O que falou na reunião “o ministro mais importante nessa missão aí”, segundo Bolsonaro

 

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O ministro Paulo Guedes, da Economia, foi um dos que mais falou na reunião ministerial do dia 22 de abril. Como o encontro foi principalmente para discutir soluções para a crise econômica imposta pela covid-19, Guedes abriu a reunião e foi citado por Bolsonaro como “o ministro mais importante nessa missão aí”.

Auxílio a empresas

“Montamos um comitê de bancos, estamos lá com o Montezano agora fazendo justamente a reestruturação. Não vai ter molezinha pra empresa aérea, pra nada disso. É dinheiro que nós vamos botar usando a melhor tecnologia financeira lá de fora. Nós vamos botar dinheiro, e … vai dar certo e nós vamos ganhar dinheiro. Nós vamos ganhar dinheiro usando recursos públicos pra salvar grandes companhias. Agora, nós vamos perder dinheiro salvando empresas pequenininhas. Então, nós estamos fazendo tudo by the book, direitinho”.

Privatização do Banco do Brasil

“O Banco do Brasil não é tatu nem cobra. Porque ele não é privado, nem público. Então se for apertar o Rubem [de Freitas Novaes, presidente do Banco], coitado. Ele é super liberal, mas se apertar ele e falar: “bota o juro baixo”, ele: “não posso, senão a turma, os privados, meus minoritários, me apertam.” . Aí se falar assim: “bota o juro alto”, ele: “não posso, porque senão o governo me aperta.”. O Banco do Brasil é um caso pronto de privatização. É um caso pronto e a gente não tá dando esse passo. Senhor já notou que o BNDE e o … e o … e a Caixa que são nossos, públicos, a gente faz o que a gente quer. Banco do Brasil a gente não consegue fazer nada e tem um liberal lá. Então tem que vender essa porra logo. 

Impeachment

“Não tem jeito de fazer um impeachment se a gente tiver com as contas arrumadas, tudo em dia. Acabou! Não tem jeito. Não tem jeito.“

Contratação de jovens por R$ 200

“Nós sabemos pra onde nós vamos voltar já, já. Tá certo? E se o mundo for diferente, nós vamos ter capacidade de adaptação. Por exemplo: eu já tenho conversado com o ministro da Defesa, já conversamos algumas vezes. Quantos? Quantos? Duzentos mil, trezentos mil. Quantos jovens aprendizes nós podemos absorver nos quartéis brasileiros? Um milhão? Um milhão a duzentos reais, que é o bolsa família, trezentos reais, pro cara de manhã faz calistenia, faz é… fa… né? Aprende ci … civil. .. organização social e como é que é o? OSPB, né? Faz ginástica, canta o hino, bate continência. De tarde, aprende, aprende a ser um cidadão, pô! Aprende a ser um cidadão. Disciplina, usar o … usar o tempo construtivamente, pô! É … voluntário pra fazer estrada, pra fazer isso, fazer aquilo. Sabe quanto custa isso? É duzentos reais por mês, um milhão de cá, duzentos milhões, pô! Joga dez meses aí, dois bi. Isso é nada! Então, nós vamos pegar na reconstrução, nós vamos pegar um bilhão, dois bilhões e contrata um milhão de jovens aqui. A Alemanha fez isso na reconstrução.”

Relação com a China

“A China é aquele cara que cê sabe que cê tem que aguentar, porque pro cês terem uma ideia, pra cada um dólar que o Brasil exporta pros Estados Unidos, exporta três pra China. Você sabe que ele é diferente de você. Cê sabe que geopoliticamente cê tá do lado de cá. Agora, cê sabe o seguinte, não deixa jogar fora aquilo ali não porque aquilo ali é comida nossa. Nós tamo exportando pra aqueles cara. Não vamos vender pra eles ponto crítico nosso, mas vamos vender a nossa soja pra eles. Isso a gente pode vender à vontade. Eles precisam comer, eles precisam comer.”

(Informações Congresso em Foco)

Renda Básica: Rodrigo Maia quer pagamento dos R$ 600 dia 10 de abril e Paulo Guedes dia 16

 

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O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a renda básica emergencial de R$ 600, aprovada pelo Congresso para os informais, poderá ser pago em 10 de abril. Durante entrevista coletiva, ontem terça-feira (30), o ministro Paulo Guedes (Economia), disse que deverá ser efetuado dia 16.

A informação foi captada pelo sistema de som da Câmara durante conversa de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ). Se o Palácio do Planalto decidir pela data prevista por Paulo Guedes e o Congresso antecipar, aplicará mais uma saia justa no governo, que propôs o beneficio no valor de R$ 200, e o Congresso decidiu pelos R$ 600.

O presidente da Câmara Federal está esperando a Medida Provisória que deverá ser enviada pelo Palácio do Planalto para só então ser garantido a destinação dos recursos, que os brasileiros estão aguardando e o governo parece não ter presa para efetivar. (Informações Congresso em Foco)

Paulo Guedes estaria avaliando ‘jogar a toalha’ do governo Bolsonaro

 

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Segundo o Blog do Rovai  o ministro da Economia Paulo Guedes está muito próximo de ‘jogar o toalha’. O comandante da Economia do governo Bolsonaro teria ficado contrariado com a maneira do recuo da MP 927, que permitia a suspensão de contratos de trabalho e salários.

A ausência do Paulo Guedes na reunião com os governadores aumentou a especulação sobre a insatisfação do ministro com o chefe. No encontro através de videoconferência foram anunciadas várias medidas para enfrentar a crise causada pelo coronavírus.

A mudança ainda não teria acontecido, segundo observadores mais atentos do poder, pelo fato dos articuladores políticos do governo considerarem muito arriscado mudar o titular da Economia nesse momento. (Revista Fórum)

Auxilio moradia e alimentação de Guedes dá para quase quatro viagens por mês para Disneilândia

 

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Ministro Paulo Guedes, Economia/Foto: Reprodução

Ministro Paulo Guedes (Economia), que chamou servidores públicos de “parasitas” e criticou viagens de empregadas domesticas para a Disneilândia com o preço baixo do dólar, recebe dos cofres públicos R$ 8,2 mil de auxílios moradia e alimentação. Fundador do Banco Pactual recebe R$ 30,9 mil de salário na função.

O valor que recebe de auxílios por mês daria para pagar quase quatro viagens à Disneilândia, no pacote mais econômico, de 3 diárias, vendido pela CVC a R$ 2.131.

Só de auxílio-moradia, Guedes recebe R$ 7.733 por mês, o teto permitido por lei, além de passagens para ir de Brasília ao Rio, onde tem moradia fixa. Entre as 60 viagens bancadas com dinheiro público no ano passado, 38 aconteceram a partir de quinta-feira, tendo como destino o Rio.

Segundo a coluna Painel, da Folha de S.Paulo nesta sexta-feira (14), citando dados do Portal Transparência, dos 22 ministros, ao menos 5 não recebem auxílio para alimentação e 11 não ganham o de moradia. (Com informações da Folha de SP)

Paulo Guedes é comparado a ‘Caco Antibes’ personagem que odeia pobre

 

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O jornal Extra, o mais popular do grupo da Globo, estampou em sua capa, nesta quinta-feira (13), manchete onde chama o ministro da Economia, Paulo Guedes, de Caco Antibes. O ministro foi comparado ao lendário personagem vivido pelo ator Miguel Falabella no programa “Sai de Baixo” após a sua frase sobre o dólar alto.

Em um discurso permeado pelo preconceito de classe em Brasília, Guedes disse que o dólar alto “é bom para todo mundo” e que em outros tempos, quando a economia brasileira estava melhor e o real mais valorizado, era uma “festa danada”, pois empregadas domésticas iam à Disneylândia.

“Vai passear em Foz do Iguaçu, vai passear ali no Nordeste, está cheio de praia bonita. Vai para Cachoeira do Itapemirim, vai conhecer onde o Roberto Carlos nasceu, vai passear o Brasil, vai conhecer o Brasil. Está cheio de coisa bonita para ver”, afirmou.

O jornal, que atinge às camadas mais populares do Rio de Janeiro, não deixou por menos e satirizou Guedes estampando na capa a sua foto ao lado de Falabella caracterizado como Caco Antibes.

O hashtag amanheceu entre os assuntos mais comentados do Twitter desde as primeiras horas da manhã. (Revista Fórum)

Márcio Jerry cobra desculpas de Bolsonaro após Guedes discriminar empregadas domésticas

 

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Deputado Federal, Márcio Jerry (PCdoB), e Paulo Guedes (Ministro da Economia)

O deputado Márcio Jerry, vice líder do PCdoB na Câmara Federal, se somou aos inúmeros políticos que repudiaram mais uma declaração preconceituosa e infeliz do ministro Paulo Guedes (Economia), que nesta quarta-feira (12), ao defender a alta do dólar disse que ‘empregada doméstica estava indo para Disney, uma festa danada’.

“Incrível o nível degradado desse governo de Jair Bolsonaro. Um bando que tem aversão a pobres, cultua ditadores, mantém relações perigosas com criminosos/milicianos, detesta e persegue a educação e a ciência…”, disse Márcio Jerry.

O parlamentar se solidarizou com as empregadas domésticas do Brasil, e cobrou do presidente Bolsonaro, no minimo, um pedido de desculpas em nome do governo.

“E viva viva todas as empregadas domésticas do Brasil. O mínimo que o presidente Jair Bolsonaro poderia fazer agora seria pedir desculpas em nome do governo e repudiar publicamente a idiotice preconceituosa de seu principal ministro”, cobrou Jerry.

Quanta a declaração do ministro Paulo Guedes, que ao defender a alta do dólar aproveitou para externar todo seu preconceito em relação aos pobres, usando como exemplo, o fato de empregadas viajarem para Disney quando o dólar estava baixo, o deputado Márcio Jerry classificou da seguinte maneira.

“Que que é isso ??? Que sujeito boçal, quanta discriminação !!!..” definiu Márcio Jerry.

Paulo Guedes defende dólar alto e revela todo seu preconceito contra pobre

 

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Paulo Gudes, Ministro da Economia, defendeu dólar e aproveitou para mostrar todo seu preconceito a pobres/Foto: Reprodução

Depois de chamar servidores públicos de “parasitas”, o ministro da Economia, Paulo Guedes, resolveu atacar, nesta quarta-feira (12), as empregadas domésticas.

Em discurso permeado pelo preconceito de classe, no Seminário de Abertura do Ano Legislativo da Revista Voto, em Brasília, Guedes disse que o dólar alto “é bom para todo mundo” e que em outros tempos, quando a economia brasileira estava melhor e o real mais valorizado, era uma “festa danada”, pois empregadas domésticas iam à Disneylândia.

“Não tem negócio de câmbio a R$ 1,80. Vamos importar menos, fazer substituição de importações, turismo. [Era] todo mundo indo para a Disneylândia, empregada doméstica indo para a Disneylândia, uma festa danada”, disparou Guedes.

Na sequência, ainda deu uma sugestão de lugares que as empregadas domésticas podem visitar, já que com o dólar R$4,35 – em novo recorde registrado nesta quarta-feira – fica praticamente impossível uma pessoa pobre ou de classe média viajar ao exterior.

“Vai passear em Foz do Iguaçu, vai passear ali no Nordeste, está cheio de praia bonita. Vai para Cachoeira do Itapemirim, vai conhecer onde o Roberto Carlos nasceu, vai passear o Brasil, vai conhecer o Brasil. Está cheio de coisa bonita para ver”, afirmou.

Depois, se dando conta de que sua declaração poderia ter repercussão negativa, tentou consertar a frase, mas só confirmou o que tinha dito.

“Vão dizer ‘ministro diz que empregada doméstica estava indo para Disneylândia’. Não, o ministro está dizendo que o câmbio estava tão barato que todo mundo mundo estava indo para a Disneylândia”, declarou.

(Informações Revista Fórum)

Ministro pede desculpas a servidores públicos chamados de ‘Parasitas’

 

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Ministro Paulo Guedes (Economia)/Foto: Reprodução

O ministro Paulo Guedes (Economia) pediu desculpas aos servidores públicos por chamá-los de ‘parasitas’. Segundo ele, sua fala foi retirada de contexto. Então tá!..

Nesta terça-feira (11), o Portal Uol  informa que o braço direto de Paulo Guedes, o ex-deputado pelo PSDB, Rogério Marinho, recebeu R$ 189 mil para participar de 11 reuniões no Serviço Social do Comércio (SESC), entidade do Sistema S e Confederação Nacional do Comércio, que recebeu R$ 3,4 milhões em verbas públicas somente nos primeiros oito meses de 2018.