A Polícia Federal apreendeu R$1.000.000,00 em espécie, em posse de duas pessoas, após a realização de saque provisionado numa agência bancária localizada em São Luís/MA.
Durante as diligências, verificou-se que os envolvidos eram sócios de uma empresa de engenharia que mantém contratos milionários tanto com o Governo do Estado do Maranhão quanto com o Município de São Luís, alguns deles envolvendo verbas federais.
Diante da coleta de indícios de ocultação da origem ilícita dos recursos, os suspeitos foram conduzidos à Superintendência de Polícia Federal do Maranhão, onde prestaram declarações.
Os valores em espécie e os dispositivos eletrônicos apreendidos serão encaminhados para análise pericial e rastreamento financeiro, visando identificar eventuais desvios de recursos públicos.
Na prática, o acordo indica que os Estados Unidos poderão lançar satélites e foguetes da base maranhense, embora o território continue sob jurisdição brasileira.
A medida foi formalizada durante solenidade na Câmara Americana de Comércio. Pelo Brasil, assinaram os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia). Jair Bolsonaro acompanhou a assinatura.
Para entrar em vigência, o acordo precisa necessariamente da aprovação do Congresso Nacional.
Acordos
Os acordos assinados entre Brasil e Estados Unidos nesta segunda foram:
Acordo sobre salvaguardas tecnológicas relacionadas à participação dos Estados Unidos em lançamentos a partir do centro espacial de Alcântara e seu guia operacional;
Ajuste complementar entre a Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (Nasa) dos Estados Unidos e a Agência Espacial Brasileira (AEB) para cooperação na tarefa de pesquisa de observações de previsão de cintilação;
Carta de intenções entre a Agência para o Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (Usaid) e o Ministério do Meio Ambiente do Brasil.
A agenda do governo do Maranhão com ministros do governo Bolsonaro, nesta quarta-feira (9), em Brasília, incomodou de tal forma o deputado Adriano Sarney (PV), que apesar de jovem, o herdeiro do grupo Sarney revelou uma visão política pequena, retrograda e arrogante que surpreendeu até outros membros da oposição no estado.
O ambiente harmonioso da reunião afetou tanto Adriano Sarney, que este se achou no direito de praticamente repreender o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Tarcísio Freitas (Infra-Estrutura), pela sinalização positiva à agenda apresentada pelo governo do Maranhão e parlamentares maranhense ao governo federal, que participaram do encontro, inclusive vários de oposição ao governo Flávio Dino.
Mas, o motivo maior do destempero de Adriano Sarney, foi a presença do deputado eleito Marcio Jerry, este ainda respondendo pela Secap( Secretaria de Comunicação e Articulação Política do Estado).
Também no twitter, Marcio Jerry, reagiu à provocação do neto do ex-presidente José Sarney:
“O neto de Sarney reclamou sobretudo da minha presença na audiência com o ministro Tarcísio Freitas. Muita petulância de Adriano Sarney querer patrulhar um Ministro de Estado”, completou.
“Quanto a mim, Adriano Sarney, irei a todos os ministérios em que houver um interesse do Maranhão a ser defendido. Tenho para isso a delegação democrática do povo maranhense através de 134.223 votos”, finalizou Jerry, mandando o recado para o neto de Sarney.
Participaram da reunião além do governador em exercício Carlos Brandão os deputados eleitos Marcio Jerry (PCdoB), Eduardo Braid (PMN)), Bira do Pindaré (PSB) e também reeleitos como Hildo Rocha (MDB), Aluízio Mendes (PODE) além do deputado Pedro Fernandes, que é detentor de mandato até o final desta legislatura.
Em alguns momentos da história os movimentos políticos têm um encontro marcado com a realidade, em encruzilhadas onde desembocam economia, política e políticas públicas. Por debaixo das camadas de retórica partidária e eleitoral e de sentimentos e afeições populares, movem-se as placas tectônicas que sustentam movimentos e ideologias.
Diante da vitória eleitoral de Jair Bolsonaro e o perfil que se antecipa para seu governo – ultraliberal na área econômica e tradicionalista na moral e costumes – entendo que os governos FHC e Lula-Dilma, entre 1995 e 2016, representam uma linha de continuidade em seus traços principais, oscilando em torno do centro do espectro político.