Lula apoia Lençóis Maranhenses como Patrimônio da Humanidade

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, enviou carta para a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Audrey Azoulay, dando apoio à candidatura do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses para receber o selo de Patrimônio Natural da Humanidade.

A manifestação de apoio de Lula ocorre após pedido do governador Carlos Brandão, que esteve com presidente recentemente em Brasília.

“Essa, sem dúvida, é uma notícia maravilhosa, afinal, os Lençóis Maranhenses, há muito tempo, encantam o mundo inteiro. E o título da Unesco seria mais um importante reconhecimento a esse paraíso natural que tanto orgulha a todos nós maranhenses. Estamos na torcida e gratos ao presidente por nos apoiar”, disse Brandão.

A documentação para que o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses se tornasse Patrimônio Natural da Humanidade estava pronta para ser enviada à Unesco, desde 2018, mas o envio não foi feito pela gestão anterior do governo federal.

O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses tem grande importância ecológica e econômica para as comunidades locais e para o Brasil, apresentando uma biodiversidade singular animal e vegetal, com algumas espécies ameaçadas de extinção.

Bumba Meu Boi do Maranhão é Patrimônio Cultural e Imaterial da Humanidade

 

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Foto: Reprodução

O Bumba Meu Boi do Maranhão foi escolhido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em reunião realizada em Bogotá, na Colômbia.

Em 2011, a manifestação artística já havia sido reconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Cultural do Brasil.

O título foi dado a todo o complexo cultural que constituí o Bumba Meu Boi, já que congrega diversos valores e atividades: performances dramáticas, musicais e coreográficas e elementos materiais, como artesanatos, bordados do couro do boi, instrumentos musicais, indumentárias dos personagens, entre outros.

A história do Bumba Meu Boi

Sob forte influência do catolicismo, o Bumba Meu Boi é considerado a manifestação mais importante da cultura popular do Maranhão e está diretamente relacionado à devoção aos santos juninos (Santo Antônio, São João, São Pedro e São Marçal) e aos cultos religiosos afro-brasileiros do Maranhão, como o Terecô e o Tambor de Mina.

Em geral, dividem-se em cinco sotaques (baixada, matraca, zabumba, costa de mão e orquestra), contudo estes estilos não são os únicos e existem ainda muitas variações, assim como os bois alternativos.

Estima-se que a lenda é oriunda do século XVIII. A versão mais popular conta que Catirina, grávida, sentiu desejo de comer a língua do boi mais precioso da fazenda onde trabalhava. Para satisfazer as vontades da amada, Pai Chico matou o boi, causando a ira de seu patrão. Todavia, com ajuda de seres mitológicos, o boi ressuscitou, deixando todas as partes felizes.

O Reggae agora é Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade

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Bob Marley maior icone do Reggae: Foto: Reprodução

Nascido na Jamaica o reggae, entrou nesta quinta-feira (29), para a lista de Patrimônio Cultural e Imaterial da Humanidade. O cantor e compositor Bob Marlery é o maior representante do  ritmo com milhões de álbuns vendidos no mundo inteiro. Ele morreu em Miami, em 11 de maio de 1981, aos 36 anos de idade.

A UNESCO informou que o reggae surgiu num espaço cultural de grupos marginalizados, principalmente no oeste de Kingston, capital jamaicana, alcançando projeção na década de 1960, com influência  de antigos ritmos jamaicanos e musicas caribenhas, latinas, africanas e norte-americanas.

Um dos fortes fatores que levaram o reconhecimento do reggae como Patrimônio da Humanidade foi sua contribuição para a discussão internacional sobre questões como a injustiça, a resistência, amor e humanidade. Na Jamaica as crianças começam tocar reggae nas escolas.

O reggae tem forte influência na cultura  maranhense, principalmente em São Luis, considerada a ‘Jamaica Brasileira’. Em reconhecimento a importância e contribuição no estado o governador Flávio Dino, em janeiro de 2018, criou o Museu do Reggae Maranhão. A casa funciona no Centro Histórico de São Luís e é a segunda em todo o mundo. A primeira fica na Jamaica.