Criação do bloco formado por PCdoB, PSB e PDT incomodou Bolsonaro

 

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Foto: Reprodução

Sem a participação do PT que contará com 56 parlamentares na próxima legislatura na Câmara Federal, as siglas partidárias também de esquerda PDT, PCdoB e PSB anunciaram nesta quinta-feira (20), a criação de um bloco de oposição ao governo Bolsonaro. Os três partidos juntos contarão com 69 deputados.

O acordo foi assinado pelos líderes André Figueiredo (PDT-CE), Orlando Silva (PCdoB-SP) e Tadeu Alencar (PSB-CE). Um dos objetivos centrais da união dos partidos será criar uma nova alternativa de poder no campo da esquerda.

O presidente eleito Jair Bolsonaro ao ser informado da união dos três partidos reagiu com ironia através da sua conta no twitter. A reação imediata do presidente eleito foi considerada positiva pelo bloco, para eles, sinal que a criação do grupo já está incomodando o futuro governo, antes de começar atuar oficialmente no Congresso Nacional.

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Maia e Renan lideram pesquisas para presidir Câmara e Senado

 

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Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Renan Calheiros (MDB-AL)

A mais recente pesquisa do Painel do Poder,  Rodrigo Maia(DEM-RJ) e Rena Calheiros (MDB-AL) são os que apresentam melhor desempenho para as presidências da Câmara e Senado, respectivamente. Maia tentar se reeleger e Renan está buscando presidir o senado pela quarta vez. A pesquisa ouviu deputados e senadores eleitos e reeleitos.

Para 30% dos entrevistados, Maia será reconduzido por mais dois anos à presidência da Câmara, cargo que ocupa desde 14 de julho de 2016. Um dos líderes da bancada evangélica, João Campos (PRB-GO) é a segunda maior aposta, com 8,33% das menções. Atual primeiro vice-presidente da Casa, Fábio Ramalho (MDB-MG) aparece empatado em terceiro lugar com a deputada Renata Abreu (Podemos-SP), ambos com 6,67% das citações. Arthur Lira (PP-AL) vem em seguida, com 3,33%. Capitão Augusto (PR-SP), da bancada da bala, e o calouro Kim Kataguiri (DEM-SP), que terá 23 anos ao ser empossado, figuram com 1,67%. Outros nomes somaram 30%. Não souberam ou não responderam, 11,66%.

No Senado, Renan é apontado como o próximo presidente por 25% dos entrevistados do Painel do Poder. Para 11,67%, o cargo será ocupado pela atual líder do MDB, Simone Tebet (MS). Já 8,33% confiam que o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que tem o apoio de um grupo de parlamentares autodeclarados independentes, comandará a Casa pelos próximos dois anos. Mara Gabrilli (PSDB-SP), com 3,33%, e Eduardo Braga (MDB-AM), com 1,67%, completam a lista dos mais lembrados. Outros 35% acreditam em algum outro nome, e 15% não responderam ou disseram que não sabiam.

‘Escola sem Partido’ é arquivado e não será votado em 2018

 

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Parlamentares comemoram arquivamento do Projeto ‘Escola Sem Partido’

O presidente da comissão especial que analisa o projeto conhecido como ‘Escola sem Partido’ na Câmara, Marcos Rogério (DEM-RO), encerrou a discussão sobre o projeto e afirmou que não convocará mais reuniões em 2018.

A razão foi a falta de quórum para votação, mas Marcos Rogério já havia tentado votar o relatório sobre o projeto em outras sete reuniões – sempre em meio a muito tumulto e discussões ásperas, a comissão também vinha sendo frequentemente interrompida pelo começo da ordem do dia no plenário, nos termos do regimento interno. (Abaixo vídeo da última reunião)

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Informações Congresso em Foco

Disputa pelo poder no governo Bolsonaro acaba em barraco no WhatssApp

 

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Joice Hasselmann, Major Olimpio e Eduardo Bolsonaro/Foto: Reprodução

Matéria publicada no jornal O Globo revelando o clima na madrugada de ontem quinta-feira (6), em grupo de WhatsApp do PSL envolvendo a deputada eleita Joice Hasselmann e o deputado federal e senador eleito, Major Olímpio, ambos apoiadores ferrenhos de Bolsonaro, mostra que o presidente eleito terá mais problemas para manter seu governo de pé que imagina.

Como a palavra de ordem no governo Bolsonaro é ‘poder a qualquer custo’, o motivo do barraco foi a eleição na Câmara Federal. Até Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente eleito, entrou no ‘arranca rabo’ e disse qual o plano do pai para influenciar na disputa.

“O PSL está fora das articulações? Estou fazendo o que com o líder do PR agora? Ocorre que eu não preciso e nem posso ficar falando aos quatro cantos o que ando fazendo por ordem do presidente. Se eu botar a cara publicamente, o Maia pode acelerar as pautas bombas do futuro governo. Por isso, quem tem feito mais essa parte é o delegado Waldir no plenário e o Onyx via líderes partidários”, disse Eduardo Bolsonaro.

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