“Temos uma lei do Desarmamento vigente”, Flávio Dino sobre revogaço

Do G1

Cotado para o Ministério da Justiça e Segurança Pública no governo Lula, o ex-governador do Maranhã e senador eleito Flávio Dino (PSB) defendeu nesta quinta-feira (17) a revogação de decretos de Jair Bolsonaro que possibilitou o acesso a armas no Brasil.

“Temos uma lei vigente, o estatuto do desarmamento, que foi objeto de um desmonte por atos infralegais, decretos, portarias. Isso sem dúvida é um tema fundamental do grupo de trabalho, pois é um tema que o presidente Lula escolheu, e é um tema aprovado pela sociedade brasileira (…) O certo é que, daqui para frente, o conceito fundamental é da lei de 2003, do estatuto do desarmamento (…) Não pode ser algo descontrolado, não pode ser liberou geral, porque todos os dias os senhores noticiam tiros em lares, em vizinhança, em bares e restaurantes, de pessoas cuja observação está lá nas matérias dos senhores: possuía registro de CAC. Então, mostra que esse conceito realmente fracassou e aquilo que fracassou deve ser revisto””, disse Dino.

Flávio Dino integra o grupo técnico de Justiça e Segurança Pública de transição para o novo governo Lula.

“não será Senador por muito tempo”, Lula sobre Flávio Dino

A passagem de Lula pelo Maranhão na sexta-feira, dia 2, reforçou a tese de que o ex-governador Flávio Dino (PSB), favorito na eleição para o Senado, poderá assumir um dos ministérios se o petista retornar à presidência do Brasil.

Lula em seu discurso disse que Dino “não será Senador por muito tempo”.

O petista não esconde de ninguém a gratidão, respeito e carinho por Flávio Dino, que se colocou publicamente contra o processo de impeachment de Dilma Rousseff. O ex-governador que é ex-juiz federal, também sempre defendeu a inocência Lula na Lava Jato. Ele é um dos nomes da oposição mais críticos e antagonistas do governo Bolsonaro.

Na suplência de Flávio Dino ao Senado estão duas mulheres, Ana Paula Lobato (PSB), vice-prefeita de Pinheira; e a vereadora Lurdinha (PCdoB), do município de Coroatá.

Ministério da Justiça tem 48h para explicar existência de dossiê

 

carmem
Ministra do STF, Cármem Lúcia, deu 48 horas para o Ministério da Justiça prestar esclarecimentos sobre existência de dossiê/Foto: Reprodução

Cármen Lúcia deu 48 horas para o Ministério da Justiça prestar informações ao STF sobre a existência de um dossiê sobre mais de 500 opositores do governo, identificados como “antifascistas”.

No mês passado, a Rede acionou a Corte para abrir inquérito sobre André Mendonça e suspender a coleta de informações de inteligência sobre o grupo, composto por policiais e professores universitários.

O governo não confirma a existência do dossiê e diz que o caso tramita sob sigilo. (O Antagonista)

André Mendonça assumirá Ministério da Justiça e Alexandre Ramagem a Polícia Federal

 

46332691425_aa8a5d254b_b
Presidente Jair Bolsonaro e André Mendonça, Advogado Geral da União/Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro encontrou a solução para o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Diretoria Geral da Polícia Federal. O perfil dos escolhidos, dentro daquilo que o presidente buscava, foram encontrados em André Mendonça que assumirá o Ministério da Justiça e Alexandre Ramagem para Polícia Federa, este último é muito próximo da família do presidente. As nomeações estão publicadas no Diário Oficial da União desta terça-feira (28).

download
André Mendonça (Ministério da Justiça e Segurança Pública) e Alexandre Mendonça (Delegado Geral da Polícia Federal)/Foto: Reprodução

Luis Andre Mendonça, que ocupava a Advocacia Geral da União (AGU), ao se transferir para o Ministério da Justiça, também passa ter nome seu nome reforçado para indicação do Palácio do Planalto para vaga do decano do STF, Celso de Mello, que deixará ainda este ano o Supremo.

Quanto a Direção Geral da Polícia Federal que provocou o rompimento de Jair Bolsonaro e Sérgio Moro, ficará nas mãos do delegado, Alexandre Ramagem, amigo da família do presidente e que teria sido uma escolha caseira, principalmente de Carlos Bolsonaro, e aprovado pelo presidente.

Governo Bolsonaro é reprovado por 42% da população após saída de Moro

 

Bolsonaro em Curitiba
Foto: Reprodução

A XP Investimentos realizou uma pesquisa entre as 18h de quinta-(23) e as 18h de sexta(24), com amostra de 800 entrevistas e margem de erro de 3,5 pontos percentuais.

A primeira pergunta foi a avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro.

A aprovação foi de 31% e a desaprovação, de 42%.

Outros 24% dos entrevistados avaliaram o governo de forma regular e 3% disseram não saber ou não responderam.

Entre 13 e 15 de abril, as pesquisas mostravam aprovação era de 30% e reprovação de 40%; Entre 20 e 22 de abril, a aprovação era de 31% e a reprovação, 42%.

Sobre a saída de Sérgio Moro do governo e, depois de ocorrida, sobre a saída, 77%
disseram ter conhecimento enquanto 22% disseram não saber.

1% disse não saber ou não responderam.

Sobre a decisão de Moro sobre sua saída se o presidente interferisse na chefia da Polícia Federal:

44% aprovaram, 42% desaprovaram e 14% disseram não saber ou não responderam.

Sobre o impacto da saída de Moro do governo para o país.

67% acham que o impacto é negativo, enquanto 10% acreditam que será positivo e 6% que não terá impacto para o país.

Sobre a expectativa com o resto do mandato do governo Bolsonaro:

49% disseram que o restante do mandato será ruim ou péssimo após a saída de Moro, enquanto 18% acreditam que será bom e ótimo, 25% que será regular. 9% não sabem.(Revista Forum)

Grande Mídia diz que Moro anunciará saída do governo Bolsonaro

 

xBolsonaro.jpg.pagespeed.ic.kIK28kn8Vm
Foto: Reprodução

Os jornais da grande mídia cravam nesta sexta (24) que Sergio Moro já avisou a aliados que anunciará a demissão do cargo de Ministro da Justiça às 11h.

Na Folha, consta que Moro comunicou Bolsonaro pela manhã que “não ficaria no governo com a saída do diretor-geral [da Polícia Federal, Maurício Valeixo], escolhido por Moro para comandar a PF.”

CNN Brasil afirma que ouviu de 3 fontes que Moro já tomou a decisão, porém, haveria movimentações de setores do Planalto tentando apagar o incêndio para evitar o desembarque do ministro.

Também há informações de que Bolsonaro exonerou Valeixo justamente para provocar a saída de Moro. Uma outra corrente acredita que o presidente interviu no comando da Polícia Federal para blindar a família de investigações. (Jornal GGN )

Sérgio Moro poderá ser substituído pelo general Guilherme Teophilo

 

teophilo
General Guilherme Teophilo e Sérgio Moro/Foto: Reprodução

A saída do ministro da Justiça, Sérgio Moro, é dada como certa por vários setores da imprensa brasileira e nos bastidores do Planalto. Já teria até substituo no Ministério da Justiça, o general Guilherme Teophilo filiado ao PSDB, Secretário Nacional de Segurança Pública.

Uma longa reportagem nesta quinta-feira (2), da Revista Época detalha os motivos da queda do ex-juiz federal alçado a condição de super-ministro no governo Bolsonaro.

Moro que já vem sofrendo um processo de fritura, segundo o colunista Guilherme Amado, da Época, a gota d’água será a demissão de Maurício Valeixo da direção-geral da Polícia Federal (PF), que poderá ter como substituto alguém não indicado pelo Ministério.

(Revista Fórum)

Licença de Moro não tem a ver com escândalos da Vaza Jato. Então tá!..

 

moro e dallagnol
Dallagnol e Moro/Foto: Reprodução

Desgastado pelas denuncias do The Intercept Brasil em parcerias com outros órgãos de imprensa, Sérgio Moro vai se licenciar do Ministério da Justiça na próxima segunda-feira (15).

Convidado para compor a equipe de Bolsonaro antes do segundo turno das eleições presidências de 2018, quando ainda era o juiz responsável em julgar os casos da Lava Jato, passou recentemente sofrer sérias denuncias de que teria atuado com parcialidade e motivação política.

O período de afastamento de Moro será de 15 a 19 deste mês de julho, segundo o Ministério da Justiça. A informação está publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira(8), mas ão apresenta detalhes sobre os motivos.

Coincidentemente a solicitação da licença de Moro ocorre paralelamente a divulgação do site de extrema-direita O Antagonista, porta voz do governo Bolsonaro e da Lava Jato, sobre prisões que deverão ser realizadas pela Polícia Federal, relacionadas a obtenção das mensagens divulgadas pelo Intercept. 

A PF integra a estrutura do Ministério da Justiça comandado por Sérgio Moro.