General Pazuello interino da Saúde cancela agenda no Maranhão

 

General Eduardo Pazzuello, ministro interino da Saúde/Foto: Reprodução

O ministro interino da Saúde, General Eduardo Pazuello, cancelou sua viagem ao Maranhão marcada para esta terça-feira (14).

Na agenda estava reunião com o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, que também é presidente do CONASS (Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde).

O motivo do cancelamento não ficou claro, o que acabou sendo objeto de especulações, como: interferência de políticos maranhenses próximos a Bolsonaro e adversários de Flávio Dino, e também, a posição do governador do Maranhão em relação à polêmica envolvendo o ministro do STF Gilmar Mendes e as Forças Armadas.

“..o Exército está se associando a esse genocídio..”, minstro Gilmar Mendes

 

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Ministro do STF, Gilmar Mendes/Foto: Reprodução

Durante um debate on-line feito pela revista IstoÉ e pelo Instituto Brasiliense de Direito Público, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) apontou fortes críticas a falta de um novo ministro na pasta da Saúde. Segundo Mendes, a atual ocupação interina feita por um militar não condiz com os requisitos técnicos do cargo.

“Não podemos mais tolerar essa situação que se passa no Ministério da Saúde. Não é aceitável que se tenha esse vazio. Pode até se dizer: a estratégia é tirar o protagonismo do governo federal, é atribuir a responsabilidade a estados e municípios. Se for essa a intenção é preciso se fazer alguma coisa. Isso é péssimo para a imagem das Forças Armadas. É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável. É preciso pôr fim a isso”, pontuou.

A informação é do portal Uol.

Renato Federa disse que recusou o convite de Bolsonaro para o MEC

 

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Renato Feder, secretário de Educação e Esportes do Paraná. Ele recusou o convite de Bolsonaro para assumir o MEC/Foto: Reprodução

“Recebi na noite da última quinta-feira uma ligação do presidente Jair Bolsonaro me convidando para ser ministro da Educação. Fiquei muito honrado com o convite, que coroa o bom trabalho feito por 90 mil profissionais da Educação do Paraná. Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro, por quem tenho grande apreço, mas declino do convite recebido. Sigo com o projeto no Paraná, desejo sorte ao presidente e uma boa gestão no Ministério da Educação”, escreve Felder

Escolhido de Bolsonaro defendeu extinção do MEC e privatização da Educação

 

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Renado Feder escolhido para o MEC, e o presidente Bolsonaro/Foto: Reprodução

Renato Feder, 41 anos, escolhido para ser o quarto ministro da Educação do governo Bolsonaro, em menos de dois anos, defendeu a extinção do MEC, pasta que vai comandar, e a privatização da Educação, começando pelas Universidades, como destaca reportagem desta sexta-feira (3) da Folha de SP.

A proposta, que incluía a concessão de vouchers para as famílias matricularem os filhos em escolas privadas, está no livro Carregando o Elefante – como transformar o Brasil no país mais rico do mundo, de 2007.

Fábio Farias assume Ministério das Comunicações evocando ‘pacificação’

 

Posse de Fábio Fariasno ministério das Comunicações/Foto: Reprodução

Foi empossado no Ministério das Comunicações nesta quarta-feira (17), o depuatado federal, Fábio Farias (PSD-RN), genro de Silvio Santos, apresntador e dono do SBT.

No seu discurso o novo ministro adotou um tom pacíficador. Em se tratando de governo Bolsonaro, resta saber quanto tempo vai durar.

“Se é tempo de levantarmos a guarda contra o novo coronavírus, também é hora do armistício patriótico e de deixarmos a arena eleitoral para 2022(…) É hora de pacificar o país”, destacou Fábio Faria.

Presionado em razão dos recentes acontecimentos, na solenidade o presidente Bolsonaro usou um tom ameno na sua fala, e ressaltou o momento tenso nas relações dos Poderes.

“Não são as instituições que dizem o que o povo deve fazer. O povo é que diz o que as instituições devem fazer”, disse Bolsonaro.

A chegada de Fábio Farias ao governo, ao contrário do que algumas lideranças do ‘Centrão’ tentaram negar, é parte da estratégia do Palácio do Palnato em reforçar apoio no Corngresso Nacional.

O ministério comandará secretarias de Comunicação Social, Radiodifusão, Telecomunicações, Correios, Telebras, Anatel e a EBC (Empresa Brasileira de Comunicação).

Márcio Jerry classifica de ‘ditatorial’ a MP de Bolsonar para escolha de reitores

 

Deputado Federal Márcio Jerry (PCdoB-MA), chamou MP para esolha de reitores de “Ditatorial’/Foto: Reprodução

O governo Bolsonaro através do Ministério da Educação voltou direcionar e intensificar as ações de interferência na autonomia das Universidades Federais. Foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (10), uma Medida Provisória que autoriza o ministro, Abraham Weintraub, escolher reitores universidades federais durante a pandemia.

O deputado Márcio Jerry, vice-líder do PCdoB na Câmara Federal, reagiu e protestou contra a medida adotada pelo governo Bolsonar, que segundo ele, atinge de morte o cater democrático de escolha dos reitores nas universidades.

A MP já está em vigor, mas o texto precisa ainda ser aprovado pelo Congresso em até 120 dias para não perder a validade. A medida do govern Bolsonaro exclui a necessidade de consulta a professores e estudantes ou a formação de lista para escolha dos reitores. Veja a publicação da MP no “Diário Oficial da União”

“Não procede!..” teria afirmado Moro sobre pedido de demissão

 

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Foto: Reprodução

De acordo com a Veja um dos líderes do governo Bolsonaro na Câmara Federal, o deputado Capitão Augusto (PL-SP), o ministro da Justiça Sérgio Moro teria confirmado que não deixará o cargo.

Capitão Augusto (PL-SP) é líder da Bancada da Bala e teria telefonado para Moro para agendar uma reunião e perguntar sobre os rumores da sua saída negou, e que segundo ele, o ministro da Justiça negou.

“Ministro como fica nossa reunião de terça? E essa história de que o senhor vai sair..”, teria perguntado o deputado, o ministro respondeu o seguinte: “Não procede! Está mantida a reunião de terça-feira”.

Weverton repassa apelo de prefeitos e populares a Ministério e Dnit sobre BRs no MA

 

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Senador Weverton (PDT), durante agenda política no interior do estado/Foto: Divulgação

O senador Weverton (PDT), disse nesta quinta-feira (23), através das redes sociais que informou ao Ministério dos Transportes e ao Dnit a precariedade das rodovias federais no Maranhão, que está se agravando com inicio das chuvas. A preocupação do senador com as condições das BRs aumentou após cumprir extensa agenda em várias regiões do estado e conversar com prefeitos e empresários.

‘Rodei muito o Maranhão nas últimas semanas e vi a situação precária das estradas,em especial da BR-135. Recebi apelos de prefeitos e da população. Repasso ao ministro Tarcísio Gomes e ao diretor-geral do Dnit, Santos Filho, para que melhorem as condições das nossas estradas’, disse Weverton.

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Parlamentares da bancada maranhense reunidos com Glauco Henrique diretor do DNIT no Maranhão/Foto: Reprodução

No último dia (14), alguns representantes da bancada federal se reuniram com o Diretor do Dnit no Maranhão, Glauco Henrique Ferreira, onde alertaram o órgão sobre as condições das rodovias e a possibilidade de agravamento com a intensificação das chuvas. Entre o parlamentares estiveram a senadora Eliziane (Cidadania) e os deputados Márcio Jerry (PCdoB), Bira do Pindaré (PSB) e Jucelino Filho (DEM).

COAF: Enquanto Bolsonaro e Moro eram derrotados, deputados governistas faziam ‘lives’

 

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Jair Bolsonaro e Sergio Moro ( Imagem/Fotoarena/Folhapress)

Uma cena curiosa no plenário da Câmara Federal na noite de ontem quarta-feira (22), chamou atenção durante a votação da MP 870, cujo o resultado da votação devolveu o COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) ao Ministério da Economia.

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No plenário da Câmara Coaf voltava para o Ministério da Economia e a bancada governista nos celulares fazendo live/Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo

Enquanto vários deputados do PSL, inclusive a líder do governo Joice Joice Hasselmann, faziam ‘lives’, Sérgio Moro e Bolsonaro eram derrotados, com muitos votos de parlamentares da base do governo.

Os governistas usavam as redes sociais para defenderem a permanência do COAF sob o comando do Ministério da Justiça como queria Moro, já no plenário da Câmara, a oposição articulava e acabou aplicando mais uma derrota no governo Bolsonaro por 228 votos a 210.

(Com informações de O Globo)

Márcio Jerry comemora retirada do COAF das mãos de Sérgio Moro

 

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Ministro da Justiça Sérgio Moro/Foto: Reprodução

A Câmara Federal aplicou mais uma derrota fragorosa ao governo Bolsonaro na noite desta quarta-feira (22). Com 228 votos os deputados tiraram o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) das mãos de Sérgio Moro Ministro da Justiça.

O  deputado federal Marcio Jerry (PCdoMA), nas redes sociais comemorou o resultado da votação e disse que o COAF volta ser um órgão do Estado Brasileiro.

“Aprovamos na Câmara que o COAF não é aparelho de Sérgio Moro, mas sim um órgão do Estado brasileiro. COAF no lugar em que sempre esteve : Ministério da Economia”, disse.

Apenas 210 deputados votaram para o órgão ficar sob controle do ex-juiz da Lava-Jato.  Quatro parlamentares se abstiveram. O resultado faz o Coaf voltar para o Ministério da Economia.

A Medida Provisória precisa passar ainda pelo Senado, mas o resultado mostra que a relação do Governo com o Congresso continua difícil. A saída do Coaf do Ministério da Justiça é uma derrota pessoal de Sérgio Moro.