O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), crítico contumaz do governo Bolsonaro, principalmente em relação à pandemia da Covid-19, disse nas redes sociais neste sábado, dia 26, que a CPI já tem elementos para provar o ‘atraso intencional na compra de vacinas’.
Após serem ouvidos na CPI da pandemia da Covid-19, ontem sexta-feira, dia 25, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão Ricardo Miranda (funcionário do Ministério da Saúde), aumentaram as suspeitas de corrupção praticadas pelo governo federal.
Durante seu depoimento o deputado Luis Miranda, foi desafiado a declinar o nome do deputado citado pelo presidente Bolsonaro que estaria por trás da compra da vacina Covaxin, em resposta à senadora Simone Tebet (MDB-MS), ele indicou o deputado Ricardo Barros (PP-PR), lider do governo na Câmara Federal, autor de emenda para a compra da vacina sem autorização da Anvisa.
“.. Não é que eu não esteja querendo colaborar. A CPI vai chegar [ao nome] e o Brasil vai perceber que estamos vivendo uma hipocrisia — declarou Luis Miranda, emocionado, para pouco depois confirmar o nome de Ricardo Barros..”, desabafou Luis Miranda.
O deputado Ricardo Barros usou as redes sociais para negar envolvimento no negocio da compra da vacina Indiana. Segundo os depoentes, era o líder do governo na Câmara por trás da pressão para obtenção da vacina com valor superfaturado, no valor de R$ 1,6 bilhão por 20 milhões de doses.