‘Havia atos preparatórios para a execução de um tiro na posse’, diz Flávio Dino

Em entrevista ao Estadão, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que investigadores encontraram uma conversa com esse teor em mensagens apreendidas com um dos envolvidos no atentado a bomba no Aeroporto de Brasília, interceptado em dezembro do ano passado.

O ministro revelou que um dos presos ainda em dezembro, na véspera do Natal, estava recebendo instruções para dar um tiro de fuzil no dia da posse de Lula, em 1.º de janeiro, e comparou ações da extrema direita no Brasil ao movimento nos Estados Unidos.

O presidente Lula está sob ameaça real?

Claro que hoje os cuidados são sempre maiores. Esse cidadão que está preso, da bomba do aeroporto no dia 24 de dezembro (George Washington de Oliveira Sousa), estava fazendo treino e obtendo instruções de como dar um tiro de fuzil de longa distância. Há um diálogo em que ele procura informações de qual o melhor fuzil, qual a melhor mira para tantos metros de distância.

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Não fala o nome do presidente Lula, mas dá a entender…

Mas dias antes ele dá a entender, né? Porque pergunta: “Qual o fuzil que é mais adequado para tal distância?”; “E a tal mira?”. Aí o instrutor diz: “Não, essa mira é melhor”. Ou seja, havia atos preparatórios para a execução de um tiro, que ia ser um tiro no dia da posse de Lula.

Desde a campanha eleitoral, Lula reforçou procedimentos de segurança e criou um novo núcleo na Presidência da República, integrado por policiais federais, para cuidar de sua segurança mais imediata. Antes a tarefa era responsabilidade de militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Ele foi aconselhado a usar colete a prova de balas na posse e a usar um carro fechado para o desfile, mas optou por sair em carro aberto. Houve forte esquema de segurança, e ao menos quatro drones foram abatidos pela PF.

Capelli entrega relatório sobre intervenção nesta sexta-feira, dia 27

O interventor federal na segurança do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, vai apresentar o relatório sobre o período das ações durante a intervenção após os ataque golpistas aos Três Poderes, ocorrido em 8 de janeiro, em Brasília.

O relatório seria entregue nesta quinta-feira, dia 26, mas foi adiado e o objetivo foi os mais recentes vídeos tornados públicos está semana sobre as ações golpistas na invasão aos três poderes.

A intervenção no Distrito Federal no dia 8 de janeiro será encerrada na próxima terça-feira, dia 31, o processo já foi iniciado com o anunciou do novo Secretário de Segurança, o delegado da PF, Sandro Avelar, indicado pela governador em exercício.

“Iniciamos hoje o processo de transição para o novo secretário de segurança pública do DF indicado pela governadora em exercício, Celina Leão. A intervenção federal termina no dia 31. Perfeita harmonia com o delegado Sandro Avelar.”, destacou Ricardo Capelli.

O interventor quer uma analise mais criteriosa dos registros flagrados pelas Câmeras dos Três Poderes. A apresentação do relatório ao presidente Lula será realizada amanhã, dia 27, a entrega do relatório sobre a intervenção do Distrito Federal.

PF faz buscas e apreensões contra o governador Ibanes Rocha do DF

Do G1

Polícia Federal cumpre cinco mandados de busca e apreensão na tarde desta sexta-feira, dia 20, contra o governador afastado do Distrito Federal, Ibanes Rocha (MDB), e Fernando Oliveira, ex-secretário executivo de Segurança Pública do DF, Fernando Oliveira.

Os dois são investigados no inquéritos atos golpistas ocorrido na sedes dos 3 Poderes, no dia 8 de janeiro. São três mandados contra o governador (Residência, Escritório e Sede do Governo do DF) e dois contra o ex-secretário executivo.

“Meu CPF é um, o dele é outro”, Lira sobre Bolsonaro e atos golpistas

O deputado federal, Arthur Lira (PP), presidente da Câmara Federal, nesta segunda-feira, dia 16, ao ser questionado sobre a inclusão do ex-presidente Bolsonaro no inquérito dos atos golpistas nas sedes dos Três Poderes, disse que “cada um responde pelo que faz”.

O meu CPF é um. O do [ex-] presidente é outro. Nossa fala não muda: Todos que praticaram e contribuíram para esses atos de vandalismo devem ser severamente punidos.”, cravou Arthur Lira.

Ricardo Capelli é nomeado interventor na Segurança em Brasília

O presidente Lula (PT), em pronunciamento neste domingo, dia 8, sobre o vandalismo promovido nos prédios dos três poderes em Brasília, assinou decreto de intervenção na Segurança Pública de Brasília, que ficará a cargo de Ricardo Capelli, Secretario Executivo do Ministério da Justiça, ficará em vigor até 31 de janeiro.

Sobre as providencias em relação aos atos de vandalismo em Brasília, ele disse que todos os lideres e financiadores dessas praticas terroristas serão identificas e punidos. Lula também criticou a postura da policia militar de Brasília.

“Os policiais que ajudaram os terroristas hoje em Brasília não podem ficar impunes e não podem ficar na corporação, porque não são de confiança. Eles devem ser punidos”, disse Lula.

PF realiza ação contra ‘bolsonaristas radicais’ em 8 estados e Brasília

Após determinação do STF a Polícia Federal cumpre, nesta quinta-feira, dia 15, dezenas de mandados de busca e apreensão em vários estados. Ação está no bojo da da apuração sobre bloqueios de rodovias após a proclamação do resultado das Eleições Gerais de 2022.

São mais de100 mandados de busca, apreensão e prisões.

O futuro ministro da Justiça e Segurança, Flávio Dino, comentou a ação da policia federal ao destacar apreensão de armas metralhadora, fuzil e até rifles com lunetas. Segundo Flávio Dino, “definitivamente isso não é liberdade de expressão”.

“Nas operações policiais contra atos antidemocráticos, determinadas pelo STF, foram encontradas várias armas (submetralhadora, fuzil, rifles com lunetas etc). Definitivamente isso não é “liberdade de expressão”., comentou Flávio Dino.

Os deputados estaduais Carlos Von (DC) e Capitão Assumção (PL) estão entre os alvos de mandado de busca e apreensão. Os próprios parlamentares confirmaram que receberam a presença de agentes federais.

A policia federal informou sobre a realização da operação determinada pelo ministro Alexandre de Moraes em vários estados.

A Polícia Federal cumpre, nesta quinta-feira (15/12), 81 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, em apuração que tramita na Corte acerca dos bloqueios de rodovias após a proclamação do resultado das Eleições Gerais de 2022.

As medidas estão sendo cumpridas nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal, em face de pessoas físicas e jurídicas identificadas pelas forças federais e locais de Segurança Pública.

Ainda foram cumpridos no Espírito Santo 23 mandados de busca e apreensão e 4 mandados de prisão preventiva.