Maranhão é o 3º em criação de empregos com carteira assinada em 2020

O Maranhão criou 5.861 empregos com carteira assinada no mês de agosto. Foi o terceiro mês seguido de geração de novas vagas formais, mesmo com a crise econômica nacional.

No acumulado do ano de 2020, entre janeiro e agosto, o Maranhão é o terceiro estado em todo o Brasil que mais criou empregos novos. O saldo é de 8.350 vagas geradas com carteira assinada.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo governo federal.

Apenas Mato Grosso e Pará conseguiram desempenho melhor que o do Maranhão entre janeiro e agosto deste ano

O Maranhão é o único estado do Nordeste que conseguiu gerar novas vagas no acumulado de 2020.

O cenário maranhense também é bem diferente da média nacional. De janeiro a agosto de 2020, o Brasil perdeu 850 mil empregos com carteira assinada.

Governo Federal mostra que o Maranhão é o 2º em geração de empregos no país

Dados do governo federal revelam que o Maranhão criou 4.919 empregos com carteira assinada no mês de julho. É o segundo mês seguido em que o estado cria postos formais de trabalho.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério da Economia.

Com o desempenho em julho o Maranhão se tornou o segundo Estado que mais criou vagas no acumulado do ano (2.327 postos), desde janeiro, em todo o Brasil.

Apenas o Mato Grosso (8.372) tem desempenho melhor. Somente seis Estados têm saldo positivo no ano. Outros 20 e o Distrito Federal têm saldo negativo.

Contando o Brasil inteiro, foram perdidos 1.092.578 empregos com carteira assinada. Ou, seja mais de um milhão.

O Maranhão também teve, em julho, o melhor desempenho em comparação ao período anterior, com crescimento de 1,03%.

Plano Emergencial de Empregos investirá R$ 558 milhões em obras no MaranhãoA

O governo do Maranhão anunciou o início do Plano Emergencial de Empregos Celso Furtado, nesta quinta-feira (20), será destinado R$ 558 milhões para aquecer a economia maranhense.

A medida acontecerá entre os meses de agosto e dezembro de 2020. 

“O Plano Emergencial Celso Furtado é vinculado a uma luta nacional para que o Governo Federal cumpra o papel que é seu de gestor da política econômica. Representa um esforço de várias fontes de recursos para que nós possamos cumprir o objetivo de zerar o efeito recessivo da pandemia do coronavírus. A nossa meta é gerar mais de 62 mil empregos entre agosto e dezembro deste ano; número de admissões formais semelhante ao alcançado nesse mesmo período, no ano anterior”, destacou Flávio Dino.

Infraestrutura e Educação 

Serão destinados R$ 219 milhões para recuperação e construção de rodovias estaduais, além de ampliação de avenida, reformas e modernização do Porto do Itaqui e manutenção de prédios públicos. 

Em obras educacionais serão investidos R$ 144 milhões em reformas de prédios escolares, construção de IEMA’s e ampliação da UEMA. 

Saúde/Cultura, Esporte e Lazer

Na Saúde, são R$ 31 milhões para construção de policlínicas nos municípios de Santa Inês, Açailândia, Presidente Dutra, além do início das obras do Socorrão de Imperatriz, Hospital de Alcântara e Hospital Humberto Coutinho, em São Luís. 

Serão destinados R$ 79 milhões para construção e reforma de praças, obras esportivas, espaço de lazer para crianças, além de editais do setor cultural e implementação de leis de incentivo à cultura. 

Meio Ambiente e Habitação

Projetos de novos parques ambientais, editais do programa Maranhão Verde, ações de combate aos incêndios florestais receberão R$ 36 milhões e na área de habitação serão investidos R$ 10 milhões com a nova fase do Cheque Minha Casa, que destinará 2 mil cheques, cada um no valor de R$ 5 mil para melhorias e reformas habitacionais.

Segurança e Agricultura

Para a modernização da segurança pública, em todo o estado serão viabilizados R$ 20 milhões. 
Na Agricultura, Agricultura Familiar e Pesca serão destinados R$ 12 milhões para compras de produtos, projetos de assistência técnica, regularização fundiária, pesca, aquicultura, equipamentos e sementes para a Agricultura. 

Mais Renda e Economia Solidária

Para a aquisição de equipamentos destinados aos microempreendedores individuais do programa Mais Renda, o Governo investirá R$ 4 milhões e R$ 3 milhões serão destinados à aquisição de produtos, editais para compra de produtos de ações sociais e mutirões Rua Digna. 

O plano homenageia Celso Furtado, por sua preocupação pioneira com o desenvolvimento do Nordeste, mediante a criação da Sudene. 

Os recursos utilizados no Plano Emergencial de Empregos Celso Furtado são oriundos do Tesouro Estadual, EMAP, Fundo Escola Digna, Lei Aldir Blanc, Compensação Ambiental e decisão do STF, Fundo Nacional de Segurança Pública, Fundo Petrobras e Fundação Open Society.  

Além dos investimentos em compras e obras públicas, o Governo implementa medidas fiscais como anistia, parcelamento e desconto em multas e juros de créditos tributários, além da criação do Programa Emprego Jovem que beneficiará, inicialmente, 2 mil jovens maranhenses.

Maranhão reduz mortes por coronavírus e aumenta empregos

 

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O Maranhão está entre os estados do país que teve queda nas mortes por coronavírus, com 33% de redução, segundo do G1/Consórcio de Veículos de Imprensa.

Também é o primeiro do Nordeste e o quarto estado do país na geração de empregos, segundo o Governo Federal, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Outro dado positivo se refere aos leitos para atendimento da doença, com apenas 46% ocupados, que significa alta na oferta de leitos para outros atendimentos.

“Isso significa a confirmação de uma trajetória conquistada arduamente, e faço o convite para que continuemos com a atitude que tivemos até aqui, com menos danos que em outros locais. É um indicador altamente relevante e que levamos alguns meses para conquistar. A expectativa é que essa curva continue declinante para agosto”, disse Flávio Dino em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (31).

Maranhão é o que menos perdeu empregos no Nordeste por causa do coronavírus

 

O Maranhão apresentou o menor numero de perda de vagas de empregos com carteira assinada na Nordeste. O levantamento tem como base os meses entre janeiro e abril deste ano, período impactado pela coronavírus.

“Entre os estados do Nordeste, o Maranhão foi aquele que menos perdeu empregos formais em 2020, até o momento. Mais uma prova da falsa dicotomia entre cuidar da saúde e da economia. Lutamos em todos os âmbitos, todos os dias”, disse o governador Flávio Dino.

No Brasil 763.232 empregos formais foram perdidos no período, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho.

No Nordeste, a queda foi de 190.081 vagas com carteira. E no Maranhão, foi de 3.959 postos de trabalho.

Ou seja, o Maranhão ficou com 0,5% do corte de vagas do Brasil. Em outras palavras, a cada 200 empregos perdidos, apenas um foi no Maranhão.

Em termos porcentuais, o Maranhão teve a menor variação negativa no Nordeste e a sétima menos favorável entre todas as 27 unidades da federação.

Medidas econômicas

Para combater os efeitos negativos da pandemia na economia, o Governo do Maranhão lançou uma série de medidas, tanto no mercado formal quanto no informal.

Houve contratação de mais de mil profissionais da saúde por seletivo, contratação de mais de 600 artistas locais para shows online, compras antecipadas de diárias de hotéis e pousadas para serem usadas por estudantes, contratação de guias online e compra de peças de artesanatos.

A economia também foi movimentada pela compra de 440 mil máscaras feitas por costureiros e costureiras, pela compra de voucher de profissionais de beleza e pela compra de itens da agricultura familiar para a distribuição de 200 mil cestas básicas.

As obras que levaram a 1.519 leitos exclusivos para coronavírus na rede estadual também contribuíram para sustentar o emprego no Maranhão.