Lira diz que novas metas ficais deve ser votada até 10 de maio

Da Agência Câmara

O presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregaram aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco, nesta terça-feira, dia 18, no Palácio do Planalto, o projeto de lei com as novas metas fiscais do País para os próximos anos, em substituição ao regime de tetos de gastos, em vigor desde 2016.

O presidente da Câmara disse a matéria deve ser aprovada até o dia 10 de maio.

“Nós temos um compromisso e um desafio muito grande de discutir uma reforma tributária no primeiro semestre. E é importante que tenhamos o arcabouço com todas as suas condicionantes discutidas e votadas antes disso (…) Se pudermos cumprir o prazo de até o dia 10 de maio na Câmara, eu acho que atende bem”, disse Lira.

O objetivo do governo é “garantir a estabilidade macroeconômica” e “criar condições adequadas ao crescimento socioeconômico.

Para os exercícios de 2024 a 2027, o projeto de novo marco fiscal limita o crescimento dos gastos públicos, a cada ano, a 70% do aumento da receita primária obtida com a arrecadação de tributos no ano anterior. Na prática, se a arrecadação federal aumentar R$ 100 bilhões em um ano, o volume total de despesas poderá crescer até R$ 70 bilhões no ano seguinte, gerando um excedente para ser usado em investimentos ou para pagar a dívida pública.

Lula decide manter isenção de transações entre pessoas em até US$ 50

Do G1

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou nesta terça-feira, dia 18, que após reunião de integrantes da equipe econômica com o presidente Lula no Palácio da Alvorada, que será mantida a isenção das taxas de transações entre pessoas físicas até US$ 50.

Ao anunciar a intenção de passar a taxar o comércio internacional, o governo pretendia arrecadar em impostos cerca de R$ 8 bilhões.

Brandão e outros governadores se reúnem com Fernando Haddad

O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), segue trabalhando junto ao governo federal, em defesa dos interesses nacionais e do estado. Hoje quarta-feira, dia 7, ele outros governadores se reuniram com o ministro, Fernando Haddad, no Ministério da Fazenda.

Os governadores discutiram ‘compensações orçamentárias’ com o Ministro da Fazenda.

Participaram da agenda de trabalho com Fernando Haddad, estiveram os governadores Carlos Brandão (Maranhão), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Ronaldo Caiado (Goiás), Tarcísio de Freitas (São Paulo) e Renato Casa Grande (Espirito Santo). Eles representaram os 27 governadores.

Os governadores também se reuniram com os ministros do STF, Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes para tratarem do reequilíbrio fiscal e socioeconômico dos estados.

“Agradeço aos ministros do STF Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes por abrirem espaço para ouvirem a situação dos estados sobre a perda de arrecadação e a necessidade de continuarmos com políticas públicas essenciais. Precisamos de segurança jurídica para seguirmos trabalhando em ações na educação, saúde, infraestrutura e demais áreas”, pontuou o governador Carlos Brandão.

A pauta junto ao STF envolveu a recomposição das perdas sofridas pelos estados com a redução do Imposto de Circulação de Mercadorias ou Serviços (ICMS) sobre combustíveis, energia elétrica e telecomunicações.

A recomposição das perdas de arrecadação é importante para assegurar a solidez fiscal dos estados, elemento indispensável para o financiamento da ação estatal. Em razão da publicação da Lei Complementar Federal nº 194, de 23 de junho de 2022, o Maranhão enfrentou queda na sua expectativa de arrecadação tributária em mais de R$ 2 bilhões, em 2022.

A queda na arrecadação trouxe consequências imediatas ao Fundo de Combate à Pobreza(Fumacop), recursos que custeiam os restaurantes populares e outros programas sociais; recursos destinados à educação, saúde, segurança e outras importantes pastas; os repasses ao Ministério Público, Tribunal de Contas, Defensoria Pública.

A queda na arrecadação também interferiu nas políticas públicas locais, visto que 25% do produto da arrecadação de ICMS pertence aos Municípios; e nos repasses aos poderes Legislativo e Judiciário.

Carlos Brandão participa de posse de ministros do governo Lula

O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), continua em Brasília onde participou no domingo dia 1º, da posse do presidente Lula (PT), ainda na capita federal nesta segunda-feira, dia 2, o governador participou da posse de vários ministros, entre eles, do ex-governador Flávio Dino (PSB), Ministro da Justiça e Segurança Pública, seu aliado político no Maranhão.

“Não poderia deixar de cumprimentar o amigo e ministro da Justiça, Flávio Dino. Depois de nossa caminhada juntos à frente do governo do Maranhão, ainda temos muito o que fazer pelo Maranhão. Sucesso e vamos em frente!”, destacou Brandão.

Carlos Brandão teve encontros com vários ministros, o objetivo foi para além da participação nas solenidades de posse, o governo Maranhão vai trabalhar em sintonia com o governo Lula.

Bom encontro ainda com o ministro de Cidades, Jader Filho, e os novos presidentes do TCU, Bruno Dantas, e da Petrobras, Jean Paul Prates. É uma satisfação ver tantos nomes afinados com nosso governo. Vamos firmar grandes parcerias em prol do Maranhão (…) Participei da transmissão de cargo do nosso novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a quem desejo um excelente trabalho nesta pasta de suma importância na reconstrução da nossa democracia. Uma nova página no fortalecimento da economia com inclusão social (…) Também fomos à transmissão de cargo do novo ministro da Educação, Camilo Santana, com quem tenho uma boa relação que tornará possível o diálogo para fortalecer a educação no Maranhão. Desejo sucesso em seu trabalho à frente do MEC! (…) Mais um nordestino em Brasília. Participei também da transmissão de cargo do novo ministro da Casa Civil, Rui Costa. Feliz em saber que nossa boa relação será igualmente fundamental para fazer grandes parcerias em prol do nosso estado. Bom trabalho ao novo ministro!”, disse Carlos Brandão nas redes sociais.

O governador Carlos Brandão participou das cerimônias de transmissão de cargos dos ministros Flávio Dino, Justiça e Segurança; Fernando Haddad, Fazenda;  Camilo Santana, Educação; Juscelino Filho, Comunicação; Rui Costa, Casa Civil; Nísia Trindade, Saúde; Alexandre Padilha, Relações Institucionais, Alexandre Padilha; José Múcio, Defesa; Luciana Santos, Ciência, Tecnologia e Inovação; Esther Dweck, Gestão e Inovação em Serviços Públicos; Wellington Dias, Estado do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome;  Márcio França, Portos e Aeroportos; Márcio Macedo, Secretaria-Geral; e Jorge Messias, Advocacia-Geral da União.

Haddad bota bloco na rua e Dino diz que retira nome se Lula for liberado em 2022

247 – O ex-prefeito Fernando Haddad antecipou, quinta-feira, dia 4, que aceitou ser candidato a presidente em 2022, diante do impasse sobre os direitos políticos do ex-presidente Lula.

“Ele me chamou para uma conversa no último sábado e disse que não temos mais tempo para esperar (..) Ele me pediu para colocar o bloco na rua e eu aceitei”, afirmou Haddad.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), cujo o nome tem figurado como um dos possíveis nomes da esquerda para disputa presidencial em 2022, disse ao site que se forem devolvidos os direitos políticos de Lula, ele retira seu nome da sucessão presidencial em nome da unidade democrática. 

Para Flávio Dino a esquerda terá sucesso nas Eleições de 2020 e 2022

 

“Temos a eleição de 2020, e acredito que vamos vencer. Teremos…, muitas vitórias de prefeituras, vamos trabalhar para isso. E vamos vencer a eleição presidencial em 2022, tenho certeza disso”, afirmou Dino a Haddad.

Flávio Dino, Haddad, Boulos e Requião pedem afastamento de Moro e Dallagnol de suas funções

 

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Foto: Reprodução

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), os ex-candidatos à Presidência da República em 20018, Fernando Haddad (PT) e Guilherme Boulos (PSOL) e o ex-senador Roberto Requião (MDB), assinaram uma nota divulgada nesta segunda-feira (29), onde defendem a Liberdade de Imprensa e o afastamento de suas funções o ministro Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol.

Nota em defesa da liberdade de imprensa e pelo afastamento de Moro e Dallagnol

Em face dos graves acontecimentos que marcaram os últimos dias no Brasil, vimos a público para

1-Manifestar a nossa defesa firme e enfática das liberdades de imprensa e de expressão, das quais é consectário o direito ao sigilo da fonte, conforme dispõe a nossa Constituição Federal. Assim sendo, são absurdas as ameaças contra o jornalista Glenn Greenwald, seja por palavras do presidente da República ou por atos ilegais, a exemplo da Portaria 666, do Ministério da Justiça. Do mesmo modo, estamos solidários à jornalista Manuela D’Avila, que não praticou nenhum ato ilegal, tanto é que colocou seu telefone à disposição para perícia, pois nada tem a esconder.

2-Registrar que apoiamos todas as investigações contra atos de invasão à privacidade. Contudo, desejamos que todo esse estranho episódio seja elucidado tecnicamente e nos termos da lei, sem interferências indevidas, como a praticada pelo ministro Sérgio Moro. Este agente público insiste em acumular funções que não lhe pertencem. Em Curitiba, comandava acusações que ele próprio julgaria em seguida. Agora, no ministério, embora seja parte diretamente interessada e suspeita, demonstra ter o comando das investigações, inclusive revelando atos sigilosos em telefonemas a autoridades da República.

3-Postular que haja o imediato afastamento do ministro Sérgio Moro, pelos motivos já indicados. Em qualquer outro país democrático do mundo isso já teria ocorrido, pois está evidente que Moro não se comporta de acordo com a legalidade, insistindo em espantosos abusos de poder. Do mesmo modo, a Lava Jato em Curitiba não pode prosseguir com a atuação do procurador Deltan Dallagnol, à vista do escandaloso acervo de atos ilícitos, a exemplo do comércio de palestras secretas e do conluio ilegal com o então juiz Moro.

4-Sustentar que é descabida qualquer “queima de arquivo” neste momento. Estamos diante de fatos gravíssimos, que merecem apuração até mesmo junto ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional, neste último caso por intermédio de Comissão Parlamentar de Inquérito. A República exige transparência e igualdade de todos perante a lei. Altas autoridades que estão defendendo a “queima de arquivo” parecem ter algo a temer. Por isso mesmo, nada podem opinar ou decidir sobre isso. A lei tem que ser para todos, de verdade.

5-Sublinhar que somos a favor da continuidade de todos os processos contra atos de corrupção ou contra atuação de hackers, e que todos os culpados sejam punidos. Mas que tudo seja feito em estrita obediência à Constituição e às leis. Neste sentido, reiteramos a defesa da liberdade imediata do ex-presidente Lula, que não teve direito a um julgamento justo, sendo vítima de um processo nulo. A nulidade decorre da parcialidade do então juiz Moro, já que os diálogos revelados pela imprensa mostram que ele comandava a acusação e hostilizava os advogados de defesa, o que se configura uma grave ilegalidade.

6-Por fim, lembramos que quando os governantes dão mostras de autoritarismo, esse exemplo contamina toda a sociedade e estimula violências, como a praticada contra os indígenas wajãpis, no Amapá, com o assassinato de uma liderança após a invasão do seu território. Cobramos do Governo Federal, especialmente do Ministério da Justiça, providências imediatas para garantia da terra dos wajãpis e punição dos assassinos.

Chega de “vale-tudo”, ilegalidades e abusos. Não queremos mais justiça seletiva e parcial. Queremos justiça para todos”.