A polícia em Brasíla prendeu no inicio da noite deste domingo (14), o bolsonarista Renan Silva Sena acusado de participação na simulação do bombardeio do STF, no sábado. Ele ficou conhecido no epsódio de onde enfermeiros foram agredidos durante um protesto na esplanada dos ministérios.
Segundo o Correio Brasiliense a sede da Polícia Civil do Distrito Federal, para onde ele foi leva sofreu uma tentativa de invasão por parte de 25 bolsonaristas.
URGENTE! A polícia prendeu um dos homens que soltou fogos de artifício contra o STF. Adivinhem só… É o mesmo cara que agrediu profissionais de saúde que protestavam por melhores condições de trabalho. Esses são os seguidores de @jairbolsonaro, desprezam a vida e a democracia.
O segundo sargento Manoel Silva Rodrigues preso na Espanha/ Foto: Reprodução
O Globo – O segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues é o militar que foi preso na manhã de terça-feira pela polícia espanhola, no aeroporto de Sevilha, suspeito de tráfico de drogas. Ele era tripulante do voo que transportava a equipe avançada de transporte que dava apoio à comitiva do presidente Jair Bolsonaro.
Ele foi flagrado com 39 quilos de cocaína divididos em 37 pacotes em sua mala, disse à AFP uma porta-voz da força policial sevilhana. Ele deixou deixou o país ontem.
O salário dele bruto é de R$ 7.298,10 e está lotado no Comando da Aeronáutica. Em março, ele fez uma viagem como comissário do escalão avançado da presidência da República.
No dia 29 de março, ele saiu com a equipe de Brasília rumo a São Paulo e fez ainda fez uma escala em Vitória, no Espírito Santo, antes de retornar a Brasília. O sargento também viajou com Bolsonaro em fevereiro quando o presidente esteve na capital paulista para exames. A viagem ocorreu em 27 de fevereiro.
Integrante do Grupo de Transporte Especial (GTE), baseado em Brasília, ele esteve em outras viagens internacionais com integrantes do governo.
Battisti desembarca em Roma Foto: ALBERTO PIZZOLI / AFP
O avião com o italiano Cesar Battisti , de 64 anos, pousou no Aeroporto de Ciampino, em Roma, por volta das 8h40m (horário de Brasília) desta segunda-feira. Ao desembarcar, ele foi recebido pelos agentes do GOM, o grupo operativo móvel da polícia penitenciária da Itália , que o levarão para a prisão de Rebibbia, na capital italiana. Battisti não foi algemado.
Várias autoridades do governo da Itália estavam presentes no momento da aterrissagem do avião, entre eles os ministros Alfonso Bonafede, da Justiça, e Matteo Salvini, do Interior. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Administração Prisional da Itália.
Sérgio Moro (Ministro da Justiça)/Foto: Reprodução
Do Blog do Reinaldo Azevedo
Para não variar o padrão destas duas primeiras semanas, o governo Bolsonaro conseguiu deixar as digitais da inabilidade e da inexperiência até mesmo em um episódio que não lhe dizia respeito. A Polícia Federal, subordinada a Sérgio Moro, ministro da Justiça e da Segurança Pública, chegou a despachar um avião para Santa Cruz de La Sierra. Para quê? Pra nada. Gasto inútil de combustível e de recursos humanos. Era só parte da disputa pelos despojos de Cesare Battisti.
Não deu certo. Restou ao governo, por intermédio do Itamaraty e do Ministério da Justiça, emitir uma nota de satisfação pelo ocorrido. O mesmo fez Bolsonaro por meio das redes sociais. O presidente brasileiro não vai conseguir ser fotografado com o peixe na boca, como pretendiam os mistificadores nas redes sociais.
Aliás, quem tomou a presa de Jair Bolsonaro, prometida quando ainda candidato, foi Michel Temer ao decretar a extradição de Battisti depois que o ministro Luiz Fux, do Supremo, cassou uma liminar que ele próprio havia concedido, em 2017, e determinou, no dia 13 de dezembro do ano passado, a prisão do terrorista italiano. O mais curioso: quando Fux concedeu a medida cautelar, decidiu que a palavra final sobre o habeas corpus que impedia a extradição seria do pleno do Supremo — vale dizer: do conjunto dos ministros.
Uma das especialidades de Fux, no entanto, é mudar as decisões de… Fux. De maneira monocrática, sem submeter a questão a seus pares, cassou a própria liminar, mandou prender Battisti e anunciou que o italiano ficaria à disposição de Temer para eventual extradição. O então presidente assinou o decreto no dia seguinte, 14 de dezembro. Battisti já havia dado no pé.