Em live Bolsonaro pede que apoiadores filmem rotina em Hospitais de Campanha

 

Durante live nesta quinta-feira (11), o presidente Bolsonaro disse que poderia haver “uso político” nos dados da pandemia e pediu para apoiadores filmarem rotina em hospitais de campanha.

Bolsonaro que adotou desde o inicio da crise sanitária posição negacionista em relação a pandemia, disse também que fez “tudo” para conter o avanço da doença, e ainda, que não houve mortos por falta de leitos no Brasil.

“Desde o começo se falava no tal achatamento da curva, o isolamento tinha que acontecer pra não faltar leitos nos hospitais. As informações que nós temos é que na totalidade ou em grande parte, ninguém perdeu a vida por falta de respirador e falta de UTI. Agora, se tem um hospital de campanha perto de você, dá um jeito de entrar e filmar. Muita gente está fazendo isso, mais gente tem que fazer para mostrar se os leitos estão ocupados ou não”, afirmou Bolsonaro.

Bolsonaro disse ainda que o governo não tentou esconder dados e criticou a imprensa. Continue lendo aqui na Revista Fórum

Covid-19: Ministério da Saúde volta divulgar mortes após decisão do STF

 

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O Brasil registrou 1.272 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde –que hoje, após decisão do STF, voltou a publicar os números totais de mortos e infectados.

Com isso, subiu para 38.406 o número de vítimas fatais da doença no país.

De ontem para hoje foram 32.091 diagnósticos positivos, o que elevou para 739.503 o total de casos confirmados da Covid-19 no Brasil. (O Antagonista)

Covid-19: Bolsonaro poderá ser enquadrado em crime de responsabilidade

 

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Foto: Reprodução

A estratégia de ‘omitir dados e números’ de mortes e contaminação pela covid-19, adotada pelo governo Bolsonaro, está causando mais desgaste e problemas ao Palácio do Planalto.

Dentre as reações e medidas em resposta à decisão do governo está a possibilidade do presidente ser enquadrado em crime de responsabilidade, que consta no Projeto de Lei apresentado pelo líder da oposição na Câmara Federal, André Figueredo (PDT), que determina a divulgação diária dos dados completos sobre a pandemia, como vinha sendo realizo.

“Considerando que a garantia constitucional do acesso à informação somente se realiza plenamente com a divulgação TEMPESTIVA das informações, ainda mais quando está em jogo a saúde do povo brasileiro, é que apresentamos este projeto de lei, para que o Presidente da República faça publicar o boletimdiário, até as 18 horas, da situação epidemiológica da doença Covid-19 no Brasil, com dados registrados nas últimas 24 horas, bem assim dos respectivosdados acumuladosdo impacto da pandemia. Além disso, o projeto prevê queo Presidente da República incorre em crime de responsabilidadeem caso de descumprimentoda determinação prevista na lei que certamente será convertida deste projeto.”, diz parte da justificativa do Projeto de Lei.

Câmara Federal poderá divulgar dados que o governo quer omitir

 

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Presidente da Câmara, Rodrigo Maia/Foto: Reprodução

A comissão externa da Câmara dos Deputados que acompanha ações contra o coronavírus solicitou ao presidente da Casa Legislativa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que oficie o governo federal para que sejam enviados os dados consolidados sobre a doença.

O objetivo é que a Câmara possa fazer a divulgação oficial do número de casos e mortes confirmadas diariamente. Além do Ministério da Saúde, a solicitação também é feita ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

O Ministério da Saúde mudou nesta semana a forma como faz a divulgação diária de números de casos e mortos confirmadas pela doença. O novo boletim não apresenta o número total de mortes por coronavírus.

Leia a íntegra da solicitação feita a Maia para que a Câmara passe a divulgar os dados consolidados.

Ao Excelentíssimo Senhor
Deputado RODRIGO MAIA
Presidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Compartilhamento de dados referentes ao Covid-19

Excelentíssimo Senhor Presidente,
Vimos por meio deste pleitear a V. Exa. que oficie ao Ministério da Saúde, Tribunal de Contas da União e ao CONASS – Conselho Nacional dos Secretários de Saúde – solicitando que enviem diariamente à Câmara dos Deputados todos os dados consolidados, acerca dos números levantados sobre o Novo Coronavírus, como, por exemplo, número de novos casos, óbitos diários, óbitos totais da pandemia, casos clínicos curados, etc.

Reforçamos que já foi enviado por esta Comissão Externa, no dia 14 de abril do corrente ano, ofício ao Ministério da Saúde que tinha por objeto o pedido de compartilhamento de informações sobre a Pandemia do Novo Coronavírus com esta Comissão Externa, com vistas a abastecer os Deputados Federais dos dados reais existentes sobre esta Pandemia que atinge nosso país.

Enfatizamos que esta solicitação se faz necessária visando respeitar os princípios constitucionais da eficácia e transparência, e que os supracitados dados são primordiais para que este Colegiado da Câmara dos Deputados tenha as informações necessárias e em tempo real para embasar suas ações na luta contra o Coronavírus.

Certos da atenção de V. Exa. no atendimento a este pleito antecipamos agradecimentos.
Atenciosamente,

Deputado DR. LUIZ ANTONIO TEIXEIRA JR.
Coordenador

Deputada CARMEN ZANOTTO
Relatora

(Congresso em Foco)

Quem poderia imaginar: hacker disse que repassou ao The Intercept Brasil conversas de Moro

 

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Walter Delgatti Neto, ‘o Vermelho’/Foto: Reprodução

O jornal O Estado de SP nesta quinta-feira (25), informa a partir da confirmação de altas autoridades ligadas à operação da PF, que um dos hackers presos na última terça-feira (23), em São Paulo, identificado com Walter Delgatti Neto, ‘o Vermelho’, disse que passou dados hackeados de autoridades ao Jornalista Glenn Greenwal.

A defesa do jornalista, fundador do site The Intercept Brasil, disse, em nota, que “não comenta assuntos relacionados à identidade de suas fontes anônimas”.

A Polícia Federal tem indícios de que os quatro suspeitos presos são os mesmos que acessaram conversas trocadas pelo Telegram de várias autoridades dos Três poderes, entre elas, Sérgio Moro, o ministro da Economia, Paulo Guedes; e a líder do governo Bolsonaro no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP).

Coincidente a deputada Joice Hasselmann e o ministro Paulo Guedes anunciaram que seus celulares teriam sido invadido na véspera da realização da Operação, que prenderam os quatro hackres’.

Os investigadores tratam o relato do hacker com cautela, uma vez que ele é apontado como estelionatário. Razão pela qual tudo o que ele informar será investigado, especialmente a partir da quebra dos sigilos bancário, fiscal e telemático do grupo, autorizada pelo juiz Vallisney Oliveira, da 10.ª Vara Federal de Brasília.