A Petrobras anunciou nesta quinta-feira, dia 10, mais reajustes nos preços de gasolina e diesel.
A partir desta sexta-feira (11), o preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro, um aumento de 18,8%. Para o diesel, o preço médio passará de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro, uma alta de 24,9%.
Para o GLP, o preço médio de venda do GLP da Petrobras, para as distribuidoras foi reajustado em 16,1%, e passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg.
O governador Flávio Dino (PSB), em entrevista terça-feira, dia 1º, ao programa Sua Excelência transmitido pelo Site 247, falou sobre vários temas relacionados à política.
Considerado uma das vozes mais atentas aos acontecimentos e rumos da política nacional e internacional, o governador criticou a postura do governo Bolsonaro em relação a guerra da Rússia e Ucrânia; eleições presidências; formação de federações; e sua candidatura ao Senado e ao governo do vice-governador Carlos Brandão.
“.. a guerra é uma crise elevada a enésima potência, por isso mesmo, os líderes precisam cumprir seus papéis (..) A primeira observação é que mais uma vez se evidenciou o quanto o líder brasileiro é inadequado para a função. Ele não cumpre papel nenhum, tarefa alguma. É atrapalhado, vez uma viagem fora de hora, não se compreendeu até agora qual foi ganho brasileiro..”, ressaltou Flávio Dino.
Sobre as eleições no Maranhão, o governador Flávio Dino, considerou uma eleição exitosa do ex-presidente Lula, a existência de candidaturas ao senado além da sua, e também, diálogo até as convenções com objetivo de unir candidaturas do grupo.
“..estamos dialogando, eu próprio, sou sempre um militante do otimismo, da fé de que a gente vai conseguir de algum modo, um entendimento. Porém mais adiante, temos até as convenções para isso”, Dino sobre as eleições no Maranhão.
O governo brasileiro através do Itamaraty informou na tarde desta quinta-feira, dia 24, como devem proceder em relação da guerra entre Rússia e Ucrânia.
De acordo com as informações, neste momento não há nenhuma possibilidade de evacuação.
Estima-se que na Ucrânia haja cerca de 500 brasileiros. Cerca de 160 pessoas já se inscreveram no cadastro da embaixada. Várias embaixadas já estão recebendo demandas.
🚨URGENTE: Jogadores brasileiros na Ucrânia pedem socorro ao Brasil e orações dos torcedores pic.twitter.com/HmNtRj7hFN
Mais vídeos foram publicados pelos jogadores brasileiros que atuam na Ucrânia, a situação é perigosa e os jogadores e suas famílias pedem ajuda. pic.twitter.com/JFS2RC7GlO
Parceia da Lava Jato de Sérgio Moro que propiciou uma campanha sistemática contra a esquerda, principalmente o PT e Lula, e que influenciou diretamente no resultado das eleições em 2018, o Grupo Globo, em editorial nesta terça-feira (5), critica duramente Jair Bolsonaro por decretar guerra à família Marinho após a reportagem que o liga à morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Sobre a imprensa que o presidente Jair Bolsonaro defende e quer, segundo o editorial, é aquela que “apenas o bajule e que não busque noticiar os fatos como eles são, mas como ele gostaria que fossem”.
Ainda no editorial o Sistema Globo acusa Jair Bolsonaro como presidente de não possuir valores democráticos básicos.
“Chamá-los de patifes, canalhas e porcos não diz nada deles, mas muito dos valores de quem profere insultos tão indignos. É preciso repudiar tal atitude do presidente da forma mais veemente possível e denunciá-la como a de um homem que, hoje não se tem mais ilusões, não comunga dos valores democráticos mais básicos”, afirma o editorial.
General Hamilton Mourão (Vice-Presidente do Brasil) sobre fechamento da fronteira e pretensões de Trump em atacar a Venezuela/Foto: Reprodução
247 – Na contramão do discurso beligerante do governo Trump e de seu próprio governo, o vice-presidente Hamilton Mourão diz que o fechamento da fronteira pelo governo venezuelano é uma atitude que não representa qualquer agressão: “O fechamento da fronteira para nós não significa um ato de agressão. A Venezuela tem liberdade para fazer o que quiser”. Mourão defende em que “a questão da Venezuela tem que ser resolvida pelos venezuelanos”, em oposição aberta ao bolsonarismo sob o comando de Trump, que pretendem intervir no país vizinho.
As afirmações foram feitas numa entrevista à agência France Press (AFP), nesta quinta-feira (21). O vice-presidente brasileiro adotou um discurso moderado e conciliador: “Vejo essa reação [o fechamento da fronteira] simplesmente para impedir que ocorra esse processo de ajuda humanitária”. Para ele, a retórica agressiva dos americanos terá muita dificuldade de se transformar numa ação militar: “A ameaça está mais no campo da retórica do que na ação. Seria muito prematuro e fora de propósito os EUA realizarem uma intervenção militar dentro da Venezuela”.
As declarações de Mourão devem criar ainda mais arestas entre ele e o bolsonarismo, pois o governo está agindo freneticamente nos últimos dias em busca de uma confrontação com o governo Nicolás Maduro. Na entrevista ele descartou a possibilidade de Eduardo Bolsonaro ter alguma relevância na política externa brasileira: “O deputado federal Eduardo Bolsonaro foi aos Estados Unidos em um primeiro momento e estabeleceu alguns canais de comunicação. Mas obviamente esses canais informais, vamos dizer assim, acabaram sendo substituídos pelos canais normais da diplomacia”.
E, de maneira taxativa, ele descartou qualquer influência futura dos filhos de Bolsonaro no governo daqui para frente: “Agora vai chegar o momento em que cada um vai entender o tamanho da cadeira dele. A cadeira de deputado federal é uma, a cadeira de senador é outra e a cadeira de vereador é outra”.
Se Mourão tem uma mensagem de paz para a América Latina e a Venezuela, sua entrevista pode ser lida como mais uma declaração de guerra pelo clã Bolsonaro.