
O governador do Maranhão, Flávio Dino, e o deputado federal, Márcio Jerry, líder do PCdoB na Câmara Federal, estão cobrando do Site The Intercept Brasil, uma explicação para o que está sendo classificado por ambos, algo no mínimo estranho, a publicação e sustentação das informações contidas na matéria publicada está semana pelo site sobre um projeto que envolveria o Maranhão e a China.
Nesta sexta–feira (21), no twitter o deputado Márcio Jerry cobrou dos principais nomes do Intercept Brasil, os jornalistas Glenn Greenwald e Leandro Demori (editor-executivo), explicações sobre o objetivo da publicação em relação ao governador e o governo do Maranhão.
“Há 4 dias o @TheInterceptBr faz intensa campanha contra o governo do Maranhão, contra o governador Flávio Dino. Sustentando distorções e até mentiras . Que que é isso,@TheInterceptBr ,@demori e @ggreenwald?”, questionou Jerry.
Em resposta também no twitter, o jornalista Glenn, disse que ele é co-fundador, mas o editor é o Leandro Demori. E ainda que só se responsabiliza pelo que escreve.
“Não tenho nenhum envolvimento nem responsabilidade pra artigos publicado pelo @TheInterceptBr exceto aqueles que tem meu nome assinado ou #VazaJato. Sou um co-fundador mas não sou o editor do TIB. O editor-executivo é @demori. Pode falar com ele” respondeu Glenn.
Hoje quem também voltou se posicionar e esclarecer os fatos, diante do desinteresse do Intercept com os esclarecimentos e posicionamentos do governo do Maranhão e do próprio Flávio Dino, foi o próprio governador.
“Tirando algumas dúvidas:
1. O porto planejado é um projeto privado, não do governo, que começou ANTES de eu tomar posse.
2. As 7 famílias atingidas por reintegração de posse foram desalojadas por decisão judicial, em uma ação em que o Estado não é parte.
3. Como é um projeto privado, quem paga indenizações é a empresa, não o governo.
4. No momento, não há qualquer ordem judicial recebida pela polícia com autorização para cumprimento.
5. A Secretaria de Direitos Humanos já fez DEZENAS de reuniões com interessados no caso.
6. Reportagens publicadas misturam casos diferentes, em regiões diferentes, para passar a ideia de que são milhares de indígenas e quilombolas perseguidos por “chineses”. Misturam portos, ferrovias, linhas de energia em locais diferentes e que não tem nada a ver com “chineses”.
8. O local onde existiu o Terreiro do Egito está fora da área do projeto privado e protegido por um decreto que eu editei.
9. A minha indignação deriva do fato de não termos sido ouvidos sobre tantas acusações diferentes e se recusaram até a publicar nota do governo. Um absurdo
10. O nosso governo mantem ampla e respeitosa relação com os movimentos sociais do campo e com as lideranças indígenas. Essa é a verdade. 11. Não tenho poderes para impedir projetos privados ou para descumprir decisões judiciais.
12. Todas as acusações contra o citado projeto privado tem sido apresentadas ao Judiciário, a quem cabe julgar. O governo não interfere em decisões judiciais.
13. Todas essas informações já haviam sido prestadas anteriormente e agora são reiteradas. Permaneço à disposição