“grave ameaça à sua integridade física”, Dino sobre nova ausência em audiência

O ministro Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública), não compareceu novamente, nesta terça-feira, dia 24, à audiência pública da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara Federal. 

Em ofício ao presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), o ministro da Justiça afirmou ter sido alvo de ameaças por parlamentares, daí a ausência nesta manhã. Como alternativa, Flávio Dino sugeriu uma comissão geral no Plenário.

“Em respeito a essa Casa Parlamentar, que tive a honra de integrar, reitero que coloco-me à disposição para comparecer à Comissão-Geral no Plenário para que, simultaneamente, eu possa atender a todos os pedidos de esclarecimento com a devida segurança”, reitera Dino no ofício enviado a Lira.

A sessão marcada para esta terça-feira, dia 24, após o ministro não comparecer à mesma comissão, marcada para o ultimo dia 10 de outubro.

A ausência injustificada de ministro de Estado convocado pelo Congresso poderá configurar crime de responsabilidade.

Assessoria de Daniella Tema confirma ameaça contra a parlamentar em Tuntum

A assessoria da deputada estadual Daniella Tema (DEM), esposa do prefeito de Tuntum, Cleomar Tema, confirmou em nota, que a parlamentar foi vítima de ameaça na noite de domingo, dia 18, por volta das 20h, no município.

O episódio está sendo apurado pelas autoridades, tão logo foi informado por Daniella Tema, que lamentou o fato após comunicar a polícia.

A campanha eleitoral de 2020, no município de Tuntum, tem sido marcada por um clima de preocupação.

O deputado estadual, Fernando Pessoa (Solidariedade), que concorre à prefeitura do município, no inicio da campanha se reuniu com o Secretário de Segurança, Jefferson Portela, para também denunciar ameaças.

Governador Flávio Dino informa sobre ‘ameaça de morte’ e que mandou investigar

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), usou as redes sociais no inicio da tarde desta sexta-feira (25), para informar que foi ameaçado de morte e que mandou investigar.

Segundo Flávio Dino, a ameaça pode está relacionada às nomeações de cadastro de reserva para o Sistema de Segurança Pública do Estado.

“A cada nomeação de cadastro de reserva da PM recebo centenas de xingamentos e agressões. Agora, até ameaça de morte recebi, que está sendo investigada pela Polícia. Se não cumprem leis e preceitos éticos quando nem são policiais, o que farão com uma arma na mão? (..) Entendo o desejo de integrantes do cadastro de reserva da PM em serem nomeados. Normal. Contudo, temos leis federais a cumprir. E de nada adianta xingar, agredir ou ameaçar. Aliás, são condutas bem estranhas para quem sonha em ser policial algum dia”, disse Flávio Dino no twitter.

No inicio desta semana, foram realizadas várias novas nomeações no Sistema de Segurança do Estado, entre elas, delegados, Peritos e Policiais Civis e Militares.

“Nesta semana, realizei mais 164 nomeações para as polícias do Maranhão, sendo 102 para polícia civil e 62 para polícia militar (abrangendo sub judice”, lembrou Dino.

“Minha vontade é encher tua boca com uma porrada, tá”, Bolsonaro para um repórter

Do Site Uol

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou neste domingo (23) hoje a um jornalista que teria vontade de “encher tua boca com uma porrada”. O questionamento feito pelo repórter do Jornal O Globo a Bolsonaro ocorreu durante visita à Catedral de Brasília.

A ameaça ocorreu após Bolsonaro ser perguntado sobre os depósitos feitos por Fabrício Queiroz na conta bancária da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

O presidente então reagiu à pergunta com a afirmação: “Minha vontade é encher tua boca com uma porrada, tá”.

O jornal O Globo repudiou a fala do presidente e afirmou que “tal intimidação mostra que Jair Bolsonaro desconsidera o dever de qualquer servidor público, não importa o cargo, de prestar contas à população. Continue lendo aqui

Bolsonaro diz que sabe como o pai do presidente da OAB morreu na Ditadura Militar

 

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Foto: Reprodução

247 – O presidente Jair Bolsonaro atacou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, pela atuação na investigação do caso de Adélio Bispo, autor do ferimento a faca que sofreu no período eleitoral, e disse que, “se a OAB quiser”, pode explicar como “o pai dele desapareceu no período militar”.

“Por que a OAB impediu que a Polícia Federal entrasse no telefone de um dos caríssimos advogados? Qual a intenção da OAB? Quem é essa OAB? Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, conto pra ele. Ele não vai querer ouvir a verdade. Conto pra ele. Não é minha versão. É que a minha vivência me fez chegar nas conclusões naquele momento. O pai dele integrou a Ação Popular, o grupo mais sanguinário e violento da guerrilha lá de Pernambuco e veio desaparecer no Rio de Janeiro”, afirmou Bolsonaro.

O presidente da OAB é filho de Fernando Augusto Santa Cruz de Oliveira, desaparecido após ter sido preso no Rio de Janeiro por agentes da ditadura, em fevereiro de 1974. Segundo a Comissão da Verdade, que investiga os crimes da ditadura, não há registros de que Fernando tenha participado de luta armada contra o regime, ao contrário do que disse Bolsonaro.