Rádio Timbira negocia ingresso na RNCP de Rádios liderada pela EBC

A Rádio Timbira inicia as negociações para integrar a Rede Nacional de Comunicação Pública de Rádio RNCP/Rádios) gerida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Para começar os trâmites da parceria, o secretário adjunto de radiodifusão do Maranhão, Robson Paz, esteve na sede da EBC, em Brasília, nesta quarta-feira, 18 de janeiro.

O convidado foi recebido pela Diretora–Presidenta da empresa, Kariane Costa. A reunião contou com a presença do Diretor de Conteúdo e Programação, Denilson Morales. O jornalista Israel do Vale também foi recebido pela nova gestora da EBC e participou do encontro.

A conversa abordou a adesão da emissora maranhense à Rede que tem os veículos públicos da EBC na cabeça de programação no país. Para participar da RNCP, as parceiras firmam contratos e acordos de cooperação em que passam a transmitir programas produzidos pelas rádios da EBC, além de participarem de coberturas especiais.

Formada por 34 emissoras, a Rede de Rádios tem o objetivo de difundir os conteúdos da Rádio Nacional e Rádio MEC em diversas regiões do Brasil, além de fortalecer a produção local por meio do intercâmbio de conteúdo artístico e jornalístico.

Fundada em 1941, a Rádio Timbira é a primeira emissora de rádio do estado do Maranhão.  Ela integra a Secretaria da Comunicação Social e Assuntos Políticos, estrutura do governo do estado. Atualmente, opera em Ondas Médias, na frequência 1290 kHz, e está em processo de migração de outorga para Frequência Modulada (FM).

EBC, Record e CNN afastam equipes que estavam na coletiva com Bolsonaro

 

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Foto: Reprodução

De acordo a Folha de SP, as equipes de imprensa que participaram nesta terça-feira (7), da coletiva no Palácio da Alvorada onde o presidente Bolsonaro anunciou que está com Covid-19, foram afastados e só retornarão às atividades após isolamento e exames.

Os veículos convidados para coletiva foram a CNN Brasil, Record e EBC. No final da entrevista o presidente tirou a máscara que estava usando. Mesmo com máscara, especialistas orientam distância miníma de 1,5 m.

Espera um pouco que vou me afastar aqui para vocês verem minha cara. Estou bem, tranquilo, graças a deus, disse Bolsonaro no final da entrevista.

A EBC (Empresa Brasileira de Comunicação) através de nota informou que todos os profissionais que participara da transmissão foram afastados logo após o término. Eles retornarão oportunamente de acordo com exames que serão submetidos.

A CNN Brasil disse que o repórter Leandro Magalhães e o cinegrafista Carlos Alberto de Sousa ficarão isolados sete dias e retornarão após apresentarem resultados negativos para Covid-19.

A TV Record também afastou por sete dias o repórter Thiago Nolasco e todos os outros profissionais que tiveram contato com pessoas contaminadas, também retorno vai depender dos resultados dos exames.

Ministros de Bolsonaro cumprem agenda no Maranhão nesta sexta

 

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Ministros Tarcísio Freitas (Infraestrutura) e Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretária de Governo)/Foto: Reprodução

A relação institucional entre o governo federal e o Maranhão, que alguns esperavam ou acreditavam ameaçada, em razão das diferenças políticas e ideológicas entre o presidente Bolsonaro e o governador Flávio Dino, até agora tem ocorrido com notória normalidade.

Além das agendas ocorridas na capital federal onde foram apresentadas demandas do Maranhão, nesta sexta-feira (8), dois ministros do governo Bolsonaro cumprem agenda em São Luís, o ministro da Infraestrutura Tarcísio Freitas e o ministro da Secretária de Governo Carlos Alberto dos Santos Cruz.

Tarcísio Freitas participará de reunião no Dnit onde será apresentado a situação da BR 135 e outras rodovias federais no estado. A presença do ministro de Infraestrutura no Maranhão é resultado do esforço do governo e da bancada federal.

Quanto ao ministro Carlos Alberto dos Santos Cruz, este visitará às instalações da EBC no Maranhão. Essa agenda também se dá em função de esforço da banda federal, após apelo dos servidores através de documento onde destacaram a importância dos 50 da TV Educativa.

Sai lista de dispensados da EBC, entre eles a superintendente no MA

 

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Sede da EBC no Maranhão/Foto: Reprodução

Após “inspeção surpresa” do general Carlos Alberto dos Santos Cruz, semana passada na sede da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), no Rio de Janeiro, a direção da empresa anunciou a reestruturação dos quadros e redução de 45 cargos em comissão.

As demissões atingem funcionários do Rio, Brasília, São Paulo e Maranhão. Na nota da EBC consta o fim do Programa jornalístico Repórter Brasil Maranhão.

Na lista de demitidos divulgados está o nome de Anna Graziella Santana Neiva Costa, Superintendente da EBC no Maranhão, indicada para o cargo pelo ex-presidente José Sarney.

Perda de cargos está levando a correria em órgãos públicos federais

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Informações O Globo

BRASÍLIA — Nos ministérios e órgãos federais, a possibilidade de serem aproveitados pelo futuro governo já tem repercutido entre os servidores que desejam manter seus cargos. Há relatos de funcionários que passaram a apagar comentários contrários a Jair Bolsonaro nas redes sociais, para evitar que as críticas possam prejudicá-los na disputa por cargos de coordenação na futura gestão.

Os anúncios feitos pelo presidente eleito de extinções e fusões de ministérios, além de privatizações de empresas públicas, causam apreensão entre funcionários desses órgãos.

Em entrevista após ser eleito, Bolsonaro disse que quer extinguir a TV Brasil, um dos principais veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O anúncio, assistido por funcionários durante o expediente, provocou choro na redação, conta uma servidora que pede anonimato. Enquanto associações e sindicatos de servidores tentam contato com interlocutores da gestão Bolsonaro, funcionários vivem em compasso de espera.

Três dias depois da eleição, Edvaldo Cuaio, representante dos empregados no Conselho de Administração da EBC, conseguiu um encontro com o general Augusto Heleno, braço-direito de Bolsonaro e futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), em um café em Brasília. Ele contou ter repassado dados sobre a empresa pública e deixado uma pasta com o general, que se mostrou cortês e atencioso.

— É preciso derrubar mitos de que a EBC é uma empresa petista, que dá prejuízo. Já houve, sim, muitos indicados na época do PT. Hoje, somos pouco mais de dois mil empregados com cerca de 150 cargos ocupados por comissionados — diz o funcionário.

Cuaio também tentou aproximação com Sergio Moro, futuro ministro da Justiça, que almoçava no local, mas não conseguiu. Acabou deixando uma papelada com um agente da Polícia Federal, que acompanhava o juiz.

Até o cantor e compositor Lobão, apoiador de Bolsonaro, que esteve na última semana em Brasília para lançar um livro e CD, virou alvo dos servidores da EBC. Um grupo cogitou aproveitar a presença do artista em uma rádio do grupo, na qual ele dava uma entrevista, para gravar um vídeo informal de apoio à continuidade da empresa pública. Debateram tanto os prós e contras da ideia que, quando decidiram pedir a declaração, Lobão já tinha ido embora.

Nos órgãos ligados à proteção ambiental, a preocupação é com as idas e vindas de Bolsonaro a respeito da fusão do Ministério do Meio Ambiente com a pasta da Agricultura, e com a falta de um representante do futuro governo à frente da temática ambiental.

—Sem uma agenda mínima colocada pelo novo governo, não sabemos nem a quem procurar — afirma Henrique Silva, presidente da Associação Nacional dos Servidores Ambientais.

Na Fundação Nacional do Índio (Funai), os servidores decidiram articular apoio, em um primeiro momento, no Congresso Nacional, com os parlamentares reeleitos e outros que chegarão. Eles aprovaram, em assembleia recente, uma frente de trabalho com outras carreiras, principalmente nas áreas de ensino e pesquisa.

— Consideramos que será um governo muito do Congresso, não propriamente do Executivo — diz Gustavo Cruz, integrante do Conselho Fiscal da entidade Indigenistas Associados, formada por servidores da Funai.

Nos corredores do órgão indigenista, a sensação é de que o governo Bolsonaro pode suspender de vez trabalhos já esvaziados pelo governo nos últimos anos, uma vez que o presidente eleito já disse ser contrário a novas demarcações.

Determinados setores, como a Coordenação Geral de Identificação e Demarcação, são encarados como os mais ameaçados no futuro governo.