Deputados bolsonaristas querem também o impeachment de Dino

Do O Globo

Lideranças e Congressistas bolsonaristas passaram a focar articulações em torno do impeachment dos ministros do STF, Alexandre de Moraes e Flávio Dino.

O grupo quer aproveitar a insatisfação de congressistas com Dino por causa das emendas parlamentares, para consolidar um movimento contra o magistrado.

Flávio Dino tem sido a principal voz no STF a cobrar do parlamento mais transparência na execução de emendas. Nesta semana, acontece a audiência pública sobre a impositividade e transparência das emendas marcada por Dino.

No começo do mês, ele causou irritação no Congresso ao pedir explicações sobre as chamadas “emendas de comissão paralelas” e o direcionamento de verbas do Ministério da Saúde.

“Um dos planos era me prender e enforcar”, diz Alexandre de Moraes

Do O Globo

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, afirmou que, após a tentativa de golpe em 8 janeiro de 2023, que culminou com a invasão da sede dos Três poderes em Brasília, existiam três planos em relação a ele. Um deles era prendê-lo e enforcá-lo.

Dino volta à Comissão de Segurança da Câmara nesta terça-feira, dia 10

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, participará de mais uma audiência, nesta terça-feira, dia 10, na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, às 9h no plenário 6.

Na Comissão de Segurança Pública, há vários requerimentos convocando Flávio Dino, todos deputados ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Os motivos são vários, entre eles, para esclarecer declarações a distribuição de orçamento da pasta.

As últimas participações de Flávio Dino em audiências na Câmara Federal, também convocado pela oposição, frustrou a intenção dos opositores do governo e do ministro, que tiveram que enfrentar um Flávio Dino atento ao enfrentamento.

“Debate exige prudência, seriedade, responsabilidade. E respeito às leis”, Dino sobre Segurança

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, reagiu neste domingo, dia 1º, através das redes sócias, às críticas e ataques que está sofrendo da oposição ao governo Lula, e ainda, de setores da Imprensa a respeito da violência em algumas regiões do país, com destaque para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, este último governado pelo PT, partido do presidente da república.

“…Debate sobre Segurança Pública exige prudência, seriedade, responsabilidade. E respeito às leis. Creio que injustos ataques políticos e extremismos mobilizam “torcidas”, mas não resolvem problemas (…) Claro que não concordamos com teses que nos parecem absurdas, a exemplo da que busca “federalizar” toda a Segurança Pública em um país do tamanho do Brasil (…) A verdade é que somente com DIÁLOGO FEDERATIVO – como temos feito fortemente – se consegue executar a Política Nacional de Segurança Pública, em vigor desde 2018, com a Lei 13.675 (…) Outra tese estranha é a de culpar as polícias em face do avanço das organizações criminosas nas últimas décadas. É injusto e não é construtivo (…) Alguns resultados positivos já se verificam, em poucos meses de trabalho (…) sugiro comparar com outros momentos do Ministério da Justiça, onde criminosos lá habitavam ou eram lá protegidos…”, destaca Flávio Dino.

O ministro Flávio Dino é de longe, entre os membros do primeiro escalão do governo Lula, o alvo preferencial da oposição bolsonarista e a extrema-direita no país. Sua atuação no Ministério da Justiça, e como tem enfrentado seus opositores e do governo, apenas tem acirrado mais os ataques.

Porém, nas últimas semanas, após o nome de Flávio Dino aparecer como favorito para vaga da ministra Rosa Weber, no STF, os ataques se intensificaram ainda mais.

1. Debate sobre Segurança Pública exige prudência, seriedade, responsabilidade. E respeito às leis. Creio que injustos ataques políticos e extremismos mobilizam “torcidas”, mas não resolvem problemas. Tenho a maior atenção com sugestões dos que se declaram especialistas em Segurança Pública. Confio tanto neles que temos dezenas de especialistas na nossa equipe no Ministério da Justiça. Gente que estuda o tema ou é profissional da área há décadas.

2. Claro que não concordamos com teses que nos parecem absurdas, a exemplo da que busca “federalizar” toda a Segurança Pública em um país do tamanho do Brasil. Ademais, seria inconstitucional, à luz do artigo 144 da Carta Magna. Segundo tais “especialistas”, o Governo Federal pode ultrapassar suas competências constitucionais e impor políticas aos governadores, embora ninguém diga como isso funcionaria.

3. A verdade é que somente com DIÁLOGO FEDERATIVO – como temos feito fortemente – se consegue executar a Política Nacional de Segurança Pública, em vigor desde 2018, com a Lei 13.675. Sim, o Brasil tem uma Política Nacional que estamos executando desde janeiro, embora alguns ignorem fatos e dados objetivos. Por exemplo, os vários Planos e Programas que lançamos em 2023 foram antecedidos de consultas aos Estados. Eu mesmo visitei, até agora, 21 Estados, fazendo entregas de equipamentos e liberando recursos para a Segurança.

4. Outra tese estranha é a de culpar as polícias em face do avanço das organizações criminosas nas últimas décadas. É injusto e não é construtivo. Como fazer Segurança Pública sem as polícias ? Ou contra as polícias ? No atual momento, com o rumo certo que temos adotado, o desafio é de IMPLEMENTAÇÃO, que demanda pés no chão, serenidade e tempo.

5. Alguns resultados positivos já se verificam, em poucos meses de trabalho: Redução do armamentismo desenfreado; Recorde de operações integradas com os estados; Estruturação, em todos os estados, das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (FICCO); Agilização dos repasses do Fundo Nacional de Segurança Pública; Forte contenção do desmatamento criminoso na Amazônia; Fim do mau uso da Polícia Federal para espetáculos ou perseguições; Recorde de bloqueio de bens das quadrilhas; Punições aos maus policiais (na esfera federal, que nos cabe); Aplicação da lei contra graves crimes relativos ao Estado Democrático de Direito, em históricas investigações; Desmonte de garimpos ilegais e das cadeias de lavagem de dinheiro; Entrega de 600 viaturas para os estados, especialmente para proteção às mulheres; Editais do PRONASCI; Apoio a vítimas de violência; Ajuda a estados que atravessam crises nos seus sistemas penitenciário ou de segurança.

6. Para melhor aquilatar o que isso significa, sugiro comparar com outros momentos do Ministério da Justiça, onde criminosos lá habitavam ou eram lá protegidos. E estamos apenas começando, empunhando sempre a bandeira da Justiça e o escudo da Verdade.

Ataques a Moraes: imagens na Itália chegam sexta-feira, dia 21

Do G1

O ministro da Justiça, Flávio Dino, em entrevista á GloboNews nesta segunda-feira, dia 17, disse que as imagens das agressões ao ministro Alexandre Moraes do STF, na Itália, devem chegar até a próxima sexta-feira, dia 21.

Alexandre de Moraes e familiares foram hostilizados por brasileiros no aeroporto em Roma. Os suspeitos das agressões foram identificados, como: Alex Zanatta Bignotto, Andréa Mantovani e Roberto Mantovani Filho.

O grupo acusado de hostilizar o ministro do STF dizem que o episódio está sendo mal interpretada.

“..estou adotando as providências..”, Flávio Dino sobre ameaças

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, de longe o integrante do governo Lula, mais odiado pela oposição bolsonarista, anunciou nesta segunda-feira, dia 15, que está tomando providencias em relação a ameaças que, segundo ele, vem recebendo desde o último final de semana em redes sociais e grupos de WhatsApp.

“Desde ontem, estou recebendo dezenas de mensagens agressivas e ameaçadoras. Todas com clara inspiração política em segmentos extremistas. Claro que não me intimido com “gabinetes de ódio”. E estou adotando as providências legais cabíveis”, diz Flávio Dino.

O ministro Flávio passou à condição de principal alvo da oposição e da extrema-direita pela sua atuação na pasta e após participação em reuniões de Comissões na Câmara e Senado Federal. Ele classificou as mensagens de ‘agressivas e ameaçadoras’, mas esclareceu que não se tratam de ameaças de morte.

Lula e Governadores se reúnem hoje em Brasília

Os governadores se reúnem com o presidente Lula e os chefes dos demais poderes nesta segunda-feira, dia 9. O encontro está previsto para hoje às 18 horas.

O encontro com o presidente estava previsto para ocorrer no final do mês, mas foi antecipado após os atos terroristas causados por radicais bolsonarista no domingo, em Brasília, onde vandalizaram o Congresso Nacional, STF e o Palácio do Planalto.

O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), assim como outros gestores estaduais, disponibilizaram suas forças de segurança locais para enfrentarem os ataques terroristas.

“… já determinei que a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão envie reforço policial para dar total suporte em Brasília. Os demais gestores também estão alinhados nesse sentido. Não podemos mais permitir afronta à democracia (…) Também estou em contato com a Federação dos Prefeitos para fortalecer a unidade e combater atos como os vistos hoje, que são inaceitáveis, independentemente da ideologia política…”, destacou o governador.

O Fórum de Nacional de Governadores em nota repudiaram os atos terroristas em Brasília, e ainda, oferecem forças militares estaduais para enfrentar os atos golpistas.

STF afasta Ibanes e manda desmontar acampamentos em 24h

Do Conjur

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou o afastamento de Ibaneis Rocha (MDB) do cargo de governador do Distrito Federal por 90 dias. A decisão leva em conta os atos terroristas contra a corte, o Congresso e o Palácio do Planalto. 

“O descaso e conivência do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e, até então, secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres – cuja responsabilidade está sendo apurada em petição em separado – com qualquer planejamento que garantisse a segurança e a ordem no Distrito Federal, tanto do patrimônio público – Congresso Nacional, Presidência da República e Supremo Tribunal Federal  – só não foi mais acintoso do que a conduta dolosamente omissiva do governador do DF, Ibaneis Rocha”, diz Moraes na decisão. 

Além de afastar Ibaneis, Moraes determinou:

  • A desocupação total, em até 24 horas, dos acampamentos bolsonaristas nas imediações de quartéis generais e unidades militares;
  • A desocupação de todas as vias públicas e prédios públicos estaduais e federais em todo o território nacional;
  • A apreensão e bloqueio de ônibus identificados pela Polícia Federal que trouxeram terroristas para o DF;
  • A proibição imediata, até 31 de janeiro, de ingresso de ônibus e caminhões com manifestantes no DF;
  • Que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTI) envie registros de veículos que ingressaram no DF entre 5 e 8 de janeiro;
  • A obtenção, pela PF, de todas as imagens das câmeras de segurança que possam auxiliar o reconhecimento dos terroristas;
  • O bloqueio de canais bolsonaristas no Facebook, Instagram, TikTok e Twitter.