Pesquisa mostra Flávio Dino na terceira posição com 13% para presidente

 

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Foto: Reprodução

Levantamento realizado pela consultoria Atlas Político entre os dias 7 e 9 de fevereiro e divulgado nesta quarta-feira (12)  pelo El País aponta que, até o momento, os principais rivais de Bolsonaro são o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-juiz Sergio Moro.

Sem Lula e Sérgio Moro na disputa, o presidente aparece com 41% das intenções de voto, seguido pelo apresentador Luciano Huck (sem partido), com 14% dos votos. Na terceira posição está o governador do Maranhão, Flavio Dino (PCdoB), com 13%, o governador de São Paulo João Doria (PSDB), tem 2,5%.

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Imagem negativa de Moro e Bolsonaro crescem e governo muda postura

 

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Ministro da Justiça Sérgio Moro e o presidente Jair Bolsonaro apresentam crescimento negativo de popularidade aponta pesquisa/Foto: Reprodução

A mudança de postura do governo Bolsonaro e aliados não é por acaso. Isso ficou mais claro após a queda do entendimento da prisão após condenação em 2ª instancia e consequentemente a liberdade de Lula.

O presidente Jair Bolsonaro percebendo a mudança do ambiente político escalou seu ministro da Justiça Sérgio Moro, o mais popular até que o próprio presidente, para atuar mais ativamente em defesa do governo no embate político com os principais adversários.

É interesse do presidente Bolsonaro formar dobradinha com o ministro Sérgio Moro como vice na sua chapa em 2022. O comportamento politico recente do ex-juiz da Lava Jato de certa forma confirma a estratégia do governo. Sérgio Moro continua o mais popular membro do governo, mas assim como Bolsonaro começa apresentar crescimento negativo da popularidade, como mostra pesquisa publicada nesta terça-feira (12) no El País.

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A Pesquisa Atlas destaca que é a primeira vez que a aprovação pessoal do ministro da Justiça se encontra abaixo dos 50%. Moro já havia perdido 10 pontos de apoio — de 60% para 50,4% — logo após a série de reportagens sobre a Lava Jato do site The Intercept Brasil.

A avaliação negativa (45,6%) está perto de ultrapassar a positiva (48,4%).

(Com informações DCM/247)

Lula confirma Flávio Dino entre fortes lideranças do Campo Progressista no Brasil

 

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Flávio Dino, governador do Maranhão, e o ex-presidente Lula/Foto: Reprodução

A primeira entrevista de Lula desde que foi preso em Curitiba continua repercutindo não só no Brasil. Foram quase duas horas respondendo perguntas da Folha de SP e o El Pais. Lula mostrou que não está isolado do mundo e indiferente à atual conjuntura política, social e econômica do Brasil.

Entre as várias questões abordadas, uma chamou atenção pelas possibilidades do Campo progressista, apresentadas pelo ex-presidente para futuras batalhas eleitorais no país. Entre os nomes citados por Lula está o governador do Maranhão Flávio Dino.

“.. acredito que a esquerda brasileira está acumulando um conjunto de pessoas muito importantes.., apesar de alguns não gostarem do PT é um partido muito forte,.. Você tem o Ciro Gomes, uma pessoa importante no Brasil. Tem o Flávio Dino,.. Tem uma novidade política que não teve bom desempenho eleitoral, mas é um menino que vai crescer muito, o companheiro [Guilherme] Boulos”, destacou Lula.

Lula não aliviou nem FHC na entrevista à Folha de S. Paulo e o El País

 

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Ex-presidentes Fernando Henrique e Lula/Foto: Reprodução

Revista Forum – O ex-presidente Lula criticou o comportamento recente de FHC (PSDB), durante entrevista concedida aos jornalistas Florestan Fernandes Júnior, do El País, e Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, nesta sexta-feira (26). A Folha divulgou neste sábado (27), a entrevista completa.

“O Fernando Henrique Cardoso não tem jogado um papel que o nome dele deveria merecer. Ele fala muito sobre quase tudo desnecessariamente. Eu, sinceramente, acho que ele poderia ter um papel de grandeza para quem já foi presidente da República, para quem já foi chamado de príncipe da sociologia. Ele poderia ter um papel mais respeitoso com ele mesmo, não comigo”, declarou Lula.

“O problema do Fernando Henrique Cardoso é que ele nunca aceitou o meu sucesso. Ele me adorava no fracasso. Quando eu fui eleito, ele falou: bom, o Lulinha só vai durar quatro anos e aí eu vou voltar com pompa e tudo”, afirmou.