Robson Paz (ao centro de vermelho) sendo cumprimentado por associados do MAC
O Radialista Robson Paz foi eleito por aclamação, na noite de quinta-feira (3), Presidente do Maranhão Atlético Clube (MAC), um dos times de futebol mais queridos do estado. Ele conduzirá o ‘Bode Gregório’ pelos próximos dois anos.
Além de Robson Paz na Presidência do MAC, também fazem parte da diretoria o professor Roberto Brandão (vice-presidente) e Robson Vasconcelos (diretor administrativo).
Torcedor apaixonado do clube, Robson Paz, assumiu a presidência com marca de pé-quente, ele estava na diretoria de futebol do MAC, durante a Copa FMF e contribuiu para a conquista do último campeonato de futebol no Maranhão em 2018.
A missão de Robson Paz não será fácil, mas se depender da vontade e disposição do agora presidente do MAC, é possível acreditar de fato em novo ciclo no clube com participações mais consistentes e convincentes dentro de campo. Um dos maiores desafios de Robson Paz como presidente será montar uma equipe competitiva que motive o torcedor voltar apoiar e investir no time.
A escolha por aclamação para presidir o clube foi uma demonstração de confiança e apoio dos associados do Maranhão Atlético Clube no novo presidente. Nas redes sociais Robson demonstrou sua satisfação em presidir o time do coração e prometeu “seriedade, amor, dedicação e trabalho firme para tornar o MAC ainda maior e forte”.
Deputado Othelino Neto (Presidente da Assembleia do Maranhão)/Foto: Reprodução
Passado as etapas de diplomação dos eleitos e reeleitos no pleito de 2018, posse do presidente da republica e governadores, a expectativa agora é para o fim do recesso parlamentar marcado para 31 de janeiro, posse e eleições nos Parlamentos Estadual e Federal dia 1° de fevereiro.
Não é prudente assegurar antecipadamente resultado de eleições, em qualquer circunstância, mas no caso da eleição da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa do Maranhão, a tendência é que o atual presidente Othelino Neto (PCdoB), não tenha dificuldade para continuar na presidência da casa no próximo biênio 2019-2020.
Desde que assumiu em definitivo a presidência da Assembleia Legislativa, após o falecimento do deputado Humberto Coutinho (PDT), o atual presidente Otheino Neto mostrou grande habilidade tornando aprovação de sua gestão praticamente unanimidade entre seus pares e servidores da Assembleia.
Falta um mês para as eleições no Poder Legislativo Estadual, que costumam revelar surpresas. Mas é provável que Othelino seja aclamado presidente, o que dependerá obviamente de como negociará os outros cargos da mesa entre a base do governo e oposição. Por enquanto, nenhuma outra chapa em oposição ao atual presidente, se quer foi cogitada.
A gestão de Othelino Neto vem sendo elogiada até pela oposição ao grupo politico do governador Flávio Dino, do qual Othelino faz parte, que reconhece a forma democrática e conciliadora no comandando a casa. Alguns deputados defendem publicamente a permanência de Othelino na presidência, outros já declararam até voto para ele da própria tribuna.
Nos bastidores políticos as atenções estarão voltadas para os desdobramento e retomada dos trabalhos. Como eleições da Mesa Diretora da Assembleia do Maranhão, já teve até caso em que o candidato a presidente dormiu eleito e amanheceu derrotado, certamente o deputado Othelino, cuidadoso e habilidoso como tem se mostrado, está se cercando de todos cuidados necessários.
As duas entrevistas de Roberto Mangabeira Unger – ao Valor (clique aqui) e à Folha (clique aqui) – esclarecem de vez as razões objetivas que levaram ao racha das esquerdas e à eleição de Jair Bolsonaro.
Mangabeira confirma o relato de Fernando Haddad, de que foi oferecido a Ciro o papel posteriormente desempenhado pelo próprio Haddad, de ser o vice-presidente na chapa de Lula e assumir a candidatura quando Lula fosse impedido.
Teria sido a fórmula ideal. Ciro seria imediatamente catapultado para a liderança e com sua retórica eficiente teria condições de vencer Bolsonaro no 2º turno.
Ciro esbarrou mais uma vez em seu grande defeito político. É bom para as grandes estratégias e péssimo para as definições táticas, prisioneiro de um temperamento forte, com uma autossuficiência deletéria, não se enquadrando nos limites dos pactos partidários. Quando a estratégia é bem-sucedida, entra em alpha e considera que tem a força. E não consegue identificar os limites políticos para entrar na etapa seguinte.
Sua visão era a de que o período Lula estava definitivamente encerrado e caberia a ele, Ciro, inaugurar o novo tempo, sem depender do lulismo. Como Mangabeira deixa claro, Ciro confundiu posições táticas com estratégicas.
No plano estratégico, era mais que hora do lulismo ceder espaço a uma nova etapa, diluindo o protagonismo excessivo do PT, principal combustível do pacto político mídia-Judiciário, e trabalhando as novas classes que surgiam – e que Mangabeira corretamente identifica como o novo empreendedorismo.
Ora, esse movimento era claro para o próprio Lula. Quando tentou a aproximação com Eduardo Campos, sabia a dificuldade para o PT superar a matriz original e abrir espaço para o novo temp.
No plano tático, no entanto, abrir mão do cacife eleitoral de Lula foi um gesto de arrogância mortal. Não adiantou Haddad dizer que Ciro estava minimizando não apenas a influência de Lula, mas 70 anos de tradição trabalhista no Brasil. Como pretendia montar uma frente deixando de lado o principal ator político das oposições nas últimas décadas?
Sua visão estratégica foi bem-sucedida. Desenvolveu o discurso mais eficiente de oposição à direita racional, de Geraldo Alckmin, e, depois, à direita insana de Jair Bolsonaro, um discurso denso, com propostas racionais e criativas, e uma retórica de guerra adequada para desmontar a agressividade vazia de Bolsonaro.
Na frente tática, esboroou-se.
Depois que perdeu as eleições, a ira posterior de Ciro contra o PT, foi apenas uma tentativa psicológica de enfrentar a ideia insuportável de que foi ele próprio que jogou fora a presidência por um gesto mal pensado.
Nenhum de seus argumentos se sustenta:
1. A alegação de que não queria comprometer seu projeto de país com o do PT.
Como bem lembra Mangabeira, uma coisa é aliança tática, visando ganhar as eleições e impedir o mal maior. Outra coisa, o projeto de governo, que é atribuição exclusiva do presidente da República. Ele seria o líder inconteste do projeto.
2. A alegação de que o PT não era aliado confiável.
Como assim? Alianças se formam em torno de propostas, conceitos e campos de interesse. Havia um amplo campo de interesses comuns para consolidar alianças com os partidos de esquerda, incluindo o PT, assim como um amplo arco de partidos de oposição, de centro-direita, para contrabalançar. Um político habilidoso deitaria e rolaria em um quadro desses. Seria um quadro confuso apenas para políticos com dificuldades para dialogar.
3. As acusações de que foi esfaqueado pelas costas, com o acordo do PT com o PSB também não se sustentam.
Queria o quê? Que depois de esnobado por Ciro Gomes, o PT abrisse mão de alianças estratégicas, para não melindrar o adversário? E porque foi possível uma aliança, conduzida por Lula, que interferiu nas eleições de Pernambuco e Minas Gerais? E por que estados como a Bahia e o Maranhão que, em circunstâncias normais estariam com Ciro, mantiveram-se fiéis ao candidato do PT? Por conta do prestígio político de Lula, que Ciro minimizou.
Esses embates ajudaram a realçar a posição desprendida de Haddad que, em todos os momentos, colocou os interesses do país acima de seus interesses pessoais: quando apoiou a indicação de Ciro; e, depois, quando encarou o desafio de conduzir uma campanha presidencial perigosa.
Thiago Dias após o resultado da eleição da OAB-MA/ Foto: Divulgação
O atual presidente da OAB-MA, Thiago Dias, foi reeleito nesta sexta-feira (23), para mais um mandato à frente da Seccional Maranhenses da Ordem dos Advogados do Brasil, com 47,94% dos votos válidos. A posse será em janeiro.
Quatro chapas participaram do pleito. Dos 10.657 advogados que estavam aptos a votar, 8.328 compareceram às urnas. Foram 8.122 votos válidos, 106 nulos (1,31% do total) e 100 em branco (1,23%).
Thiago Diaz teve 3.894 votos (47,94% dos votos válidos); Carlos Brissac 3.004 votos (36,99%), Sâmara Braúna 727 votos (8,95%) e Mozart Baldez, com 497 votos (6,12%).
Também eleitos hoje os presidentes das 16 Subseções da OAB no Maranhão, a diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados, os conselheiros federais e estaduais.