Carlos Brandão garante investimento para o Projeto Babaçu

Idealizado pela maranhense de Palmeirândia, Cornélia Rodrigues, a Nelinha, o Projeto Babaçu, tem recebido atenção de investidores e empresários de fora do Maranhão. A empreendedora que tem sociedade com o diretor de televisão e empresário Jayme Monjardim, que apostou na viabilidade do projeto e tem garantido seu financiamento, também terá apoio do Governo do Maranhão.

O governador Carlos Brandão e o Secretário de Estado de Turismo, Paulo Matos, se reuniram com Cornélia Rodrigues, onde recebeu a garantia de investimentos para reforçar as atividades já executadas no Projeto Babaçu.

“O apoio do governo do Estado é fundamental na estrutura desse projeto, sobretudo pela visibilidade que poderemos ter no Maranhão e para que, no futuro, alcance todas as regiões. Neste encontro, tratamos sobre melhorias na infraestrutura das cidades da região da Baixada e formas de facilitar a logística em torno da exploração do babaçu. Contamos com o total apoio do governador Carlos Brandão e ele próprio tem todo o interesse neste e em outros projetos que trazem sustentabilidade e benefícios para o Maranhão. Isso significa valorização do nosso babaçu, das quebradeiras de coco, melhores condições para as cidades que cultivam o produto e benefícios a todos que compõem essa cadeia produtiva”, ressaltou Nelinha.

O Maranhão é um dos maiores produtores da palmeira do Babaçu. A cada ciclo, ela forma de dois a seis cachos, cada qual contendo de 150 a 300 frutos, ou seja, uma palmeira produz, por ano, cerca de 800 frutos.

Por conter amido, o babaçu é a única palmeira no mundo que pode ser utilizada na produção de etanol. Em floresta nativa é possível encontrar, em média, 200 palmeiras por quilômetro quadrado.

Cada planta, sem receber nenhum cuidado especial, produz, no mínimo, 2,5 toneladas de frutos por hectare ao ano; se forem tratadas, a produção chega a 7,5 toneladas. Uma tonelada de frutos processados resulta em 80 litros de etanol, 145 quilos de carvão, 40 litros de óleo (que é comestível, mas, geralmente utilizado para produzir sabão e cosméticos) e 174 m³ de gás. A planta pode ser usada ainda para fabricar peças de móveis e artesanato, alimentícios (farinhas, biscoitos), chá medicinal, dentre outros itens.

Novo Fudeb sancionado sem vetos, sua validade expiraria em 31 de dezembro

Do Congresso em Foco

Sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, sem vetos, a lei que regulamenta o novo Fundeb. A nova lei estabelece regras para financiamento da educação básica do país.

O repasse a estados e municípios levará em conta alguns critérios, como parâmetros técnicos de mérito e desempenho para o provimento do cargo de gestor escolar; participação de pelo menos 80% dos estudantes em avaliações da educação básica; e redução de desigualdades socioeconômicas e raciais na educação, aferidas em exames de avaliação.

A lei define as regras para a execução das medidas previstas na emenda constitucional aprovada pelo Congresso em agosto que tornou permanente o fundo, cuja validade expiraria em 31 de dezembro.

O texto prevê o aumento gradual da participação da União no Fundeb, hoje de 10%, de forma a chegar a 23% a partir de 2026, e traz pontos específicos sobre a divisão dos recursos.

‘um absurdo contra os mais jovens e o Brasil’, Dino sobre queda de recursos para Educação

Consórcios Públicos de Saúde podem ser saída para Hospitais de 20 leitos

 

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Prefeitos, Secretários Municipais de Saúde, Famem e Conselhos Municipais de Saúde se reuniram nesta sexta-feira (17), com o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula. O objetivo foi discutir o atendimento e financiamento dos Hospitais de 20 leitos.

Uma das propostas colocadas para viabilizar e otimizar o funcionamento dessas unidas de saúde foi a formação de Consórcios Públicos de Saúde entre os municípios com hospitais de 20 leitos, e aqueles próximos, para compartilharem os serviços e captarem recursos federais.

Para o presidente do Cosems, Vinícius Araújo, a Reunião foi proveitosa. “Os prefeitos e secretários vão voltar mais conscientes de que a gente tem de ver na região a quantidade de equipamentos de saúde que temos, para não ter concorrência um com outro”, disse.

“Temos questões atuais para resolver, mas, também, em longo prazo. Para melhorar nossa rede, precisamos conversar com a Comissão Intergestores Regional (CIR), com os municípios, desenhar novamente nosso sistema de saúde, para que a gente possa ter fontes de financiamento mais estáveis e com resultados palpáveis para apopulação”, destacou Carlos Lula.