Aprovado texto base do ‘Pacote Anticrime’ com sabor de derrota para Moro e Bolsonaro

 

Bolsonaro em Curitiba
presidente Bolsonaro e o ministro Sérgio Moro/Foto: Reprodução

A Câmara Federal aprovou o texto base do ‘pacote anticrime’ na noite desta quarta-feira (4), com 408 votos a favor, 9 contra e 2 abstenções. Apesar da aprovação de certa forma tranquila, o ministro Sérgio Moro e o presidente Jair Bolsonaro foram considerados derrotados com resultado.

Ficaram de fora o excludente de ilicitude, uma espécie de licença para matar, e a prisão após condenação em segunda instância, e o acordo ‘Plea Bargain’. As medidas eram bandeiras principais de Sérgio Moro.

Dos 18 parlamentares da bancada maranhense 10 participaram da votação e todos votara a favor. Foram eles: Dr. Gonçalo (Avante), Jucelino Filho (DEM), Marreca Filho (Patriota), Márcio Jerry (PCdoB), Gil Cutrim (PDT), Gildenemyr (PL), Eduardo Braid (PMN) , André Fufuca (PP), Gastão Vieira (Pros), Bira do Pindaré (PSB), Edilázio Junior (PSD), Pedro Lucas Fernandes (PTB).

Weverton e Eliziane comemoram PIS/PASEP para quem ganha até dois salários

 

eliziane e weverton
Senadores Weverton (PDT) e Eliziane Gama (Cidadania)/Foto: Reprodução

Os senadores do Maranhão Weverton (PDT) e Eliziane Gama (Cidadania) que votaram contra o texto base da Reforma da Previdência aprovado por 56 votos 19 na noite de terça-feira (1º), ajudaram derrotar o governo ao aprovarem o pagamento do PIS/PASEP para trabalhadores que ganham até 2 salários mínimos.

O destaque responsável pela derrota do governo foi apresentado pela senadora Eliziane líder do Cidadania.

“Uma grande vitória. O plenário, a partir de um destaque que apresentei hoje na reforma da Previdência, garantiu o pagamento de abonono salarial para quem ganha até dois salários mínimos”, comemorou Eliziane.

O senador Weverton que também contribuiu para derrota do governo disse que o resultado foi uma vitória dos trabalhadores. A proposta do governo era limitar o recebimento para quem recebe até R$ 1.364,43.

“Enfim uma vitória para o trabalhador! Aprovamos no Plenário do Senado o pagamento do PIS/PASEP para trabalhadores que recebem até 2 salários mínimos. A proposta do governo era restringir para quem recebe até R$ 1.364,43, o que poderia cortar 13 milhões de pessoas do benefício”,, comemorou Weverton.

 

Para Márcio Jerry derrubada de vetos de Bolsonaro evita ‘Abuso de Autoridade’

 

maarcio jerry abuso

O Congresso Nacional na noite desta terça-feira (24), derrubou 18 vetos e manteve 15 do projeto de Abuso de Autoridade. O resultado da sessão conjunta da Câmara e Senado foi mais uma derrota aplicada ao presidente Jair Bolsonaro e o ministro Sérgio Moro.

O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) comemorou a derrota do governo Bolsonaro e disse que o resultado da votação no Congresso em relação ao projeto tem como objetivo evitar o ‘abuso de autoridades’.

“A lei é para todos ! Inclusive para quem tem a responsabilidade de aplicar a lei. Decisão do Congresso Nacional hoje derrubando vetos do Bolsonaro se baseia exatamente em garantir que não haja ABUSO DE AUTORIDADE” comemora Márcio Jerry.

‘Excludente de Ilicitude’ pode ser retirado do pacote anticrime e Moro sofrer nova derrota

 

Sergio
Sérgio Moro, ministro da Justiça e Segurança Pública/Foto: Reprodução

Sérgio Moro poderá sofrer mais uma derrota na Câmara Federal nesta quarta-feira (14). O grupo de trabalho que analisa o pacote anticrime deverá tirar o “excludente de ilicitude”, as informações são do Blog de Andréia Sadi.

O ‘excludente de ilicitude’ isenta policiais de punição quando cometerem homicídios durante suas atividades.

COAF: Enquanto Bolsonaro e Moro eram derrotados, deputados governistas faziam ‘lives’

 

Bolsonaro em Curitiba
Jair Bolsonaro e Sergio Moro ( Imagem/Fotoarena/Folhapress)

Uma cena curiosa no plenário da Câmara Federal na noite de ontem quarta-feira (22), chamou atenção durante a votação da MP 870, cujo o resultado da votação devolveu o COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) ao Ministério da Economia.

xbancada-lives.jpg.pagespeed.ic.6TNtDjf8Tm
No plenário da Câmara Coaf voltava para o Ministério da Economia e a bancada governista nos celulares fazendo live/Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo

Enquanto vários deputados do PSL, inclusive a líder do governo Joice Joice Hasselmann, faziam ‘lives’, Sérgio Moro e Bolsonaro eram derrotados, com muitos votos de parlamentares da base do governo.

Os governistas usavam as redes sociais para defenderem a permanência do COAF sob o comando do Ministério da Justiça como queria Moro, já no plenário da Câmara, a oposição articulava e acabou aplicando mais uma derrota no governo Bolsonaro por 228 votos a 210.

(Com informações de O Globo)

Alcolumbre aplica mais uma derrota no ex-presidente José Sarney

 

renan sarney
José Sarney(MDB-MA) trabalhou forte nos bastidores para eleger Renan Calheiros (MDB-AL) que perdeu para Alcolumbre (DEM-AP)/Foto: Reprodução

É cedo para dizer se a vitória do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), na tumultuada e disputada eleição no Senado Federal no último sábado (02), representa mudança de fato. Mas, teve um aspecto politico e simbólico importante ao pretender barrar a hegemonia do MDB de José Sarney e Renan Calheiros na ‘Câmara Alta’, dentro da estrutura de poder no país.

Desde a redemocratização das 20 eleições ocorridas no Senado, o MDB ganhou 17 delas. Os dois políticos nordestinos José Sarney e Renan Calheiros rotulados como representantes da “velha política” são recordistas de mandatos na Presidência do Senado.

Porém a chegada de Davi Alcolumbre na presidência, de certa forma não representa alternância no comando da casa, uma vez que o DEM antes PFL é o único partido que esteve e volta à presidência além do MDB, nos últimos 34 anos.

Mas, o resultado da eleição no Senado de modo particular representou mais uma derrota para o ex-presidente José Sarney, que se empenhou pessoalmente na campanha de Renan Calheiros. O atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre, foi eleito em 2014  após derrotar o ex-senador Gilvan Borges (MDB-AP), candidato do grupo político de José Sarney no Amapá.