Os franceses reelegeram neste domingo, dia 24, Macron com 58% dos votos, a candidata da extrema direita Le Pen foi votada por 42% dos eleitores.
No Brasil o resultado está sendo comemorado pelo campo progressista e democrático, enquanto que para a extrema direta e o Bolsonarismo a derrota de Le Penn sinaliza para aumento da possibilidade de derrota em outubro.
Apesar de todos os esforços até o momento do governo, o ex-presidente Lula (PT) continua liderando todas as pesquisas e ameaça fortemente a reeleição de Bolsonaro (PL).
Flávio Dino, governador do Maranhão/Foto: Reprodução
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que recentemente também foi alvo de ataques do presidente Bolsonaro destacou nesta terça-feira (30), nas redes sociais, a importância das reações da Direita em relação as declarações e medidas fascistas adotadas pelo presidente.
“É importante que lideranças de direita estejam acordando para o perigo que o Brasil corre entregue à extrema-direita e ao fascismo. Todos que queiram agora resistir às perseguições e ao ódio são bem vindos na defesa da Constituição e da democracia”, disse Dino.
Essa mudança de postura da direita, a qual Flávio Dino se refere, passou ocorrer mais claramente após as polêmicas com governadores do Nordeste, indicação do filho de Bolsonaro à Embaixada nos EUA e mais recentemente a questão envolvendo o desaparecimento de Fernando Santa Cruz durante a Ditadura Militar, pai do presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Felipe Santa Cruz, que irá acionar Bolsonaro no STF.
O indicativo de mudança da posição da direita pode ter motivado o adiamento da reunião de líderes da oposição na Câmara Federal para o próximo dia 6 de agosto, era para ocorrer hoje. Eles pretendem definir medidas conjuntas contra Bolsonaro, segundo eles, por causa do perigo que as medidas e declarações de Bolsonaro representam para ordem democrática.
Os líderes dos partidos de oposição como PSB, PCdoB, Rede, PSOL e PDT pretendem chegar até o pedido de impeachment de Bolsonaro.
governador Flávio Dino e o presidente jair Bolsonaro/Foto: Reprodução
Blog Marrapá – O crescimento do nome de Flávio Dino como provável candidato à Presidência do Brasil em 2022 tem causado desconforto no seio do bolsonarismo. O governador do Maranhão é um dos membros da esquerda que mais tem se destacado nacionalmente por suas posições políticas e pelo bom governo que faz à frente do estado.
O incômodo está tão grande que a cúpula bolsonarista resolveu enviar ao Maranhão representantes do alto escalão para criticar Flávio Dino. Primeiro foi Léo Índio, primo de Carluxo, que veio ao estado com o único objetivo de tentar frear a ascensão do governador.
Agora, a deputada Joice Hasselmann, líder do governo Bolsonaro no Congresso, ratifica que o objetivo da extrema-direita é minar o que é hoje a maior ameaça para as próximas eleições. Nas redes sociais, ela – que cobrou R$ 100 por pessoa para palestrar sobre a Reforma da Previdência – atacou veementemente Flávio Dino.
Além dos bolsonaristas à nível nacional, o governador do Maranhão também é alvo diário de representantes do presidente no estado. Coronel Monteiro, que possui cargo no governo federal, e Maura Jorge, candidata do PSL derrotada em 2018, vivem somente para atacar o governo do Estado.
Todas essas evidências mostram que Flávio Dino está incomodando o Palácio do Planalto.