Maranhão aumenta número de leitos após aumento de casos de Covid-19

O Governo do Maranhão está ampliando o número de leitos exclusivos para atendimento a pacientes com a Covid-19.

São leitos clínicos e de UTI, distribuídos em unidades da rede estadual de saúde, para assistência aos casos moderados e graves da doença. Com novos leitos e o redimensionamento dos já existentes, o Maranhão passa a ter 732 leitos clínicos e 306 leitos de UTI exclusivos para casos da Covid-19.

Em fevereiro, a expansão continua com a entrega de novos leitos. A ampliação dessa reserva resulta do novo cenário epidemiológico de aumento de casos e da taxa de ocupação de leitos.

O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, reforça que o empenho do Governo do Estado desde o início da pandemia tem um só objetivo: salvar vidas. 

“Acompanhamos diariamente a evolução do cenário de pandemia no estado. Quando observamos estabilidade no número de novos casos, tivemos condições de destinar leitos que eram Covid para atendimento a pacientes que passaram por cirurgias eletivas. Agora, além de abrirmos novos leitos, redimensionamos os que temos na rede para voltarmos a atender de forma exclusiva os pacientes com a Covid-19”, destaca o secretário. 

Entre os novos leitos, estão os 50 leitos clínicos entregues este ano no Hospital Aquiles Lisboa, em São Luís; os 11 leitos de UTI no Hospital Macrorregional Dra. Ruth Noleto, em Imperatriz; e os 12 novos leitos de UTI no Hospital Regional de Barreirinhas. 

Em São Luís, os hospitais de Cuidados Intensivos (HCI), Dr. Carlos Macieira, Dr. Genésio Rêgo, Dr. Raimundo Lima, além do Hospital Geral da Vila Luizão e da Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão (MACMA), também estão com mais leitos exclusivos para Covid-19. 

Com a expansão, a taxa de ocupação de leitos na Grande Ilha passa a ser de 87,30% em leitos de UTI e 43,96% em leitos clínicos.  

Rede de assistência

Nos demais municípios, os leitos da rede estadual de saúde exclusivos para atendimento a pacientes com a doença estão distribuídos nas cidades de Morros, Barreirinhas, Alto Alegre, Timbiras, Peritoró, Viana, Santa Luzia do Paruá, Coroatá, Imperatriz, Balsas, Santa Inês, Monção, Itapecuru, Timon, Pinheiro, Caxias, Presidente Dutra, Lago da Pedra, Grajaú, Carutapera, Bacabal e Chapadinha. 

Em Imperatriz, a taxa de ocupação de leitos exclusivos para Covid-19 passou a ser de 71,60% em leitos clínicos e 81,25% em leitos de UTI. Nas demais regiões do estado, as taxas de ocupação de leitos encontram-se em de 56,08% nos leitos de UTI e 19,55% nos leitos clínicos.

Os números de leitos e a taxa de ocupação, bem como demais informações sobre o cenário da pandemia no estado, são divulgados diariamente em boletim disponibilizado no site da Secretaria de Estado da Saúde (SES), em http://www.saude.ma.gov.br.

Yglésio Moyses diz que hospital mente para não liberar leitos para o estado

O deputado estadual, Yglésio Moses (Pros), que também é medico, disse nesta segunda-feira, dia 8, que tem hospital particular em São Luís, criando leitos para Covid-19 em tempo recorde, de modo muito suspeito.

“..Estão toda hora com essa conversa de 100% de lotação apenas pra não fornecerem leitos pro Estado..”, disse no twitter.

Recuperados de Covid-19 já é 4 vezes maior que o de ativos no Maranhão

 

O mais recente boletim da Secretaria de Estado da Saúde, revelou que 78.984 pessoas estão recuperadas da Covid-19 no Maranhão. Já os casos ativos somam 18.345.

Os casos ativos seguem estáveis. A ocupação de leitos para coronavírus segue considerada baixa no estado.

A taxa de ocupação de leitos de UTI é de 62%. A de leitos clínicos, de 29%. Esses dados também reforçam o quadro de estabilidade no Maranhão.

A taxa de letalidade no Maranhão (2,53%) se mantém abaixo da média nacional (3,86%), como vem acontecendo desde o início da pandemia.

Maranhão mantém tendência de recuperados e doentes com coronavírus

 

Foto: Reprodução

A curva de casos recuperados de coronavírus no Manhão superou os 41 mil registros. Na quinta-feira (18), eram 41.773.

Essa quantidade equivale a quase o dobro de casos ainda ativos. Os casos ativos são aquelas pessoas que ainda estão com a doença.

Desde o dia 10 de junho, quando a curva de casos recuperados passou a de ativos, a distância entre ambas vem aumentando.

Naquela ocasião, eram 26.795 recuperados e 25.391 ativos. Desde então, foram mais 14.978 pessoas recuperadas. E menos 2.680 casos ativos.

“Como a nossa letalidade é uma das menores do país, cerca de metade da média brasileira no que se refere a percentual, isso faz que tenhamos uma curva de recuperados bastante promissora. E nós temos uma tendência de estabilização, com suave queda, do número de casos ativos”, afirma Flávio Dino.

A taxa de letalidade da Covid-19 no Maranhão é de 2,48%, enquanto a média nacional é de 4,9%.

“Nós temos uma queda dia a dia do número de pessoas doentes, muito suave, mas pelo menos podemos afiançar a estabilidade que tanto buscávamos e continuamos a buscar todos os dias. Não é uma tarefa concluída, é uma tarefa em curso. Precisamos, portanto, manter a união entre os maranhenses para continuar nessa trajetória”, acrescentou o governador.

Leitos para Covid-19 desocupados são destinados a outros pacientes no MA

 

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Os leitos exclusivos para coronavírus no Maranhão já são 1.804. Na Ilha de São Luís, parte deles começam ser destinados a pacientes de outras doenças.

Essa transição, por enquanto, é só na capital, que vinha apresentando taxa baixa de ocupação de leitos para Covid-19.

“Gradativamente, estamos devolvendo os prédios privados, pois há custo do dinheiro público. Estamos retomando os serviços estaduais de cirurgias e ambulatórios (..) Os leitos não irão fechar. Eles estão sendo destinados a outras especialidades e aos municípios que, neste momento, sofrem com maior incidência do coronavírus”, afirmou o governador Flávio Dino.

Obras estão sendo feitas para continuar a ampliar os leitos para Covid-19 no Maranhão. Entre elas, estão os novos hospitais de Viana e Santa Luziá do Paruá, além de obras de expansão em Itapecuru.

“..se ele quiser visitar nossos hospitais.., eu mesmo mostro..”, Flávio Dino para Bolsonaro

 

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O governador Flávio Dino desafiou o presidente Bolsonaro que nesta quinta-feira (11), durante sua live semanal, sugeriu aos seus apoiadores filmarem Hospitais Públicos e de Campanha utilizados para atender pessoas com coronavírus.

O governador dissse que Bolsonaro é “despreparado e está desesperado” para mandar invadir hospital. Ele propôs ao presidente que os hospitais do Maranhão, se Bolsonaro quiser ele mesmo mostra.

“Se Bolsonaro não fosse essa pessoa despreparada e desesperada, saberia que não precisa mandar invadir hospital. Basta verificar os boletins que os governos estaduais publicam com o número de leitos ocupados. E se ele quiser visitar os nossos hospitais, eu mesmo mostro para ele”, reagiu Flávio Dino.

“Bolsonaro não pode mandar invadir hospital e filmar locais onde estão pacientes e profissionais trabalhando. E também não pode mandar extraoficialmente nada para Polícia Federal. Se manda, tem que ser por ofício assinado. E ABIN não pode investigar”, alerta Flávio Dino.

Procura por hospitais e velocidade de contágio foram reduzidas com Lockdown na Grande São Luís

 

De acordo com o Secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, os efeitos do lockdown na Grande São Luís que durou 13 dias é notório na redução na procura de leitos quanto na diminuição da taxa de contágio do coronavírus.

Covid-19: Hospital de Campanha de São Luís garante mais 200 leitos

 

Hospital

Foi entregue hoje segunda-feira (18), o Hospital de Campanha de São Luís, que atenderá pacientes da Região Metropolitana da Grande Ilha. A estrutura possui 3.500 m² e conta com 200 leitos, sendo 186 clínicos e 14 de UTI.

O espaço foi montando no pavilhão de eventos do Multicenter Negócios e Eventos, de propriedade do Sebrae-MA, e levou duas semanas para ficar pronto.

A equipe de profissionais que dará suporte no hospital será compatível ao quantitativo de leitos instalado. Fazem parte do corpo de especialidades do espaço médicos intensivistas tanto para UTI como enfermaria, além de um quadro multidisciplinar formado por psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, técnicos de enfermagem e nutricionistas.

Aproximadamente 217 profissionais integram a equipe que dá assistência aos pacientes.