As Ações e Omissões na pandemia começaram ser esclarecidas nesta terça-feira, dia 4, com o inicio da CPI da Covid-19, no Senado Federal.
A pandemia da Covid-19 já vitimou de maneira fatal mais 400 mil pessoas no Brasil.
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), na sessão questionou a provável ausência do general Pazuello à CPI.
“Para ir ao shopping sem mascara ele pode, mas vir á CPI não pode”, destacou Eliziane na CPI.
O ex-ministro da Saúde, general Ricardo Pazuello, não deverá participar de forma presencial. Ele está alegando contato com oficias contaminados com a Covid-19, tendo que entrar em quarentena.
Os ex-ministros da Saúde Henrique Mandetta e Nelson Teiche do governo Bolsonaro no inicio da pandemia serão os primeiros a serem ouvidos.
No auge da pandemia do coronavírus no Brasil, mais um Ministro da Saúde, se demite do governo Bolsonaro. O médico Nelson Teich, que não chegou a completar um mês no cargo, não suportou a pressão contra a ciência e a OMS (Organização Mundial de Saúde).
A saída de Nelson Teich, segundo a cair durante a pandemia, preocupa autoridades porque aprofunda a crise sanitária com reflexos políticos impactantes.
O deputado federal Henrrique Mandeta reagiu da seguinte maneira.
“Oremos. Força SUS. Ciência. Paciência. Fé!”, disse Mandeta.
O governador do Maranhão, Flávio Dino, um dos maiores críticos da postura do presidente em relação ao enfrentamento da Covid–19, disse nas redes sociais que espera que as instituições compreendam tantos desastres da gestão de Bolsonaro.
“A confusão que Bolsonaro cria é única no planeta. Espero que as instituições julguem o quanto antes a produção de tantos desastres, entre os quais a demissão de DOIS ministros da Saúde em meio a uma gigantesca crise sanitária. O Brasil merece uma gestão séria e competente”, alertou Flávio Dino.
O ex-ministro Ciro Gomes foi outro que se manifestou nas redes sociais e classificou Bolsonaro de genocida.
“A queda de mais um ministro da saúde mostra a face genocida de Bolsonaro. Mais do que nunca, é essencial que todos se unam contra Bolsonaro no dia 19/05, às 18h30. Vamos para as janelas gritar junto com todo Brasil: #ForaBolsonaro#ImpeachmentJá!”, reagiu no twitter Ciro Gomes.
Para o governador do Ceara, Camila Santana, disse que a saída do segundo Ministro da Saúde, em menos de um mês, causa insegurança e preocupação.
“A saída do segundo ministro da Saúde em menos de um mês traz enorme insegurança e preocupação. É inadmissível que, diante da gravíssima crise sanitária que vivemos, o foco do Governo Federal continue sendo em torno de discussões políticas e ideológicas. Isso é uma afronta ao país”, Camilo Santana.
Depois de abandonar há mais de 3 décadas a profissão de médico e passar a se identificar como ‘economista da saúde’, Nelson Teich protagonizou uma gafe ao rebater nas redes sociais o ex-presidente Lula, que disse nesta terça-feira (5) que o ministro da Saúde de Jair Bolsonaro “ só entrou em hospital para vender plano”.
“Como o senhor deve saber @LulaOficial, um dos pontos mais graves da Covid-19 é a propagação da desinformação. Iniciei minha carreira há 39 anos no SUS”, tuitou Teich.
No entanto, O ministro foi lembrado pelo seguidor Walter Arato Bastos que o Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado apenas em 1988, definido pela Constituição Federal, em seu artigo 196. Ou seja, o SUS existe há 32 anos.
Diante do alerta, Teich voltou à rede por volta da 1h20 desta quarta-feira (6) por propagar a desinformação. “Obrigado pela observação. Quis dizer Sistema Público de Saúde de 1981, que evoluiu para o Sistema Único de Saúde (SUS) em 1988”, afirmou. (Revista Fórum)
Nelson Teich, em videoconferência com senadores, foi provocado a se posicionar sobre o isolamento social em meio à pandemia da Covid-19.
O ministro da Saúde admitiu que estamos navegando às cegas.
“A gente não sabe qual o percentual da sociedade está comprometido pela doença. Você não sabe se essas pessoas transmitem tanto quanto as que estão mais graves. Os testes que a gente faz hoje não permitem a gente saber essa realidade. Sem esse conhecimento, você literalmente está navegando às cegas. Essa que é a grande verdade.”
“O isolamento é porque você não sabe o que fazer. A única coisa que você sabe é que o distanciamento diminui o contágio.”
Teich também quis lembrar que não há garantia de que os pacientes curados ficam imunes à doença.
Os governadores do Nordeste participaram de reunião nesta terça-feira (29), através de videoconferência, com o ministro da Saúde, Nelson Teich, onde trataram da pandemia do novo coronavírus. Logo após a reunião o governador do Maranhão, Flávio Dino, informou que sugeriu medidas, que segundo ele, ajudará muito.
“Finalizamos agora mais uma reunião dos governadores do Nordeste com o ministro da Saúde. Fiz 3 sugestões ao Ministério: 1) Comprar mais respiradores. 2) Banco Central obrigar bancos a organizarem suas filas. 3) Ampliação de leitos no Hospital da Universidade Federal do Maranhão” destacou Flávio Dino
Na reunião, o governador reforçou a necessidade de ampliação de leitos por parte da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares). No Maranhão, a empresa administra o Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão.
“O HU da UFMA tem grande importância em nosso estado, é um complexo hospitalar que pode ajudar muito e tem ajudado muito pouco nas últimas semanas. Nós já temos 2.800 casos no Maranhão. Pedimos que a EBSERH providencie o pleno funcionamento ou disponibilize a estrutura para o Governo do Estado para utilizarmos e montarmos leitos”, solicitou o governador.
Ele também chamou atenção para o problema do pagamento do Auxílio Emergencial, que tem formado longas filas nas portas das agências da Caixa Econômica Federal, facilitando o contágio da população pelo vírus.
“A fila da Caixa virou problema sanitário gravíssimo. Lembro que a CAIXA é órgão do Governo Federal e objeto de fiscalização mediante Banco Central. Temos feito fiscalização no âmbito estadual, por meio do Procon e da nossa Vigilância Sanitária, e temos imposto sucessivas multas. Os bancos têm sido autênticos polos de irradiação do coronavírus em praticamente todas as cidades brasileiras”, argumentou o governador.
O governador Flávio Dino pediu, ainda, que o Ministério da Saúde complemente os 20 leitos de UTI que o Estado recebeu essa semana. Na entrega, faltaram os respiradores.
“Tivemos compromisso do Ministério para recebimento de 20 leitos de UTI. Nós recebemos a maior parte dos equipamentos, menos os respiradores relativos aos 20 kits recebidos. Solicitamos que dos 20 kits já entregues sejam completados com entrega dos respiradores”, requisitou.
Um dia após o Brasil superar a China, em número mortos pelo novo coronavírus e o presidente dá a sua pior declaração durante a Pandemia, o novo ministro da Saúde, Nelson Teich enfrenta nesta quarta-feira, 29, o Congresso Nacional.
O ministro será interrogado e questionado pelos senadores sobre ações que estão sendo adotadas para enfrentar a crise sanitária e o socorro aos estados, o Distrito Federal e os municípios no combate à covid-19.
Nelson Teich terá que apresentar resultados e ações objetivas no Congresso, sob pena de de sua presença na sabatina aumentar os problemas do governo, principalmente após o presidente Bolsonaro, ao ser questionado pelas mortes por coronavírus, responder: “E daí? Lamento. Quer que faça o que? Sou Messias, mas não faço milagre”.
Ontem o Brasil bateu recorde mortes diárias pela covid-19, 474, o país passou a China em número de vítimas fatais, 5.017.
Governador Flávio Dino durante reunião por videoconferência com Nelson Teich o novo Ministro da Saúde
O governador Flávio Dino anunciou nesta terça–feira (21), novas medidas para enfrentar a contaminação pelo coronavírus na Ilha de São Luís, entre elas, foi alugado hoje um hospital privado na capital para garantir novos leitos no estado. Outros hospitais também poderão vir a ser alugados para o mesmo propósito.
Gravei esse vídeo agora e peço atenção quanto a novas medidas e renovação de pedidos às famílias do Maranhão, para que possamos vencer a crise sanitária derivada do coronavírus pic.twitter.com/TOpDpRvgcd
Durante reunião ocorrida ontem, segunda-feira (20), dos governadores do Nordeste com novo ministro da Saúde, Nelson Teich, através de videoconferência, o governador reforçou a importância do diálogo com o Governo Federal para que haja unidade entre os estados e municípios brasileiros no combate ao coronavírus.
Flávio Dino destacou a importância e garantia do transporte dos respiradores ao Maranhão, a habilitação dos novos leitos ao Sistema Único de Saúde (SUS) e os 40 leitos prometidos pelo Governo Federal ao estado.
“Garantir que os respiradores cheguem ao Maranhão, juntamente com a incorporação dos novos leitos ao SUS e a expansão dos leitos prometidos pelo Governo Federal são ações importantes para nós neste momento de aguda crise sanitária que estamos vivendo em todo o país e no mundo”, cobrou o governador.
Os governadores dos nove estados da região Nordeste enviaram convite ao novo ministro da Saúde, Nelson Teich, para discutir políticas de controle à pandemia do novo coronavírus.
Na pauta estão os repasses de verbas da União para os Estados, abertura de novos leitos de UTIs e aquisição de equipamentos médicos.
Os governadores reclamam de demora nos repasses e questionam os critérios para distribuição dos R$ 8 bilhões anunciados pelo ex-ministro Luiz Henrique Mandetta para a área da saúde.
Eles também reclamam também da concorrência com o governo federal na compra de equipamentos de proteção (EPIs), testes e respiradores. Com base em uma lei aprovada há duas semanas, o governo federal tem requisitado a totalidade dos equipamentos produzidos no Brasil, deixando aos estados apenas a opção de comprar no exterior, onde enfrentam a concorrência de países como os EUA.
O governadores do Nordeste enviaram ao governo federal a sugestão de que os cerca de 15 mil brasileiros que cursaram medicina no exterior e aguardam a validação de seus diplomas sejam incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS) e possam fazer parte de uma brigada emergencial de combate à covid-19.
Também deve entrar na pauta da reunião, caso Teich aceite o convite, qual será a postura do novo ministro em relação às medidas de distanciamento social adotadas no último mês e alvo de críticas do presidente Bolsonaro. (Portal Terra)