidas da Petrobras, o aumento do GLP residencial oscilará entre 4,8% e 5,3%, e o aumento do GLP empresarial entre 2,9% e 3,2%, dependendo do polo de suprimento”, informa a nota do SINDIGÁS.