O presidente Bolsonaro nesta, quarta-feira, dia 27, durante entrevista a uma rádio com transmissão na internet, no intervalo comercial, mas com as imagens online no ar, ele fala da tarifa de pedágios, e explica como se recebe propina sem ninguém saber.
“.. O pedágio de moto no Paraná é R$ 9. Agora, o que eu apanho por causa disso… Pra mim é fácil… ‘Manda um sapato número 43 pra mim, meu número aqui, tá? Um beijo! Pronto, resolveu! Chega o sapato número 43 cheio de notinha de R$ 100 verdinha dentro..”, disse Bolsonaro.
Eis que no intervalo de uma entrevista, Bolsonaro fala que muita gente recebe propina em caixa de sapato e ameaça contar qual o “valor” de uma nomeação para o STF.
A nova pesquisa XP-Ipespe divulgada na noite desta segunda-feira, dia 5, mostra Lula liderando a disputa presidencial para 2022, com 29%, o presidente Bolsonaro tem 27%.
Lula cresceu 4% em relação ao levantamento anterior, enquanto Bolsonaro manteve os mesmos 27%. Ciro Gomes e Sérgio Moro aparecem com 9% cada.
Na simulação de segundo turno, o petista com 42% também venceria Bolsonaro, que tem 38% dos votos.
A pesquisa ouviu 1.000 pessoas em todo o país entre os dias 29, 30 e 31 de março. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.
O senador Weverton (PDT-MA), se posicionou na sessão desta quarta-feira (8), no Senado Federal, sobre a ação do facebook que derrubou dezenas de contas usadas, segundo a plataforma, para disseminar notícias falsas.
Para ele, a medida adotada pelo facebook ‘sem que fossem provocados e dizendo a quem as contas pertencem, deve motivar o Congresso a enfrentar o problema no Brasil’.
“..imagina quanto de mentiras essas oitenta contas jogaram de notícias falsas no Brasil afora, hora de passar tudo isso a limpo e torcer para o país procurar seu rumo..”, destacou Weverton.
As #FakeNews são um problema grave, que precisamos enfrentar. O Congresso tem ido para o embate, assim como o STF, para que consigamos vencer esse mal. O Facebook desativou uma rede que atuava espalhando notícias falsas na internet. Esse não será o país do ódio.#WevertonSenadorpic.twitter.com/Orom5CL8k2
Presidente Jair Bolsonaro e André Mendonça, Advogado Geral da União/Foto: Reprodução
O presidente Jair Bolsonaro encontrou a solução para o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Diretoria Geral da Polícia Federal. O perfil dos escolhidos, dentro daquilo que o presidente buscava, foram encontrados em André Mendonça que assumirá o Ministério da Justiça e Alexandre Ramagem para Polícia Federa, este último é muito próximo da família do presidente. As nomeações estão publicadas no Diário Oficial da União desta terça-feira (28).
André Mendonça (Ministério da Justiça e Segurança Pública) e Alexandre Mendonça (Delegado Geral da Polícia Federal)/Foto: Reprodução
Luis Andre Mendonça, que ocupava a Advocacia Geral da União (AGU), ao se transferir para o Ministério da Justiça, também passa ter nome seu nome reforçado para indicação do Palácio do Planalto para vaga do decano do STF, Celso de Mello, que deixará ainda este ano o Supremo.
Quanto a Direção Geral da Polícia Federal que provocou o rompimento de Jair Bolsonaro e Sérgio Moro, ficará nas mãos do delegado, Alexandre Ramagem, amigo da família do presidente e que teria sido uma escolha caseira, principalmente de Carlos Bolsonaro, e aprovado pelo presidente.
Durante a entrevista coletiva comandada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), com participação dos ministros nesta quarta-feira (18), no Palácio do Planalto, para falar sobre a Pandemia do Novo Coronavírus, um fato chamou atenção, a difícil relação entre o presidente e a mascara que usava, assim como os demais auxiliares.
Aprovado pela Câmara Federal o projeto que altera as regras para partidos políticos e eleições, agora depende do presidente Bolsonaro sancionar cuja as mudanças já valerão para as eleições de 2020.
Pontos retomados após retornar do Senado:
Fundo partidário: amplia as situações em que podem ser usados recursos do fundo partidário. A verba pode ser destinada, por exemplo, para pagar “juros, multas, débitos eleitorais e demais sanções aplicadas por infração à legislação eleitoral ou partidária”, na compra ou aluguel de bens móveis e imóveis, em reformas nestas propriedades; no pagamento de impulsionamento de conteúdos na internet.
Pagamento de advogados: O relator retomou a parte do texto que permite o uso do fundo partidário para pagar advogados e contadores. O primeiro texto aprovado na Câmara era mais amplo e previa que os recursos poderiam ser usados também para casos envolvendo interesses “diretos e indiretos” do partido, assim como litígios acerca do exercício de mandato. Considerado controverso, este dispositivo foi barrado pelo Senado, mas o relator na Câmara o retomou com uma mudança na redação. Ele deixou claro que o fundo só poderá ser usado exclusivamente para processos envolvendo candidatos, eleitos ou não, mas relacionados ao processo eleitoral.
Fora do limite de gasto: Outro trecho retomado pelo relator muda a regra atual que prevê que as despesas dos candidatos e dos partidos que puderem ser individualizadas serão contabilizadas nos limites de gastos de cada campanha. Com apenas uma mudança de redação, o parágrafo reintroduzido diz que os gastos advocatícios e de contabilidade referentes a consultoria ou processos judiciais decorrente de “interesses de candidato ou partido” não estão sujeitos a “limites que possam impor dificuldade ao exercício da ampla defesa”.
Partidos com registro fora de Brasília: a proposta mudava a obrigação de que o registro dos partidos políticos pudesse ser feito no local da sede da legenda, e não mais no Registro Civil das Pessoas Jurídicas em Brasília. O projeto também abre espaço para que a sede do partido seja fora da capital federal.
Limite de uso do fundo partidário para multas eleitorais: atualmente, a lei dos partidos estabelece que, em casos de contas desaprovadas, o partido precisa devolver os recursos considerados irregulares. A lei permite ainda que esse pagamento seja feito com recursos do fundo partidário, mas não determina um limite no uso de verbas do fundo para esta destinação. O texto cria um limite: só poderiam ser usados até 50% do fundo partidário para o pagamento deste tipo de sanção.
Doações para partidos políticos: a lei atual permite que partidos políticos recebam doações de pessoas físicas e jurídicas. Hoje, é possível fazer as doações por cartão de crédito ou débito. Agora, os deputados querem permitir o uso de boleto bancário e débito em conta.
Pessoas politicamente expostas: o texto prevê que serviços bancários para os partidos políticos (para o recebimento de doações, por exemplo) “não se caracterizam e não acarretam restrições relativas às pessoas politicamente expostas”. Ou seja, os serviços para estes partidos não estão sujeitos a controles mais rígidos pela Receita Federal.
Propaganda partidária: o texto estabelece regras para a propaganda partidária gratuita, por rádio e TV. E prevê proibições: não serão permitidas inserções com a participação de pessoas filiadas a outros partidos, que não o que realiza o programa; proíbe o uso de imagens, efeitos ou outros recursos que “distorçam ou falseiem os fatos ou a sua comunicação”; não podem ser usadas matérias que possam ser comprovadas como falsas.
Pontos com os quais o relator concordou com a retirada feita pelo Senado:
Prestação anual: Trecho aprovado na primeira votação na Câmara permitia que todos os dados das eleições fossem consolidados na prestação anual dos partidos. Críticos desse ponto argumentavam que isso prejudicaria a transparência da prestação de contas uma vez que a prestação anual poderia acontecer após as eleições já decididas.
Modelos próprios de prestação de contas: o projeto aprovado inicialmente na Câmara mudava a lei de partidos políticos para abrir espaço para que as legendas apresentassem suas prestações de contas à Justiça Eleitoral em modelos próprios, usando qualquer sistema de escrituração contábil disponível no mercado. Atualmente, a Justiça Eleitoral disponibiliza o Sistema de Prestação de Contas Anual (SPCA), que é de uso obrigatório. Seu uso está previsto em uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral.
Multa por conduta dolosa: a proposta também estabelecia que a multa por desaprovação nas contas dos partidos seria aplicada “aos casos de irregularidade resultante de conduta dolosa”. Ou seja, seria preciso haver o dolo, a intenção de agir contra a lei.
Erros formais na prestação de contas corrigidos até o julgamento: a proposição também previa que erros formais, omissões e atrasos na divulgação de contas de campanha poderiam ser corrigidos até o julgamento da prestação de contas.
Durante a reunião dos governadores da Amazônia Legal com o presidente Bolsonaro (PSL), na manhã desta terça-feira (27), o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) criticou a postura do governo federal na crise das queimadas na Amazônia.
“Não precisamos rasgar a Constituição. Lá está definido que a Amazônia é um patrimônio nacional,.. Precisamos separar o joio do trigo. Não podemos dizer que as ONGs são inimigas do Brasil. Não é tocando fogo nas ONGs que vamos salvar a Amazônia”, disse Flávio Dino.
Na reunião o presidente Bolsonaro destacou o apoio e reconhecimento do presidente norte americano Donald Trump em relação a politicas adotadas pelo seu governo na área ambiental em especial na Amazônia. Ele também responsabilizou governos anteriores pelos problemas existentes na área ambiental brasileira.
Após o presidente Jair Bolsonaro dizer que trabalhou desde os “9, 10 anos”, internautas recuperaram uma entrevista com a família do então deputado federal, em março de 2015, na qual um dos irmãos de Bolsonaro nega que qualquer um deles tenha trabalhado quando criança.
A reportagem, da revista Crescer, ouviu a mãe de Bolsonaro, Olinda Bolsonaro, e um dos irmãos, Renato Bolsonaro, que, em determinado momento fala da relação dele e dos irmãos com o pai.
“Meu pai tinha o estilão dele, boêmio. Mas nunca deixou um filho trabalhar, porque achava que o filho tinha que estudar”, disse.
O relato de Renato vai de encontro com o de Bolsonaro na última quinta-feira (4/7). Em mais uma de suas transmissões ao vivo pelo Facebook, Bolsonaro sugeriu que era a favor do trabalho infantil. “Trabalho dignifica o homem, a mulher, não interessa a idade”, disse.
A entrevista voltou à tona pelo Twitter. Muitos internautas comentaram a entrevista.
O Palácio do Planalto ofereceu ontem, quarta-feira (22), um café da manhã para as bancadas dos deputados e senadores do Nordeste. O objetivo foi aproximar e melhorar a relação do presidente com os representantes dos nove estados do nordeste, antes da primeira agenda presidencial na região amanhã, sexta-feira (24).
O presidente Jair Bolsonaro falou da pauta que cumprirá na sua no Nordeste, onde em recente pesquisa o governo Bolsonaro foi avaliado por 40% da população, como ruim ou péssimo.
De acordo com o blog marrapá, dos 18 deputados da bancada maranhense apenas quatro compareceram ao chamado do Palácio do Planalto e do presidente Bolsonaro: Aluízio Mendes (Podemos), Edilázio Junior (PSD), Hildo Rocha (MDB) e Pastor Gildenemyr (PMN).
Mas, pela quantidade de parlamentares que faltaram ao encontro, o governo terá que ser mais convincente em relação às demandas de interesse do Nordeste.