Divulgada nesta segunda-feira, dia 22, mais uma pesquisa FSB/BTG Pactual, para presidência da república. Entre os destaques está o índice de rejeição dos candidatos , com Bolsonaro (PL) ainda na liderança acompanhado por Ciro Gomes (PDT)
Pesquisa estimulada:
Lula (PT): 45%
Jair Bolsonaro (PL) 36%
Ciro Gomes (PDT) 6%
Simone Tebet (MDB) 3%
Vera Lucia (PSTU) 1%
Pablo Marçal (Pros) 1%
Luiz Felipe D’Avila (Novo) 0%
Soraya Thronicke (União Brasil) 0%
José Maria Eymael (DC) 0%
Sofia Manzano (PCB) 0%
Leonardo Péricles (UP)
0% Roberto Jefferson (PTB) 0%
Nenhum: 4%
Branco/nulo: 2%
Não sabe/não respondeu: 3%.
Foram ouvidas 2 mil eleitores por telefone entre 19 e 21 de agosto. A confiança é de 95%. A pesquisa custou R$ 128.957,83 e foi registrada no TSE com o número BR-00244/2022.
Segundo a pesquisa DataFolha, o presidente Bolsonaro, que ocupa a segunda colocação na corrida eleitoral para presidência da república, mantém a liderança em rejeição com 55%.
Esse percentual aumenta também as chances da vitória de Lula num eventual 2º turno, e torna quase impossível a reeleição do presidente.
A 12ª rodada da Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, dia 8, mostra Lula com 47% das intenções de votos contra 29% de Bolsonaro, diferença de 18 pontos, o que garantiria vitória do petista no 1º turno.
De acordo com Felipe Nunes, diretor da Quaest, os números são muito ruins para Jair Bolsonaro, mas dois aspectos se destacam: o índice de rejeição do presidente e do governo, e a situação econômica.
“..Há algumas formas de explicar o favoritismo de Lula. A primeira é a rejeição dos candidatos: na disputa entre os menos piores, Lula tem a menor taxa de rejeição entre os candidatos competitivos 40%, Bolsonaro tem a maior 60% (..) A péssima percepção do eleitor sobre a situação econômica atual também ajuda a entender porque Lula está na frente: para 44% dos brasileiros, a economia é o principal problema enfrentado pelo país atualmente..”, destaca Felipe Nunes.
A pesquisa perguntou sobre a percepção do eleitor em relação a vida durante os governos. Nesse quesito Bolsonaro tem outro problema, porque enfrenta o candidato cujo governo é considerado por 62% dos eleitores como o melhor da história. Até eleitores adversários reconhecem isso.
Genial/Quaest ouviu 2000 entre 2 e 5 de maio de modo presencial domiciliares em 120 municípios. A margem de erro é de 2 pontos e 95% de confiabilidade. Está registrada no TSE com número BR-03552/2022.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 23% da preferência entre as mulheres e 34% entre os homens. É o que aponta a pesquisa FSB/BTG Pactual, divulgada nesta segunda (21), que também mostra a aprovação de seu governo ser nove pontos menor entre as mulheres (25%) do que junto aos homens (34%).
Enquanto isso, Lula conta com 44% do voto das mulheres e 41%, dos homens. O que lhe garante boa vantagem, pois elas representam 52% do eleitorado.
Além de Lula, apenas André Janones (Avante) tem uma diferença de voto entre mulheres (4%) e homens (1%) acima da margem de erro de 2%.
Considerando o voto em mulheres e homens, respectivamente, Ciro Gomes (PDT) tem 8% e 9%; Sergio Moro (Podemos), 9% e 7%; João Doria (PSDB), 3% e 1%; Eduardo Leite (PSDB), 1% e 2%; e Simone Tebet (MDB), 1% e 1%.
A rejeição de Jair Bolsonaro é a maior já registrada, nas últimas oito eleições para Presidente da República, desde a redemocratização.
Em 2018 sua rejeição de 44% já era considerada muito alta, mas mesmo assim conseguiu ser eleito. O seu opositor no 2° das eleições, Fernando Haddad (PT) tinha 41%.
Pesquisa PoderData realizada nesta semana mostra que a reprovação do governo do Bolsonaro voltou subir e igualou o recorde de 59%, uma alta de 5 ponto em relação a duas semanas.
É o maior nível desde junho de 2020, quando essa pergunta passou a ser feita a cada 15 dias.
Outro fenômeno notado na pesquisa é a redução dos eleitores “indiferentes”, os que respondem não ter opinião.
Há 5 dias, 10% diziam não saber se aprovavam ou desaprovavam o governo Bolsonaro. Agora, são 6%.
Reprovação de Jair Bolsonaro sobe de 33% para 38%/Foto: Reprodução
Pesquisa publicada nesta segunda-feira pelo jornal “Folha de S. Paulo” aponta que a reprovação do presidente Jair Bolsonaro (PSL) aumentou de 33% para 38% em pouco menos de dois meses.
O percentual que avalia o seu governo como ruim ou péssimo ultrapassa o número de entrevistados que o considera ótimo ou bom.
A pesquisa aponta ainda que a aprovação de Bolsonaro também caiu de 33%, em julho para 29%, agora. Já a avaliação do governo como regular ficou estável, passando de 31% para 30%.
Bolsonaro segue sendo o presidente eleito mais mal avaliado em um primeiro mandato, comparando os governos de Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
Ele teve queda acentuada entre os mais ricos, com renda mensal acima de 10 salários mínimos, caindo de 52% em julho para 37% agora nesta enquete. Entre os mais pobres, que ganham até dois salários mínimos, esse índice é de 22%,
As piores avaliações de Bolsonaro também ficam entre os mais jovens (16 a 24 anos), 24%, e dos com menor escolaridade (só ensino fundamental, 26%).
Entre as regiões sua reprovação aumentou de 41% para 52% no Nordeste. Na região Sul, considerada bolsonarista, a avaliação negativa de seu governo aumentou de 25% para 31%.
As mulheres são as que mais rejeitam o presidente: 43% das entrevistadas o avaliam como ruim ou péssimo, ante 34% dos homens.
O índice dos que acham o comportamento de Bolsonaro inadequado subiu de 25% para 32%. Os que veem com bons olhos suas atitudes como presidente diminuiu: em julho eram 22%, agora são 15%.